Exame Logo

Alta nos juros "trava" mudanças no IOF

O início do ciclo de aumento da Selic pelo Banco Central desarmou uma possível redução de imposto sobre investidores estrangeiros em títulos públicos

O governo está preocupado com o fluxo cambial, isto é, a diferença entre a entrada e a saída de dólares na econom
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2013 às 11h23.

Brasília - O início do ciclo de aumento da taxa básica de juros ( Selic ) pelo Banco Central (BC) desarmou uma possível redução de imposto sobre investidores estrangeiros em títulos públicos.

A reportagem apurou que a equipe econômica chegou a preparar um corte na alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre a aplicação de estrangeiros em operações de renda fixa, como os papéis emitidos pelo governo.

A ideia, com essa medida, era tornar um pouco mais atrativa a entrada de dólares no País, sem, no entanto, retirar o IOF - que, na visão do governo, impede a valorização excessiva do real e, ao mesmo tempo, engorda os cofres públicos.

O governo está preocupado com o fluxo cambial, isto é, a diferença entre a entrada e a saída de dólares na economia. Neste ano, até o início de abril, a saída da moeda americana superou a entrada em US$ 2,1 bilhões. Ao longo deste mês, o sinal melhorou, com a entrada líquida de US$ 1,1 bilhão registrada até o dia 22.

Veja também

Brasília - O início do ciclo de aumento da taxa básica de juros ( Selic ) pelo Banco Central (BC) desarmou uma possível redução de imposto sobre investidores estrangeiros em títulos públicos.

A reportagem apurou que a equipe econômica chegou a preparar um corte na alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre a aplicação de estrangeiros em operações de renda fixa, como os papéis emitidos pelo governo.

A ideia, com essa medida, era tornar um pouco mais atrativa a entrada de dólares no País, sem, no entanto, retirar o IOF - que, na visão do governo, impede a valorização excessiva do real e, ao mesmo tempo, engorda os cofres públicos.

O governo está preocupado com o fluxo cambial, isto é, a diferença entre a entrada e a saída de dólares na economia. Neste ano, até o início de abril, a saída da moeda americana superou a entrada em US$ 2,1 bilhões. Ao longo deste mês, o sinal melhorou, com a entrada líquida de US$ 1,1 bilhão registrada até o dia 22.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasImpostosIndicadores econômicosIOFJurosLeãoSelic

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame