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Alimentos no varejo puxam queda do IPC em julho, diz FGV

Outros três grupos a terem queda foram Vestuário, Educação, leitura e recreação e Comunicação

Preços: ficaram mais baratos tomate (-21,66%) e batata-inglesa (-24,57%) (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 10h02.

Rio - Os preços de alimentos no varejo deram alívio ao bolso do consumidor em julho e foram a principal contribuição para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) do mês passado.

Outras três classes de despesa apresentaram taxas negativas, enquanto apenas Habitação ganhou força no período, diante dos reajustes na tarifa de eletricidade residencial.

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O IPC subiu 0,10% em julho, ante 0,33% no mês anterior. Na Alimentação, houve queda de 0,25%, contra alta de 0,08% na mesma base de comparação. A principal influência partiu de hortaliças e legumes (-8,82% para -12,95%).

De acordo com a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), ficaram mais baratos tomate (-21,66%) e batata-inglesa (-24,57%). Os preços foram apurados no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

Os outros três grupos a terem queda foram Vestuário (0,75% para -0,09%), Educação, leitura e recreação (0,36% para -0,07%) e Comunicação (0,24% para -0,30%).

As principais contribuições vieram de roupas (0,78% para -0,41%), passagem aérea (-2,42% para -17,58%) e tarifa de telefone móvel (0,56% para -0,05%), nesta ordem.

Mesmo não apresentando recuo, ainda desaceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,30%), Transportes (0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,56% para 0,22%).

Nestas classes de despesa, influenciaram artigos de higiene e cuidado pessoal (1,26% para -0,10%), serviço de reparo em automóvel (1,08% para 0,16%) e jogo lotérico (2,90% para 0,00%), respectivamente.

A desaceleração foi generalizada, e o índice de difusão (que mede a proporção de itens com taxa positiva) diminuiu de 66,27% em junho para 62,13% em julho, segundo a FGV.

Apesar disso, o grupo Habitação acelerou de 0,52% para 0,56%, diante de um aumento nas tarifas de eletricidade residencial. O item subiu 2,10% em julho, após queda de 0,40% em junho.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, aumento de 0,75%, acima do resultado do mês anterior, de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,34%, contra 0,30% em junho.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra acelerou de 0,99% para 1,11% na passagem do mês.

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