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Alemanha quer pacto fiscal aprovado até meados do ano

"Na visão do governo, o pacto fiscal e o ESM serão decididos antes do recesso de verão", afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert

Partidos dizem que o plano do governo alemão de conseguir o pacto e o fundo de resgate em junho é exageramente ambicioso (Mychele Daniau/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 10h19.

Berlim - O governo alemão rejeitou nesta quarta-feira sugestões de partidos da oposição para atrasar a votação parlamentar sobre o novo pacto de disciplina fiscal da zona do euro, dizendo que o pacto deverá ser aprovado em conjunto com o novo mecanismo de resgate do bloco antes do recesso de verão (do hemisfério norte).

"Na visão do governo, o pacto fiscal e o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) serão decididos antes do recesso de verão", afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert em uma entrevista coletiva de rotina.

O partido Social Democrata, de centro-esqueda, e os Verdes, cujo apoio à chanceler Angela Merkel é necessário para conseguir a maioria de dois terços do Parlamento exigida para aprovar o pacto fiscal, dizem que o plano do governo de conseguir o pacto e o fundo de resgate em junho é exageramente ambicioso.

Eles querem mais medidas orientadas ao crescimento para complementar as políticas de aperto dos cintos na zona da moeda única e sugeriram que a votação sobre o pacto seja adiada para depois do verão, possivelmente coincidindo com uma votação separada na França.

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Berlim - O governo alemão rejeitou nesta quarta-feira sugestões de partidos da oposição para atrasar a votação parlamentar sobre o novo pacto de disciplina fiscal da zona do euro, dizendo que o pacto deverá ser aprovado em conjunto com o novo mecanismo de resgate do bloco antes do recesso de verão (do hemisfério norte).

"Na visão do governo, o pacto fiscal e o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) serão decididos antes do recesso de verão", afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert em uma entrevista coletiva de rotina.

O partido Social Democrata, de centro-esqueda, e os Verdes, cujo apoio à chanceler Angela Merkel é necessário para conseguir a maioria de dois terços do Parlamento exigida para aprovar o pacto fiscal, dizem que o plano do governo de conseguir o pacto e o fundo de resgate em junho é exageramente ambicioso.

Eles querem mais medidas orientadas ao crescimento para complementar as políticas de aperto dos cintos na zona da moeda única e sugeriram que a votação sobre o pacto seja adiada para depois do verão, possivelmente coincidindo com uma votação separada na França.

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