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Alemanha estuda facilitar condições para compra de bônus

Ministério das Finanças pensa em flexibilizar condições para compras de bônus pelo BCE para evitar comprometer a independência do banco central

Sede do BCE: Alemanha analisa se BCE poderia comprar dívida soberana apenas de países que se comprometeram com as reformas para a Comissão Europeia, mas não solicitaram formalmente um programa de resgate  (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2012 às 12h10.

Nova York - O Ministério das Finanças da Alemanha está estudando flexibilizar as condições para as planejadas compras de bônus pelo Banco Central Europeu (BCE) e, assim, evitar comprometer a independência do banco central, informou neste domingo a revista semanal Der Spiegel.

Segundo a revista, o Ministério das Finanças está analisando se o BCE poderia comprar dívida soberana de países que somente declararam seu compromisso próprio com as reformas para a Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia (UE), mas não solicitaram formalmente um programa de resgate que precisaria ser aprovado pelos ministros de Finanças da zona do euro.

A vantagem seria que a decisão do BCE de comprar bônus soberanos não dependeria das decisões dos ministros de Finanças do bloco, de acordo com a revista. A desvantagem seria que o compromisso próprio não é tão vinculante quanto o programa de resgate, alega a Der Spiegel. Para países como Itália e Espanha, essa poderia ser uma consideração, segundo a revista. Uma porta-voz do Ministério das Finanças se negou a comentar a reportagem. As informações são da Dow Jones.

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Segundo a revista, o Ministério das Finanças está analisando se o BCE poderia comprar dívida soberana de países que somente declararam seu compromisso próprio com as reformas para a Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia (UE), mas não solicitaram formalmente um programa de resgate que precisaria ser aprovado pelos ministros de Finanças da zona do euro.

A vantagem seria que a decisão do BCE de comprar bônus soberanos não dependeria das decisões dos ministros de Finanças do bloco, de acordo com a revista. A desvantagem seria que o compromisso próprio não é tão vinculante quanto o programa de resgate, alega a Der Spiegel. Para países como Itália e Espanha, essa poderia ser uma consideração, segundo a revista. Uma porta-voz do Ministério das Finanças se negou a comentar a reportagem. As informações são da Dow Jones.

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