Alemanha descarta crise no sistema bancário italiano
O governo italiano está tentado encontrar uma solução para ajudar seus bancos sem que sua intervenção seja considerada por Bruxelas uma ajuda pública
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 13h37.
A chanceler alemã, Angela Merkel , descartou nesta quarta-feira uma "crise" no sistema bancário italiano , apesar dos temores de que os créditos duvidosos provoquem um novo terremoto financeiro na zona do euro.
"Há discussões intensas entre o governo italiano e a Comissão Europeia, e estou convencida de que as coisas se resolverão bem", disse Merkel em uma de coletiva de imprensa em Berlim.
"Em geral não vejo uma crise se desenvolvendo", garantiu.
O governo italiano está tentado encontrar uma solução para ajudar seus bancos sem que sua intervenção seja considerada por Bruxelas uma ajuda pública.
Ao mesmo tempo, quer evitar que os depositantes e os pequenos acionistas tenham que pagar um possível resgate.
O sistema bancário italiano, formado por mais de 700 entidades, tem problemas de capitalização e se calcula que tenha aproximadamente 360 bilhões de euros de créditos considerados "duvidosos".
As ações dos bancos italianos caíram 55% ao longo do ano.
A chanceler alemã, Angela Merkel , descartou nesta quarta-feira uma "crise" no sistema bancário italiano , apesar dos temores de que os créditos duvidosos provoquem um novo terremoto financeiro na zona do euro.
"Há discussões intensas entre o governo italiano e a Comissão Europeia, e estou convencida de que as coisas se resolverão bem", disse Merkel em uma de coletiva de imprensa em Berlim.
"Em geral não vejo uma crise se desenvolvendo", garantiu.
O governo italiano está tentado encontrar uma solução para ajudar seus bancos sem que sua intervenção seja considerada por Bruxelas uma ajuda pública.
Ao mesmo tempo, quer evitar que os depositantes e os pequenos acionistas tenham que pagar um possível resgate.
O sistema bancário italiano, formado por mais de 700 entidades, tem problemas de capitalização e se calcula que tenha aproximadamente 360 bilhões de euros de créditos considerados "duvidosos".
As ações dos bancos italianos caíram 55% ao longo do ano.