Economia

Agência dos EUA dobra investimento estrangeiro em energia solar

Em seu primeiro ano, governo Trump manteve política de investimento sustentável de Obama apesar de minimizar a ameaça do aquecimento global

EUA: instituição financeira internacional do governo emprestou mais de 630 milhões de dólares a projetos estrangeiros de energia em 2017 (Getty Images/Getty Images)

EUA: instituição financeira internacional do governo emprestou mais de 630 milhões de dólares a projetos estrangeiros de energia em 2017 (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 13h42.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2018 às 13h43.

Los Angeles - O governo dos Estados Unidos dobrou seu apoio financeiro a projetos de energia solar no exterior no ano passado, sob a política de investimento sustentável redigida nos últimos dias do governo do ex-presidente Barack Obama, de acordo com uma análise da Reuters sobre documentos governamentais.

O crescente apoio dos EUA a projetos de energia solar no exterior ocorre apesar de uma investigação federal em curso sobre empréstimos externos ao setor.

Além disso, isso também aprofunda a confusão sobre a posição do presidente Donald Trump quanto ao apoio do governo às energias renováveis, pois seu governo minimiza a ameaça do aquecimento global e promove agressivamente o desenvolvimento de combustíveis fósseis.

A Overseas Private Investment Corporation (Opic), instituição financeira internacional do governo, emprestou mais de 630 milhões de dólares a projetos estrangeiros de energia em 2017, dos quais 90 por cento eram de energia solar, eólica ou outros empreendimentos de baixa emissão de carbono, segundo documentos.

Isso se compara a 797 milhões de dólares no financiamento total de energia da Opic em 2016, dos quais 61 por cento foram destinados à energia limpa.

Os empréstimos da agência a projetos solares duplicaram para mais de 250 milhões de dólares em 2017, sustentando empreendimentos na Índia, África e América Latina, de acordo com os registros.

A porta-voz da Casa Branca, Kelly Love, não respondeu aos pedidos de comentários.

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