Washington - grandes reformas do Estado de bem-estar (programas de aposentadorias, saúde, ajudas sociais) e do código fiscal foram indefinidamente adiados (AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 15h37.
Washigton - Democratas e republicanos fizeram avanços nesta terça-feira no Senado para conseguir um acordo sobre o orçamento, abrindo caminho para a aprovação de um projeto que fixa limites de gastos para os dois próximos anos e reduz as perspectivas de fechamento dos serviços públicos em 2014.
O projeto, que superou um requisito de procedimento no Senado por 67 votos contra 33, já foi aprovado pela Câmara de Representantes.
A lei deve ser aprovada esta semana antes do recesso legislativo e depois de o presidente Barack Obama a promulgar.
Após dois anos de históricas reduções, os gastos federais voltariam a aumentar em 2014, graças a anulação de 30% dos cortes automáticos que inicialmente reduziriam o orçamento nos próximos dois anos.
Os gastos militares, que sofreriam uma clara redução, aumentarão levemente, para satisfação do Pentágono e do setor de defesa.
A anulação parcial das medidas de austeridade provocou a cólera de alguns legisladores conservadores.
Contudo, ambos os partidos reconheceram que o acordo orçamentário continua sendo um compromisso.
As grandes reformas do Estado de bem-estar (programas de aposentadorias, saúde, ajudas sociais) e do código fiscal foram indefinidamente adiados.
A extensão da duração dos subsídios para os desempregados de longa data, aprovada durante a recessão, expirará no final do ano, já que os democratas não conseguiram prolongar o programa no próximo ano.
Cerca de 1,3 milhão de desempregados perderão esses subsídios no final de dezembro e 4,9 milhões serão afetados em 2014.