Acordo automotivo com México prevê adoção de livre comércio
A adoção é prevista para 2019
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 14h27.
Rio - O novo acordo automotivo entre Brasil e México prevê a adoção automática do livre comércio de veículos entre os dois países a partir de 2019.
A previsão não traz ressalvas, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. "Não saiu do radar. Continua no horizonte do acordo (o livre comércio)", disse.
"Esperamos nos próximos quatro anos criar condições para haver uma relação mais equilibrada e que estimule o Brasil a ter uma posição de maior exposição", disse Monteiro após a assinatura do acordo, no Rio de Janeiro.
Entre os desequilíbrios, Monteiro mencionou questões tributárias e a característica de integração da produção mexicana com os Estados Unidos, país vizinho ao México e que tem prioridade na nova política de comércio exterior brasileira.
A renovação do acordo trouxe uma outra novidade, que é a divisão da cota entre o lado exportador e o importador.
Pelo documento, 70% do valor da cota poderão ser distribuídos às empresas pelo México e 30% seriam definidos pelas importadoras brasileiras.
Para o ministro Monteiro, esse elemento novo também é importante para dar equilíbrio ao mercado e ajuste das compras aos interesses do mercado doméstico.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, explico que a indústria automobilística deverá utilizar um critério que mistura participação de mercado das montadoras e um outro critério linear, englobando todas as empresas associadas à Anfavea.
Moan comentou a mudança da associação, que até pouco tempo defendia a adoção do livre comércio. "Infelizmente perdemos competitividade e precisamos desse período para recuperá-la. Diante desse aspecto, apoiamos o governo brasileiro fortemente na prorrogação desse acordo, mesmo que no critério de cotas", disse Moan.
Rio - O novo acordo automotivo entre Brasil e México prevê a adoção automática do livre comércio de veículos entre os dois países a partir de 2019.
A previsão não traz ressalvas, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. "Não saiu do radar. Continua no horizonte do acordo (o livre comércio)", disse.
"Esperamos nos próximos quatro anos criar condições para haver uma relação mais equilibrada e que estimule o Brasil a ter uma posição de maior exposição", disse Monteiro após a assinatura do acordo, no Rio de Janeiro.
Entre os desequilíbrios, Monteiro mencionou questões tributárias e a característica de integração da produção mexicana com os Estados Unidos, país vizinho ao México e que tem prioridade na nova política de comércio exterior brasileira.
A renovação do acordo trouxe uma outra novidade, que é a divisão da cota entre o lado exportador e o importador.
Pelo documento, 70% do valor da cota poderão ser distribuídos às empresas pelo México e 30% seriam definidos pelas importadoras brasileiras.
Para o ministro Monteiro, esse elemento novo também é importante para dar equilíbrio ao mercado e ajuste das compras aos interesses do mercado doméstico.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, explico que a indústria automobilística deverá utilizar um critério que mistura participação de mercado das montadoras e um outro critério linear, englobando todas as empresas associadas à Anfavea.
Moan comentou a mudança da associação, que até pouco tempo defendia a adoção do livre comércio. "Infelizmente perdemos competitividade e precisamos desse período para recuperá-la. Diante desse aspecto, apoiamos o governo brasileiro fortemente na prorrogação desse acordo, mesmo que no critério de cotas", disse Moan.