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Shinzo Abe se concentrará em estratégia de crescimento

A economia japonesa tem apresentado um crescimento sólido neste ano, graças às duas "flechas" do plano macroeconômico do premiê

Shinzo Abe: primeiro-ministro japonês anunciou em junho pacote de medidas para estimular crescimento, mas maioria delas foi colocada em espera (©afp.com / Peter Muhly)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 15h53.

Com a controversa decisão de elevar o imposto sobre vendas já tomada, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , poderá se concentrar em sua estratégia para o crescimento econômico - a "terceira flecha" da chamada Abenomics - durante a sessão parlamentar que começa na próxima semana.

A economia japonesa tem apresentado um crescimento sólido neste ano, graças às duas "flechas" do plano macroeconômico do premiê: relaxamento monetário agressivo e gastos do governo. No entanto, tanto Abe quanto alguns economistas, afirmam que medidas destinadas ao crescimento são vitais para manter o ritmo e tirar o país dos 15 anos de deflação de uma vez por todas.

Abe anunciou em junho um pacote de medidas para estimular o crescimento, mas a maioria delas foi colocada em espera, já que precisa de legislação.

Em seguida à eleição realizada em julho para a Câmara Alta do Parlamento, que resultou no controle da coalizão de Abe sobre as duas câmaras, o governo transformou a aprovação de projetos de lei relacionados ao pacote de crescimento em sua maior prioridade.

"Nós gostaríamos de aprontar nossa estratégia de crescimento para implementação durante esta sessão do Parlamento", afirmou o secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga. As medidas que provavelmente serão debatidas na sessão parlamentar que começa na terça-feira e vai até o início de dezembro são aquelas que reforçam a competitividade das companhias japonesas e criam zonas especiais de comércio.

O Japão teve expansão de 3,8% no segundo trimestre deste ano, a maior entre os países industrializados, e, na tentativa de contrabalançar o impacto do planejado aumento no imposto sobre vendas de 5% para 8%, a partir de abril do próximo ano, Abe pediu que o governo compilasse um pacote de estímulo de 5 trilhões de ienes. De todo modo, segundo economistas, sem mais medidas de reforma estrutural um crescimento sustentado é improvável.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Com a controversa decisão de elevar o imposto sobre vendas já tomada, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , poderá se concentrar em sua estratégia para o crescimento econômico - a "terceira flecha" da chamada Abenomics - durante a sessão parlamentar que começa na próxima semana.

A economia japonesa tem apresentado um crescimento sólido neste ano, graças às duas "flechas" do plano macroeconômico do premiê: relaxamento monetário agressivo e gastos do governo. No entanto, tanto Abe quanto alguns economistas, afirmam que medidas destinadas ao crescimento são vitais para manter o ritmo e tirar o país dos 15 anos de deflação de uma vez por todas.

Abe anunciou em junho um pacote de medidas para estimular o crescimento, mas a maioria delas foi colocada em espera, já que precisa de legislação.

Em seguida à eleição realizada em julho para a Câmara Alta do Parlamento, que resultou no controle da coalizão de Abe sobre as duas câmaras, o governo transformou a aprovação de projetos de lei relacionados ao pacote de crescimento em sua maior prioridade.

"Nós gostaríamos de aprontar nossa estratégia de crescimento para implementação durante esta sessão do Parlamento", afirmou o secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga. As medidas que provavelmente serão debatidas na sessão parlamentar que começa na terça-feira e vai até o início de dezembro são aquelas que reforçam a competitividade das companhias japonesas e criam zonas especiais de comércio.

O Japão teve expansão de 3,8% no segundo trimestre deste ano, a maior entre os países industrializados, e, na tentativa de contrabalançar o impacto do planejado aumento no imposto sobre vendas de 5% para 8%, a partir de abril do próximo ano, Abe pediu que o governo compilasse um pacote de estímulo de 5 trilhões de ienes. De todo modo, segundo economistas, sem mais medidas de reforma estrutural um crescimento sustentado é improvável.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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