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A maquiagem usada por cada empresa

Os estratagemas mais usados pelas empresas para inflar lucros e parecer mais atraentes aos investidores

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

Quem fez: Bristol-Meyers Squibb

O truque: Empurroterapia


Como: Durante os anos de 2000 e 2001, a empresa farmacêutica empurrou seus produtos para os distribuidores, com uma campanha agressiva de descontos e incentivos que podem ter inflado a receita em até 1 bilhão de dólares. O resultado? Os clientes ficaram com estoques superdimensionados o laboratório já anunciou que neste ano deve faturar apenas metade do total de 2001. A posição do Bristol-Meyers Squibb é de que não houve irregularidade contábil. A SEC ainda

investiga o assunto.

Quem fez: ImClone Systems

O truque: Não conte para ninguém, mas...


Como: As ações da ImClone andavam em alta a empresa tinha em mãos um remédio revolucionário contra o câncer, o Erbitux, e para comercializá-lo faltava apenas a

autorização da Food and Drug Administration, o órgão regulador dos medicamentos nos Estados Unidos. Só que a autorização não saiu e um dia antes do anúncio oficial,

familiares do executivo-chefe da ImClone e alguns de seus amigos próximos, entre eles a apresentadora de TV Martha Stewart, venderam papéis da empresa.

Quem fez: Merck

O truque: Tirar de um bolso e colocar em outro


Como: A empresa inflou as receitas e os custos na mesma proporção. O resultado líquido não foi afetado, mas as vendas sim, o que induz o investidor a acreditar no crescimento da companhia. A manobra contábil fez o faturamento crescer 12,6 bilhões de dólares indevidamente.

Quem fez: Xerox

O truque: Contar com os ovos na galinha


Como: Receitas de grandes contratos são lançadas de uma só vez, quando na realidade deveriam ser contabilizadas gradualmente, conforme a entrada dos pagamentos. Em muitos casos, o valor total nem sequer chega a entrar no caixa da empresa muitos contratos têm progressão condicionada a metas e são rompidos antes do final.

Quem fez: WorldCom

O truque: Trocando as bolas


Como: É uma maneira extremamente simples de manipular resultados. O que a WorldCom fez foi colocar no balanço 3,8 bilhões de dólares como investimentos quando, na verdade, eram despesas. Trata-se de duas figuras contábeis muito diferentes. A compra de bens duráveis, que trarão retorno direto, pode ser amortizada no balanço em um período longo. Os gastos do dia-a-dia, por outro lado, devem ser reconhecidos imediatamente. Especialistas dizem que os auditores da Andersen (os mesmos da Enron) deveriam ter descoberto a falcatrua.

Quem fez: Enron

O truque: Esconde-esconde


Como: Com participações em pequenas empresas que não constavam do balanço, a Enron escondeu bilhões em dívidas. No último balanço publicado, a empresa superestimou os lucros em quase 600 milhões de dólares e fez desaparecer dívidas de quase 650 milhões de dólares. A mágica contábil não parou por aí. Além de esconder os passivos, a Enron também vendeu bens a essas empresas por preços supervalorizados, a fim de criar falsas receitas.

Quem fez: Tyco

O truque: O paraíso é aqui


Como: Tudo começou com o indiciamento do ex-executivo-chefe Dennis Kozlowski por sonegação de mais de 1 milhão de dólares em impostos sobre a compra de obras de arte no valor de 13 milhões de dólares. Imediatamente depois, a receita federal americana passou a investigar se o conglomerado Tyco, que produz de equipamentos médicos a alarmes de incêndio, estava fazendo o mesmo. Durante os últimos cinco anos, a holding mudou várias de suas pequenas subsidiárias para paraísos fiscais no Caribe, como Bermudas, Barbados e Ilhas Cayman.

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O truque: Empurroterapia


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investiga o assunto.

Quem fez: ImClone Systems

O truque: Não conte para ninguém, mas...


Como: As ações da ImClone andavam em alta a empresa tinha em mãos um remédio revolucionário contra o câncer, o Erbitux, e para comercializá-lo faltava apenas a

autorização da Food and Drug Administration, o órgão regulador dos medicamentos nos Estados Unidos. Só que a autorização não saiu e um dia antes do anúncio oficial,

familiares do executivo-chefe da ImClone e alguns de seus amigos próximos, entre eles a apresentadora de TV Martha Stewart, venderam papéis da empresa.

Quem fez: Merck

O truque: Tirar de um bolso e colocar em outro


Como: A empresa inflou as receitas e os custos na mesma proporção. O resultado líquido não foi afetado, mas as vendas sim, o que induz o investidor a acreditar no crescimento da companhia. A manobra contábil fez o faturamento crescer 12,6 bilhões de dólares indevidamente.

Quem fez: Xerox

O truque: Contar com os ovos na galinha


Como: Receitas de grandes contratos são lançadas de uma só vez, quando na realidade deveriam ser contabilizadas gradualmente, conforme a entrada dos pagamentos. Em muitos casos, o valor total nem sequer chega a entrar no caixa da empresa muitos contratos têm progressão condicionada a metas e são rompidos antes do final.

Quem fez: WorldCom

O truque: Trocando as bolas


Como: É uma maneira extremamente simples de manipular resultados. O que a WorldCom fez foi colocar no balanço 3,8 bilhões de dólares como investimentos quando, na verdade, eram despesas. Trata-se de duas figuras contábeis muito diferentes. A compra de bens duráveis, que trarão retorno direto, pode ser amortizada no balanço em um período longo. Os gastos do dia-a-dia, por outro lado, devem ser reconhecidos imediatamente. Especialistas dizem que os auditores da Andersen (os mesmos da Enron) deveriam ter descoberto a falcatrua.

Quem fez: Enron

O truque: Esconde-esconde


Como: Com participações em pequenas empresas que não constavam do balanço, a Enron escondeu bilhões em dívidas. No último balanço publicado, a empresa superestimou os lucros em quase 600 milhões de dólares e fez desaparecer dívidas de quase 650 milhões de dólares. A mágica contábil não parou por aí. Além de esconder os passivos, a Enron também vendeu bens a essas empresas por preços supervalorizados, a fim de criar falsas receitas.

Quem fez: Tyco

O truque: O paraíso é aqui


Como: Tudo começou com o indiciamento do ex-executivo-chefe Dennis Kozlowski por sonegação de mais de 1 milhão de dólares em impostos sobre a compra de obras de arte no valor de 13 milhões de dólares. Imediatamente depois, a receita federal americana passou a investigar se o conglomerado Tyco, que produz de equipamentos médicos a alarmes de incêndio, estava fazendo o mesmo. Durante os últimos cinco anos, a holding mudou várias de suas pequenas subsidiárias para paraísos fiscais no Caribe, como Bermudas, Barbados e Ilhas Cayman.

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