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79% dos empresários demitiram em 2015, mostra pesquisa CNT

Na sondagem, 54% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014

Sondagem CNT: 54% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014 (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 13h54.

São Paulo - Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) com representantes do setor apontou que 79,1% dos entrevistados realizaram demissões de trabalhadores neste ano.

De acordo com o estudo, o fraco desempenho econômico e a retração da demanda dos setores produtivos têm levado os transportadores a reduzir seus quadros de funcionários.

O levantamento "Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador", realizado anualmente pela CNT desde 2012, entrevistou 713 empresas de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), de cargas e de passageiros.

Segundo a confederação, o estudo revela um quadro de pessimismo e falta de perspectiva de melhoria a curto prazo sobre a economia do país.

"O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. No ano passado, os transportadores já não se mostravam otimistas mas, agora, a situação está ainda mais grave", afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade, no levantamento.

Na sondagem, 54% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014.

Ainda de acordo com o estudo, 86% dos transportadores entrevistados não confiam na gestão econômica do governo federal e 49% acreditam que o país só voltará a crescer em 2017. Outros 19,6% esperam crescimento somente em 2018.

Cargas

Apenas em relação aos representantes do setor rodoviário de cargas, 57,2% dos entrevistados perceberam aumento do número de casos de roubo de cargas nas áreas em que atuam.

Em contrapartida, no modal ferroviário de cargas, 60% das empresas esperam aumento do volume movimentado em 2015 e 2016 e 66,77% das companhias de transporte aéreo estimam elevar o número de passageiros no próximo ano.

Ao falar sobre crise na economia, infraestrutura e atividade transportadora, os entrevistados também indicaram os principais entraves ao crescimento do setor. Para 67,7%, a elevada carga tributária é um dos principais problemas do setor de transporte.

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De acordo com o estudo, o fraco desempenho econômico e a retração da demanda dos setores produtivos têm levado os transportadores a reduzir seus quadros de funcionários.

O levantamento "Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador", realizado anualmente pela CNT desde 2012, entrevistou 713 empresas de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), de cargas e de passageiros.

Segundo a confederação, o estudo revela um quadro de pessimismo e falta de perspectiva de melhoria a curto prazo sobre a economia do país.

"O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. No ano passado, os transportadores já não se mostravam otimistas mas, agora, a situação está ainda mais grave", afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade, no levantamento.

Na sondagem, 54% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014.

Ainda de acordo com o estudo, 86% dos transportadores entrevistados não confiam na gestão econômica do governo federal e 49% acreditam que o país só voltará a crescer em 2017. Outros 19,6% esperam crescimento somente em 2018.

Cargas

Apenas em relação aos representantes do setor rodoviário de cargas, 57,2% dos entrevistados perceberam aumento do número de casos de roubo de cargas nas áreas em que atuam.

Em contrapartida, no modal ferroviário de cargas, 60% das empresas esperam aumento do volume movimentado em 2015 e 2016 e 66,77% das companhias de transporte aéreo estimam elevar o número de passageiros no próximo ano.

Ao falar sobre crise na economia, infraestrutura e atividade transportadora, os entrevistados também indicaram os principais entraves ao crescimento do setor. Para 67,7%, a elevada carga tributária é um dos principais problemas do setor de transporte.

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