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Visa fecha parceria com fintech para estimular adoção de criptomoedas

Gigante de pagamentos abraça de vez o mercado cripto e busca aumentar o uso de stablecoins para envio de remessas internacionais em países emergentes

Visa fecha parceria com fintech para acelerar adoção de criptomoedas (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Visa fecha parceria com fintech para acelerar adoção de criptomoedas (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 6 de maio de 2021 às 17h32.

A gigante de pagamentos Visa anunciou uma parceria com a fintech de serviços financeiros digitais Tala, que trabalha em mercados emergentes como o Brasil, para acelerar a adoção de criptomoedas nessas regiões.

O objetivo da empresa é facilitar o acesso das populações ao mercado de criptoativos, em especial à stablecoin lastreada em dólar USD Coin (USDC), que é acessível às blockchains Ethereum, Algorand, Solana e Stellar. A Circle, empresa de pagamentos que faz parte do consórcio da USDC, e a Stellar Foundation, do token XLM, também participam da empreitada.

A Circle e a Stellar vão ofececer carteiras digitais para a custódia e transferência de USDC em mercados emergentes, enquanto a Visa vai atuar como parceira da Tala para a emissão de cartões de pagamento atrelados à essas carteiras.

"Estamos realmente interessados em ver como eles poderiam ter o potencial de ajudar os consumidores em mercados onde não há grande acesso a serviços financeiros", disse Cuy Sheffield, diretor de criptoativos da Visa, à Forbes.

A Tala é uma startup que atua com microcrédito digital criada em Santa Monica, nos Estados Unidos, que já concedeu mais de 2 bilhões de dólares em crédito para 6 milhões de clientes em países como México, Filipinas, Quênia e Índia. Recentemente, a empresa levantou 200 milhões de dólares em investimentos do Paypal Ventures, RPS Ventures e GGV Capital, entre outros grandes fundos.

A startup e a Visa querem reduzir os custos de remessas internacionais com o uso de criptoativos, aproveitando a popularização do criptomercado em países de economias menos robustas, que muitas vezes buscam driblar as taxas financeiras e de câmbio para o envio de remessas do exterior.

por Cointelegraph Brasil
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