O papel da liderança na promoção de business agility nos negócios
Em sua coluna desta semana, Viviane Martins, CEO da Falconi, discute como os líderes são essenciais para a eficiência de modelos ágeis
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2022 às 13h23.
Nos negócios, a metodologia ágil é importante exatamente para que as companhias possam se adaptar às mudanças do mundo e no comportamento dos consumidores - cada vez mais velozes, tecnológicas e complexas. As corporações devem acompanhar de perto o que há de novo e precisam conseguir mudar na mesma velocidade ou até mais rápido que o seu mercado.
Mas grande parte das empresas tradicionais foram organizadas com estruturas e processos que buscam evitar riscos, ou seja, manter o que funciona bem.Só que em um mundo em transformaçao, isso pode ser perigoso. A empresa precisa ser flexível para não perder o que faz bem, e ainda conseguir se transformar diante das novidades que estão chegando. É inovar para sobreviver, manter-se relevante e seguir gerando valor para o seu cliente.
Para aplicar o business agility no negócio, acredito que talvez essas dicas possam ajudar no processo:
- Change by doing: começar fazendo, com pequenos passos. Um erro comum é elaborar um plano robusto e completo para se tornar ágil – só que isso é o contrário de ágil. Tem de começar pequeno e abrir o caminho à medida que se avança por ele.
- Movimentos integrados: dois movimentos são importantes em uma jornada de transformação ágil: o de cima para baixo, guiado pela liderança que reverbera nos times; e o de baixo para cima, aplicando a agilidade dentro de poucos times para depois “contagiar” os demais.
Um exemplo do movimento de cima para baixo é quando a liderança altera os ciclos de planejamento e orçamento, para ciclos menores e mais flexíveis, abrindo espaço para agilidade. E um exemplo do movimento de baixo para cima, é um time conduzir experimentos próximo ao cliente, testando a inovação na prática. Gosto de pensar nos dois movimentos ao mesmo tempo, para que a agilidade possa permear a organização como um todo.
- Olhar do líder: A liderança tem papel essencial nesse tipo de transformação, ao se posicionar de forma aberta, ressignificar verdades já estabelecidas e aprender novas formas de trabalhar.
Creio em um ambiente de business agility no qual a liderança precisa criar um espaço de experimentação e aprendizado, encorajando os times a se enxergarem como protagonistas da transformação. Porém, isso não basta!É necessário também comunicar. No debate sobre transformação digital e inovação, a falta de visão tende a deixar colaboradores inseguros, porque eles não têm o entendimento maior do movimento que a empresa está passando e para onde ela quer ir.
Uma companhia em mudança precisa comunicar sua ambição digital, suas hipóteses e visão de futuro, de forma que seu time se sinta parte desse movimento. E para inovar sempre, termino esta reflexão recomendando três pontos para os gestores reforçarem junto a suas equipes:
- Aval: liberdade para as pessoas explorarem ideias no trabalho, deixando claro que inovação é o foco e não uma distração. Então, é preciso ter uma agenda fixa para ela não ser tomada de entregas do dia a dia, mas, sim, para pensar sobre algo novo. Um respiro que normaliza o tempo de inovação.
- Coletivo: uma empresa consegue chegar a melhores soluções com habilidades do seu time combinadas, a partir de um espaço para explorar problemas, gerar ideias, troca e colaboração entre as pessoas.
- Sem medo de errar: encorajar a curiosidade e a experimentação, substituindo o comportamento automático por novos padrões; ajudando a inovação a se tornar parte do trabalho de todos.
Nos negócios, a metodologia ágil é importante exatamente para que as companhias possam se adaptar às mudanças do mundo e no comportamento dos consumidores - cada vez mais velozes, tecnológicas e complexas. As corporações devem acompanhar de perto o que há de novo e precisam conseguir mudar na mesma velocidade ou até mais rápido que o seu mercado.
Mas grande parte das empresas tradicionais foram organizadas com estruturas e processos que buscam evitar riscos, ou seja, manter o que funciona bem.Só que em um mundo em transformaçao, isso pode ser perigoso. A empresa precisa ser flexível para não perder o que faz bem, e ainda conseguir se transformar diante das novidades que estão chegando. É inovar para sobreviver, manter-se relevante e seguir gerando valor para o seu cliente.
Para aplicar o business agility no negócio, acredito que talvez essas dicas possam ajudar no processo:
- Change by doing: começar fazendo, com pequenos passos. Um erro comum é elaborar um plano robusto e completo para se tornar ágil – só que isso é o contrário de ágil. Tem de começar pequeno e abrir o caminho à medida que se avança por ele.
- Movimentos integrados: dois movimentos são importantes em uma jornada de transformação ágil: o de cima para baixo, guiado pela liderança que reverbera nos times; e o de baixo para cima, aplicando a agilidade dentro de poucos times para depois “contagiar” os demais.
Um exemplo do movimento de cima para baixo é quando a liderança altera os ciclos de planejamento e orçamento, para ciclos menores e mais flexíveis, abrindo espaço para agilidade. E um exemplo do movimento de baixo para cima, é um time conduzir experimentos próximo ao cliente, testando a inovação na prática. Gosto de pensar nos dois movimentos ao mesmo tempo, para que a agilidade possa permear a organização como um todo.
- Olhar do líder: A liderança tem papel essencial nesse tipo de transformação, ao se posicionar de forma aberta, ressignificar verdades já estabelecidas e aprender novas formas de trabalhar.
Creio em um ambiente de business agility no qual a liderança precisa criar um espaço de experimentação e aprendizado, encorajando os times a se enxergarem como protagonistas da transformação. Porém, isso não basta!É necessário também comunicar. No debate sobre transformação digital e inovação, a falta de visão tende a deixar colaboradores inseguros, porque eles não têm o entendimento maior do movimento que a empresa está passando e para onde ela quer ir.
Uma companhia em mudança precisa comunicar sua ambição digital, suas hipóteses e visão de futuro, de forma que seu time se sinta parte desse movimento. E para inovar sempre, termino esta reflexão recomendando três pontos para os gestores reforçarem junto a suas equipes:
- Aval: liberdade para as pessoas explorarem ideias no trabalho, deixando claro que inovação é o foco e não uma distração. Então, é preciso ter uma agenda fixa para ela não ser tomada de entregas do dia a dia, mas, sim, para pensar sobre algo novo. Um respiro que normaliza o tempo de inovação.
- Coletivo: uma empresa consegue chegar a melhores soluções com habilidades do seu time combinadas, a partir de um espaço para explorar problemas, gerar ideias, troca e colaboração entre as pessoas.
- Sem medo de errar: encorajar a curiosidade e a experimentação, substituindo o comportamento automático por novos padrões; ajudando a inovação a se tornar parte do trabalho de todos.