Você está preparado para a retomada do mercado?
Planejar contratação e retenção de talentos deve estar no topo das preocupações dos gestores
patalv01
Publicado em 29 de agosto de 2017 às 17h32.
Última atualização em 29 de agosto de 2017 às 17h32.
As incertezas quanto aos rumos da política brasileira e o histórico pessimista de diversos indicadores econômicos ainda trazem um certo ar de preocupação em relação ao comportamento do mercado de trabalho nos dias atuais. Entretanto, quando se trata de expectativas, a onda de otimismo é unanimidade, indicando uma tendência de recuperação da economia.
O Índice de Confiança Robert Half, que monitora o sentimento de gestores responsáveis pelo recrutamento nas empresas, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia, está em 24,4 para os dias atuais, mas sobe para 49,8 quando se trata de expectativa futura (para os próximos seis meses) – acima de 50, o indicador significa otimismo.
Você está preparado?
Associado ao índice de desemprego dos chamados profissionais qualificados – pessoas com 25 anos de idade ou mais e com formação superior -, a melhora do ICRH indica uma maior disputa por profissionais nos próximos meses, uma competição cada vez mais acirrada em torno dos grandes talentos. Isso porque a taxa de desemprego dessa camada da população é historicamente mais baixa do que a taxa de desemprego da população em geral. De acordo com os dados da PNAD do IBGE, no segundo trimestre deste ano, enquanto a taxa de desemprego geral era de 13%, para essa parcela, a taxa foi de 5,9%, uma diferença de 7,1 pontos percentuais.
Diante deste cenário, a recomendação para as empresas é, em primeiro lugar, tomar a dianteira e acelerar os processos de contratação, pois, ao que tudo indica, no curto prazo os bons profissionais devem estar menos disponíveis. Como efeito cascata, existe o risco de uma certa inflação salarial para essas posições, o que deve afetar o salário de entrada desses profissionais.
Fica, também, a recomendação para as empresas, em virtude desse cenário, olharem para dentro de casa e analisarem quem são seus profissionais-chave dentro da sua estrutura e da linha de sucessão. É o momento de alinhar as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e focar na retenção desses profissionais
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
As incertezas quanto aos rumos da política brasileira e o histórico pessimista de diversos indicadores econômicos ainda trazem um certo ar de preocupação em relação ao comportamento do mercado de trabalho nos dias atuais. Entretanto, quando se trata de expectativas, a onda de otimismo é unanimidade, indicando uma tendência de recuperação da economia.
O Índice de Confiança Robert Half, que monitora o sentimento de gestores responsáveis pelo recrutamento nas empresas, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia, está em 24,4 para os dias atuais, mas sobe para 49,8 quando se trata de expectativa futura (para os próximos seis meses) – acima de 50, o indicador significa otimismo.
Você está preparado?
Associado ao índice de desemprego dos chamados profissionais qualificados – pessoas com 25 anos de idade ou mais e com formação superior -, a melhora do ICRH indica uma maior disputa por profissionais nos próximos meses, uma competição cada vez mais acirrada em torno dos grandes talentos. Isso porque a taxa de desemprego dessa camada da população é historicamente mais baixa do que a taxa de desemprego da população em geral. De acordo com os dados da PNAD do IBGE, no segundo trimestre deste ano, enquanto a taxa de desemprego geral era de 13%, para essa parcela, a taxa foi de 5,9%, uma diferença de 7,1 pontos percentuais.
Diante deste cenário, a recomendação para as empresas é, em primeiro lugar, tomar a dianteira e acelerar os processos de contratação, pois, ao que tudo indica, no curto prazo os bons profissionais devem estar menos disponíveis. Como efeito cascata, existe o risco de uma certa inflação salarial para essas posições, o que deve afetar o salário de entrada desses profissionais.
Fica, também, a recomendação para as empresas, em virtude desse cenário, olharem para dentro de casa e analisarem quem são seus profissionais-chave dentro da sua estrutura e da linha de sucessão. É o momento de alinhar as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e focar na retenção desses profissionais
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half