Jovens profissionais, grandes ambições
Já se tornou clichê falar das características da Geração Y, os profissionais nascidos a partir de 1980. Conhecidos por serem ansiosos por reconhecimento, pouco fieis às empresas em que trabalham e focados em resultados de curto prazo, esses profissionais são precedidos pelo mito de que são ambiciosos e exigentes demais, comprometidos e pacientes de menos. Esse conjunto de crenças pode fechar portas no mercado: há casos em que a empresa […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 09h48.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h48.
Já se tornou clichê falar das características da Geração Y, os profissionais nascidos a partir de 1980. Conhecidos por serem ansiosos por reconhecimento, pouco fieis às empresas em que trabalham e focados em resultados de curto prazo, esses profissionais são precedidos pelo mito de que são ambiciosos e exigentes demais, comprometidos e pacientes de menos. Esse conjunto de crenças pode fechar portas no mercado: há casos em que a empresa se recusa a contratar um “Y” porque teme que esse candidato concentre todas as características negativas associadas a esse grupo.
O erro, nesse caso, é não considerar dois fatores muito importantes. Um deles é o fato de que, se essa geração tem vários aspectos negativos associados a ela, também há pontos positivos que são pouco mencionados. Os jovens “Y” têm energia, paixão, são multitarefa, vestem a camisa de projetos com os quais se identificam e sempre pensam em criar e inovar. Todas essas estão entre as características mais procuradas pelas empresas em seus futuros colaboradores.
Outro aspecto é o fato de que estamos tratando de indivíduos. Quando englobamos todos os profissionais nascidos na década de 1980 e início dos 1990 em uma mesma categoria, não levamos em conta a diversidade – eles foram criados de forma diferente, estudaram em outras escolas, tiveram turmas e amigos diversos, experiências profissionais variadas. São seres humanos com histórias diferentes e não uma massa categorizada em uma geração.
Para as empresas, recomendo uma avaliação mais aprofundada de jovens candidatos. Ao invés de recusar perfis que “pareçam” ter todos os clichês relacionados à geração, porque não avaliar o profissional de forma mais profunda, observando sua história, referências e conquistas?
Para o profissional, a melhor estratégia é tentar equilibrar essas características construindo uma carreira consolidada, entregando resultados consistentes nas empresas onde trabalha, passando uma imagem de maturidade e comprometimento. E, principalmente, desenvolver a tão difícil paciência, que, segundo o mito, é escassa nessa geração, mas que se bem conduzida, pode gerar bons frutos – de longo prazo – na carreira.
Já se tornou clichê falar das características da Geração Y, os profissionais nascidos a partir de 1980. Conhecidos por serem ansiosos por reconhecimento, pouco fieis às empresas em que trabalham e focados em resultados de curto prazo, esses profissionais são precedidos pelo mito de que são ambiciosos e exigentes demais, comprometidos e pacientes de menos. Esse conjunto de crenças pode fechar portas no mercado: há casos em que a empresa se recusa a contratar um “Y” porque teme que esse candidato concentre todas as características negativas associadas a esse grupo.
O erro, nesse caso, é não considerar dois fatores muito importantes. Um deles é o fato de que, se essa geração tem vários aspectos negativos associados a ela, também há pontos positivos que são pouco mencionados. Os jovens “Y” têm energia, paixão, são multitarefa, vestem a camisa de projetos com os quais se identificam e sempre pensam em criar e inovar. Todas essas estão entre as características mais procuradas pelas empresas em seus futuros colaboradores.
Outro aspecto é o fato de que estamos tratando de indivíduos. Quando englobamos todos os profissionais nascidos na década de 1980 e início dos 1990 em uma mesma categoria, não levamos em conta a diversidade – eles foram criados de forma diferente, estudaram em outras escolas, tiveram turmas e amigos diversos, experiências profissionais variadas. São seres humanos com histórias diferentes e não uma massa categorizada em uma geração.
Para as empresas, recomendo uma avaliação mais aprofundada de jovens candidatos. Ao invés de recusar perfis que “pareçam” ter todos os clichês relacionados à geração, porque não avaliar o profissional de forma mais profunda, observando sua história, referências e conquistas?
Para o profissional, a melhor estratégia é tentar equilibrar essas características construindo uma carreira consolidada, entregando resultados consistentes nas empresas onde trabalha, passando uma imagem de maturidade e comprometimento. E, principalmente, desenvolver a tão difícil paciência, que, segundo o mito, é escassa nessa geração, mas que se bem conduzida, pode gerar bons frutos – de longo prazo – na carreira.