Entrevista: como fazer a diferença e tomar a decisão certa?
Lembre-se: não é apenas a empresa que escolhe o candidato, mas também o contrário
patalv01
Publicado em 1 de novembro de 2017 às 16h52.
Há alguns meses escrevi um artigo que falava sobre os piores conselhos já dados quando o assunto é carreira. Um deles dizia assim: "Não se prepare para uma entrevista, seja espontâneo". Espontaneidade é importante, afinal, nenhum entrevistador quer conversar com uma máquina ou alguém que só sabe falar frases feitas e de efeitos, no entanto, se o candidato chegou à fase da entrevista, significa que ele, e os demais que também chegaram a essa etapa, tem algo em comum: um bom currículo e foram bem na entrevista prévia, normalmente feita pelo telefone.
Como, então, fazer a diferença? A preparação prévia pode ser a resposta.
Preparando-se para a entrevista
É importante que o candidato busque informações sobre a empresa contratante. Saber detalhes sobre o negócio da empresa será um diferencial no momento das entrevistas. Se, por exemplo, você estiver buscando uma oportunidade para a área financeira, pesquise os relatórios financeiros da empresa; se a vaga for para a área de engenharia, informe-se sobre a operação das fábricas e o sistema logístico da empresa.
Tenha em mente, também, algumas perguntas para fazer ao recrutador. Mais informações sobre o cargo, salário e benefícios, são importantes, mas tente ir além destas questões básicas de entrevistas e aproveite a pergunta para impressionar e demonstrar interesse: quais os desafios da função para a qual estou me candidatando? O que você espera desse profissional? Por que a última pessoa que sentava nesta cadeira foi embora? As respostas a essas perguntas podem te ajudar a entender melhor a companhia e seus valores, e vai ajudá-lo a decidir seguir ou não no processo.
Esse ponto, inclusive, sempre é motivo de discussão. “Eu, candidato, posso desistir de participar de um processo quando achar que a vaga, ou a empresa, não serve para mim? ”. Não só pode, como deve.
Costumo dizer que não é apenas a empresa que escolhe o candidato, mas também o contrário. Relacionamento professional é como um casamento: quando as duas partes (empregador e funcionário) têm os mesmos objetivos, as chances de darem certo são muito melhores. Ou seja, se já na entrevista você perceber que a vaga, ou a empresa, não combinam com os seus objetivos, seja sincero e não tenha receio de aguardar uma outra oportunidade.
Par perfeito
Quando os propósitos e valores dos dois lados se conversam, as relações tendem a se solidificar. E a entrevista de emprego pode ser o primeiro passo para isso!
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
Há alguns meses escrevi um artigo que falava sobre os piores conselhos já dados quando o assunto é carreira. Um deles dizia assim: "Não se prepare para uma entrevista, seja espontâneo". Espontaneidade é importante, afinal, nenhum entrevistador quer conversar com uma máquina ou alguém que só sabe falar frases feitas e de efeitos, no entanto, se o candidato chegou à fase da entrevista, significa que ele, e os demais que também chegaram a essa etapa, tem algo em comum: um bom currículo e foram bem na entrevista prévia, normalmente feita pelo telefone.
Como, então, fazer a diferença? A preparação prévia pode ser a resposta.
Preparando-se para a entrevista
É importante que o candidato busque informações sobre a empresa contratante. Saber detalhes sobre o negócio da empresa será um diferencial no momento das entrevistas. Se, por exemplo, você estiver buscando uma oportunidade para a área financeira, pesquise os relatórios financeiros da empresa; se a vaga for para a área de engenharia, informe-se sobre a operação das fábricas e o sistema logístico da empresa.
Tenha em mente, também, algumas perguntas para fazer ao recrutador. Mais informações sobre o cargo, salário e benefícios, são importantes, mas tente ir além destas questões básicas de entrevistas e aproveite a pergunta para impressionar e demonstrar interesse: quais os desafios da função para a qual estou me candidatando? O que você espera desse profissional? Por que a última pessoa que sentava nesta cadeira foi embora? As respostas a essas perguntas podem te ajudar a entender melhor a companhia e seus valores, e vai ajudá-lo a decidir seguir ou não no processo.
Esse ponto, inclusive, sempre é motivo de discussão. “Eu, candidato, posso desistir de participar de um processo quando achar que a vaga, ou a empresa, não serve para mim? ”. Não só pode, como deve.
Costumo dizer que não é apenas a empresa que escolhe o candidato, mas também o contrário. Relacionamento professional é como um casamento: quando as duas partes (empregador e funcionário) têm os mesmos objetivos, as chances de darem certo são muito melhores. Ou seja, se já na entrevista você perceber que a vaga, ou a empresa, não combinam com os seus objetivos, seja sincero e não tenha receio de aguardar uma outra oportunidade.
Par perfeito
Quando os propósitos e valores dos dois lados se conversam, as relações tendem a se solidificar. E a entrevista de emprego pode ser o primeiro passo para isso!
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half