3 razões para ver o filme “Mãe!” mesmo que você vá odiá-lo
"Mãe!", de Darren Aronofsky, dividiu o público e a crítica e é certamente o filme que causou o maior burburinho em 2017. Entenda
Gabriela Ruic
Publicado em 7 de outubro de 2017 às 06h00.
Última atualização em 7 de outubro de 2017 às 12h25.
Vira e mexe, somos arrebatados por produções que sacodem o público e dividem os críticos. Em 2017, o blog nota que “Mãe!”, de Darren Aronofsky ("Noé" e "Cisne Negro"), é certamente o filme que ocupa esse posto.
O longa traz Jennifer Lawrence e Javier Bardem como protagonistas e conta com Michelle Pfeiffer, Ed Harris e Kristen Wiig como coadjuvantes. O trailer dá sinais de que é um terror daqueles e a sinopse é intrigante: um casal vive em uma casa no campo, afastado de tudo e em clima de paz. Um dia, recebem um segundo casal e esse fato dá início a uma série de desdobramentos que os conduzem ao caos.
Muito que bem. Aí “Mãe!” estreou. E que estreia: em sua primeira exibição, que aconteceu no Festival de Cinema de Veneza, uma parte da plateia o vaiava e outra aplaudia apaixonadamente. Era o que o filme precisava para acordar o interesse mundo afora.
O blog fez questão de assistir ao longa no último final de semana. Enfim, a produção é uma confusão daquelas, um arroubo exibicionista de um diretor genial e é por isso, caros leitores, que decidimos listar algumas razões para não perder “Mãe!”, nem que seja para odiá-lo quando você sair do cinema .
Polêmica
Para se ter ideia do quanto esse filme polemizou, seu diretor deu dezenas de entrevistas para esclarecer , afinal, o que se passava em sua cabeça quando imaginou a história e não faltam matérias tentando explicar as referências e o enredo como um todo. Bom, basta também olhar para algumas opiniões de críticos de diferentes veículos.
A influente New Yorker disse que “quando você dá a uma criança brilhante um pacote de ervas esquisitas e 40 milhões de dólares para brincar, o resultado será esse filme”. Já o The New York Times elogiou a técnica do diretor dizendo que “a inteligência visual de Aronofsky e os movimentos de câmera disciplinados criam um frisson cômico de terror”.
Atores
O blog considera que o grande destaque é Bardem, que faz um poeta enigmático e em crise com sua obra, mas que se se mostra egocêntrico quando seu novo trabalho conquista as massas. J. Law também merece elogios em uma personagem que exige dela expressões quase vazias, mas que não deixam de ser intensas. Todos os personagens vão mexer com a sua cabeça de alguma maneira e todas as atuações são fortes.
Desafios
De fato, “Mãe!” é um filme que embala uma quantidade imensa de referências religiosas e artísticas, e isso faz com que a interpretação de tudo dependa, também, do espectador. E é desafiador, pois não é um filme fácil, ainda mais pela violência psicológica e física que aparece tanto nas cenas mais calmas quanto nas mais caóticas.
Ame ou odeie, é revigorante ver uma produção desse calibre trazendo à tona reações tão apaixonadas. Talvez isso, por si só, seja razão suficiente para fazer você correr pro cinema e conferir.
Vira e mexe, somos arrebatados por produções que sacodem o público e dividem os críticos. Em 2017, o blog nota que “Mãe!”, de Darren Aronofsky ("Noé" e "Cisne Negro"), é certamente o filme que ocupa esse posto.
O longa traz Jennifer Lawrence e Javier Bardem como protagonistas e conta com Michelle Pfeiffer, Ed Harris e Kristen Wiig como coadjuvantes. O trailer dá sinais de que é um terror daqueles e a sinopse é intrigante: um casal vive em uma casa no campo, afastado de tudo e em clima de paz. Um dia, recebem um segundo casal e esse fato dá início a uma série de desdobramentos que os conduzem ao caos.
Muito que bem. Aí “Mãe!” estreou. E que estreia: em sua primeira exibição, que aconteceu no Festival de Cinema de Veneza, uma parte da plateia o vaiava e outra aplaudia apaixonadamente. Era o que o filme precisava para acordar o interesse mundo afora.
O blog fez questão de assistir ao longa no último final de semana. Enfim, a produção é uma confusão daquelas, um arroubo exibicionista de um diretor genial e é por isso, caros leitores, que decidimos listar algumas razões para não perder “Mãe!”, nem que seja para odiá-lo quando você sair do cinema .
Polêmica
Para se ter ideia do quanto esse filme polemizou, seu diretor deu dezenas de entrevistas para esclarecer , afinal, o que se passava em sua cabeça quando imaginou a história e não faltam matérias tentando explicar as referências e o enredo como um todo. Bom, basta também olhar para algumas opiniões de críticos de diferentes veículos.
A influente New Yorker disse que “quando você dá a uma criança brilhante um pacote de ervas esquisitas e 40 milhões de dólares para brincar, o resultado será esse filme”. Já o The New York Times elogiou a técnica do diretor dizendo que “a inteligência visual de Aronofsky e os movimentos de câmera disciplinados criam um frisson cômico de terror”.
Atores
O blog considera que o grande destaque é Bardem, que faz um poeta enigmático e em crise com sua obra, mas que se se mostra egocêntrico quando seu novo trabalho conquista as massas. J. Law também merece elogios em uma personagem que exige dela expressões quase vazias, mas que não deixam de ser intensas. Todos os personagens vão mexer com a sua cabeça de alguma maneira e todas as atuações são fortes.
Desafios
De fato, “Mãe!” é um filme que embala uma quantidade imensa de referências religiosas e artísticas, e isso faz com que a interpretação de tudo dependa, também, do espectador. E é desafiador, pois não é um filme fácil, ainda mais pela violência psicológica e física que aparece tanto nas cenas mais calmas quanto nas mais caóticas.
Ame ou odeie, é revigorante ver uma produção desse calibre trazendo à tona reações tão apaixonadas. Talvez isso, por si só, seja razão suficiente para fazer você correr pro cinema e conferir.