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O Marketing para as Gerações Y e Z

#seitudosobremeusclientes #sqn

MO

Marcio Oliveira

Publicado em 12 de abril de 2016 às 10h40.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 11h34.

Muito se falou sobre os jovens Geração Y – nascidos mais ou menos entre 1980 e 2000 –, com alguns especialistas no assunto debatendo fortemente para tentar entender e definir todas as suas características. É a geração dos conectados, dos que não tem horário definido para trabalhar, daqueles que estão ligados no mundo 24 horas por dia, dos que se preocupam com causas sociais, são mais imediatistas, mais informados (mesmo que superficialmente), mais inconsequentes e, como algumas pessoas das gerações anteriores acreditam, menos sérios. E agora também sobre a Geração Z – nascidos depois de 2000 – que basicamente tem as características da Geração Y, só que bem mais potencializadas.

De fato, ambas as gerações vivem sua infância e juventude num momento onde tudo no mundo se transforma muito rapidamente, o que os fazem muito diferentes das gerações anteriores, inclusive nos seus hábitos como consumidores. Isso tem tirado o sono de muitas empresas, diretores de marketing e agências de propaganda (que aliás, tem muitos funcionários da Geração Y), que buscam desesperadamente formas para impactar e engajar (palavras da moda que no fundo significam: vender ) estes públicos.

Sinceramente, na minha humilde opinião, a maioria das empresas continua cometendo nas novas mídias o mesmo erro do passado, um vício do marketing, que é querer falar mais do que ouvir, achando que está no controle total do relacionamento.

Se fizermos uma breve sondagem com diretores de marketing e donos de grandes agências, e perguntarmos a eles se conhecem as gerações Y e Z, tenho certeza de que a maioria absoluta afirmará que sim, mas olhando o que eles fazem no final, são apenas as velhas estratégias com roupagens novas.

Ainda vejo profissionais dizendo que, para atingir estes públicos, basta direcionar grande parte da estratégia de comunicação para a Internet, através de Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, YouTube e qualquer outra coisa, contanto que seja no ambiente digital. Bastou defini-los como “os conectados”, que virou regra colocar, por exemplo, as famosas hashtags em quase todos os posts e peças publicitárias voltadas para estes públicos. Aliás, a mania que se estabeleceu de se colocar hashtag em tudo, acabou fazendo com que ela perdesse totalmente a sua função inicial. #riphashtag

Creio que ainda não conhecemos direito a Geração Y e menos ainda a Geração Z, que já está dando as caras no mercado consumidor e no mercado de trabalho também. Mas com o pouco que conhecemos, a única certeza que tenho é de que estas gerações acreditam menos no marketing do que as gerações anteriores, seja quando uma empresa quer parecer “super conectada” na forma de escrever seu post no Facebook ou quando ela faz uma propaganda a fim de a valorizar suas “causas sociais”.

Tem uma matéria interessante aqui na Exame que exemplifica bem o que quero dizer e que você pode ler aqui.

Analise seu caso, veja se sua empresa se relaciona de alguma forma com alguma destas gerações, saia do pedestal do “#seitudosobremeusclienteclientess” e revise sua forma de pensar marketing, comunicação e relacionamento. Algumas empresas ainda têm tempo de testar, errar e aprender com o erro.

Mas atenção: não pense que se estes públicos não são o target atual da sua empresa, você não precisa se preocupar com isso agora. Ou pior, que por não ser seu target, você nunca precisará mudar sua forma de fazer marketing ou comunicação. Lembre-se, estas 2 gerações ficarão mais velhas, mas manterão seus hábitos de consumo, de relacionamento e seus valores exatamente como fizeram as gerações anteriores.

Muito se falou sobre os jovens Geração Y – nascidos mais ou menos entre 1980 e 2000 –, com alguns especialistas no assunto debatendo fortemente para tentar entender e definir todas as suas características. É a geração dos conectados, dos que não tem horário definido para trabalhar, daqueles que estão ligados no mundo 24 horas por dia, dos que se preocupam com causas sociais, são mais imediatistas, mais informados (mesmo que superficialmente), mais inconsequentes e, como algumas pessoas das gerações anteriores acreditam, menos sérios. E agora também sobre a Geração Z – nascidos depois de 2000 – que basicamente tem as características da Geração Y, só que bem mais potencializadas.

De fato, ambas as gerações vivem sua infância e juventude num momento onde tudo no mundo se transforma muito rapidamente, o que os fazem muito diferentes das gerações anteriores, inclusive nos seus hábitos como consumidores. Isso tem tirado o sono de muitas empresas, diretores de marketing e agências de propaganda (que aliás, tem muitos funcionários da Geração Y), que buscam desesperadamente formas para impactar e engajar (palavras da moda que no fundo significam: vender ) estes públicos.

Sinceramente, na minha humilde opinião, a maioria das empresas continua cometendo nas novas mídias o mesmo erro do passado, um vício do marketing, que é querer falar mais do que ouvir, achando que está no controle total do relacionamento.

Se fizermos uma breve sondagem com diretores de marketing e donos de grandes agências, e perguntarmos a eles se conhecem as gerações Y e Z, tenho certeza de que a maioria absoluta afirmará que sim, mas olhando o que eles fazem no final, são apenas as velhas estratégias com roupagens novas.

Ainda vejo profissionais dizendo que, para atingir estes públicos, basta direcionar grande parte da estratégia de comunicação para a Internet, através de Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, YouTube e qualquer outra coisa, contanto que seja no ambiente digital. Bastou defini-los como “os conectados”, que virou regra colocar, por exemplo, as famosas hashtags em quase todos os posts e peças publicitárias voltadas para estes públicos. Aliás, a mania que se estabeleceu de se colocar hashtag em tudo, acabou fazendo com que ela perdesse totalmente a sua função inicial. #riphashtag

Creio que ainda não conhecemos direito a Geração Y e menos ainda a Geração Z, que já está dando as caras no mercado consumidor e no mercado de trabalho também. Mas com o pouco que conhecemos, a única certeza que tenho é de que estas gerações acreditam menos no marketing do que as gerações anteriores, seja quando uma empresa quer parecer “super conectada” na forma de escrever seu post no Facebook ou quando ela faz uma propaganda a fim de a valorizar suas “causas sociais”.

Tem uma matéria interessante aqui na Exame que exemplifica bem o que quero dizer e que você pode ler aqui.

Analise seu caso, veja se sua empresa se relaciona de alguma forma com alguma destas gerações, saia do pedestal do “#seitudosobremeusclienteclientess” e revise sua forma de pensar marketing, comunicação e relacionamento. Algumas empresas ainda têm tempo de testar, errar e aprender com o erro.

Mas atenção: não pense que se estes públicos não são o target atual da sua empresa, você não precisa se preocupar com isso agora. Ou pior, que por não ser seu target, você nunca precisará mudar sua forma de fazer marketing ou comunicação. Lembre-se, estas 2 gerações ficarão mais velhas, mas manterão seus hábitos de consumo, de relacionamento e seus valores exatamente como fizeram as gerações anteriores.

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