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Agrenco recorre na Holanda

A Agrenco vive uma situação peculiar na Holanda. No mês passado, um grupo de bancos credores que têm uma dívida de 268 milhões de dólares a receber da empresa, que controla a Agrenco Brasil, pediu a falência da companhia. O juiz da vara em que foi feito o pedido de um prazo até 16 de dezembro para que os administradores da Agrenco encontrassem uma solução. Não satisfeitos, os bancos, liderados […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 18h37.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h43.

A Agrenco vive uma situação peculiar na Holanda. No mês passado, um grupo de bancos credores que têm uma dívida de 268 milhões de dólares a receber da empresa, que controla a Agrenco Brasil, pediu a falência da companhia. O juiz da vara em que foi feito o pedido de um prazo até 16 de dezembro para que os administradores da Agrenco encontrassem uma solução. Não satisfeitos, os bancos, liderados pelo Crédit Suisse, entraram com o mesmo pedido em outra vara e apelaram à Suprema Corte solicitando a anulação da decisão do juiz que deu o prazo até 16 de dezembro.

Ontem, a Suprema Corte manteve o prazo. Mas o juiz da outra vara em que foi feito o segundo pedido de falência decretou a liquidação da Agrenco NV. “Estamos em uma situação incomum. A Suprema Corte diz que temos até o dia 16 para encontrar uma solução, mas uma instância menor decretou a falência da empresa”, diz Edgard Salomão, presidente do conselho da Agrenco Limited, que tem sede nas Bahamas e faz parte da Agrenco NV.

Salomão diz que a empresa entrará com um recurso na Suprema Corte contra a decretação da falência, mas por razão de estratégia jurídica isso só será feito na sexta feira. A falência da Agrenco NV poderá levar ao fechamento também da Agrenco Limited, o que deixaria milhares de acionistas minoritários em problema. A Limited é a emissora dos BDRs que eram negociados na Bovespa até o início do ano e tiveram sua movimentação suspensa pela CVM. Em caso de falência, os donos das BDRs perderão tudo o que foi investido na companhia.

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A Agrenco vive uma situação peculiar na Holanda. No mês passado, um grupo de bancos credores que têm uma dívida de 268 milhões de dólares a receber da empresa, que controla a Agrenco Brasil, pediu a falência da companhia. O juiz da vara em que foi feito o pedido de um prazo até 16 de dezembro para que os administradores da Agrenco encontrassem uma solução. Não satisfeitos, os bancos, liderados pelo Crédit Suisse, entraram com o mesmo pedido em outra vara e apelaram à Suprema Corte solicitando a anulação da decisão do juiz que deu o prazo até 16 de dezembro.

Ontem, a Suprema Corte manteve o prazo. Mas o juiz da outra vara em que foi feito o segundo pedido de falência decretou a liquidação da Agrenco NV. “Estamos em uma situação incomum. A Suprema Corte diz que temos até o dia 16 para encontrar uma solução, mas uma instância menor decretou a falência da empresa”, diz Edgard Salomão, presidente do conselho da Agrenco Limited, que tem sede nas Bahamas e faz parte da Agrenco NV.

Salomão diz que a empresa entrará com um recurso na Suprema Corte contra a decretação da falência, mas por razão de estratégia jurídica isso só será feito na sexta feira. A falência da Agrenco NV poderá levar ao fechamento também da Agrenco Limited, o que deixaria milhares de acionistas minoritários em problema. A Limited é a emissora dos BDRs que eram negociados na Bovespa até o início do ano e tiveram sua movimentação suspensa pela CVM. Em caso de falência, os donos das BDRs perderão tudo o que foi investido na companhia.

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