Como um projeto de investimento impacta o ciclo de vida financeira do investidor?
A situação das finanças de um investidor tende a mudar ao longo do tempo
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 17h31.
Turma, após explicar bastante sobre finanças comportamentais na coluna, resolvi mudar um pouco o foco neste ano. Agora, que já falamos bastante sobre o comportamento do investidor e como isso pode afetar os seus investimentos, gostaria de conversar com vocês sobre os diferentes momentos de vida e o planejamento necessário para construir uma carteira consolidada.
A situação das finanças de um investidor tende a mudar ao longo do tempo. Como há diferentes fases na vida e no trabalho, as condições monetárias também se alteram com o passar do tempo. Para entender tudo sobre planejamento financeiro, empresarial, familiar e sucessório, que será o foco da coluna Palavra do Advisor ao longo de 2023, quero explicar um fenômeno conhecido como ciclo de vida financeira.
Como essa situação interfere diretamente na disponibilidade dos recursos e nos objetivos que poderão ser alcançados, o ciclo traz impactos na hora de investir. Ao mesmo tempo, um projeto de investimento pode afetar as diferentes fases financeiras, sendo necessário saber como adequar essas duas configurações.
A seguir, veja como um plano de investimento pode afetar o ciclo de vida financeira do investidor e entenda como alinhar esses pontos.
O que é o ciclo de vida financeira?
O ciclo de vida financeira é composto pelas diferentes etapas da vida de uma pessoa. Cada fase indica qual tende a ser o comportamento do indivíduo, considerando características como idade, momento profissional e disponibilidade de recursos.
A conjunção dessas características faz com que as pessoas estejam mais propensas a tomar certas decisões financeiras em períodos específicos da vida. Quem está mais próximo da aposentadoria, por exemplo, costuma ter um comportamento diferente de quem está no começo da carreira.
Considerando as perspectivas que existem sobre a vida financeira, a forma de agir das pessoas varia e evolui com cada momento do ciclo.
Acumulação
O primeiro estágio desse ciclo é a fase de acumulação. Nesse período, o objetivo é consolidar mais resultados, favorecendo o acúmulo de recursos para compor o patrimônio.
Como essa é a fase inicial, a tendência é que o investidor seja jovem. Como ele tem o tempo a seu favor, há a chance de fazer investimentos mais arrojados. Afinal, o longo prazo ajuda a diluir parte dos riscos, já que a exposição à volatilidade é menor.
Manutenção
Já o ciclo intermediário é o de manutenção e proteção do patrimônio. O foco dessa fase já não é expandir o patrimônio, mas garantir que os resultados obtidos até então se consolidem.
Nesse momento, o investidor está em uma fase intermediária da vida. Com isso, ele já não dispõe de tanto tempo para se recuperar de grandes perdas, por exemplo. Logo, é bastante comum que comece a haver uma transição no patrimônio, tornando-o progressivamente mais conservador.
Sucessão
A fase de sucessão, por sua vez, costuma ocorrer quando a pessoa já se aposentou ou está em vias de encerrar a atividade profissional. Nessa situação, o investidor não tem mais o tempo a seu favor. Por isso, é fundamental consolidar e estruturar o patrimônio construído para ser passado adiante, para as próximas gerações.
Essa fase também costuma ser o período de aproveitamento dos recursos. Desse modo, é preciso que as decisões sejam compatíveis com esse momento de vida, evitando o desperdício dos esforços feitos ao longo das outras etapas.
Como um projeto de investimento impacta o ciclo de vida financeira?
Para quem investe, o ciclo de vida financeira tem grande importância. Isso porque a decisão de alocar os recursos pode interferir em todas as etapas, dependendo das escolhas realizadas.
Pense no caso de um investidor que está em fase de manutenção do patrimônio e decide fazer investimentos arriscados. Como ele não tem tanto tempo para diluir os riscos, essa decisão pode influenciar diretamente o nível de segurança da carteira e prejudicar o alcance dos resultados.
Por outro lado, um plano de investimento que considere e aproveite o momento do ciclo de vida financeira pode favorecer o alcance de objetivos. Se uma pessoa está na fase inicial de acumulação e prevê a realização de aportes frequentes, por exemplo, a tendência é que ela alcance a fase de manutenção do patrimônio com mais facilidade.
Por isso, é importante prever os impactos que o projeto de investimento pode causar nas finanças do investidor. Desse modo, ele terá a chance de aproveitar melhor as condições do mercado a favor dos seus próprios objetivos.
Como adequar um projeto ao ciclo de vida financeira de um investidor?
Comece avaliando o seu cliente como pessoa física. Quem é essa pessoa que você está atendendo? Quais os sonhos, hobbies e o que essa pessoa almeja atingir em sua vida? Quanto mais próximo o Advisor está, mais fácil fica a definição dos objetivos financeiros nas diferentes fases da vida.
Se um cliente estiver na fase inicial do ciclo de vida financeira, ele poderá focar no longo prazo com mais facilidade. No entanto, se ele tiver objetivos de curto prazo, é preciso adaptar o projeto de investimento para atender a essas necessidades. Pensando nisso, o projeto de investimento pode ou deve ser continuamente atualizado.
Assim, você poderá entregar mais efetividade na experiência do cliente, ajudando-o a consolidar os resultados de interesse. Nos próximos textos, gostaria de examinar a fundo os diferentes tipos de momentos de vida, preservação e planejamento financeiro. Até lá!
Turma, após explicar bastante sobre finanças comportamentais na coluna, resolvi mudar um pouco o foco neste ano. Agora, que já falamos bastante sobre o comportamento do investidor e como isso pode afetar os seus investimentos, gostaria de conversar com vocês sobre os diferentes momentos de vida e o planejamento necessário para construir uma carteira consolidada.
A situação das finanças de um investidor tende a mudar ao longo do tempo. Como há diferentes fases na vida e no trabalho, as condições monetárias também se alteram com o passar do tempo. Para entender tudo sobre planejamento financeiro, empresarial, familiar e sucessório, que será o foco da coluna Palavra do Advisor ao longo de 2023, quero explicar um fenômeno conhecido como ciclo de vida financeira.
Como essa situação interfere diretamente na disponibilidade dos recursos e nos objetivos que poderão ser alcançados, o ciclo traz impactos na hora de investir. Ao mesmo tempo, um projeto de investimento pode afetar as diferentes fases financeiras, sendo necessário saber como adequar essas duas configurações.
A seguir, veja como um plano de investimento pode afetar o ciclo de vida financeira do investidor e entenda como alinhar esses pontos.
O que é o ciclo de vida financeira?
O ciclo de vida financeira é composto pelas diferentes etapas da vida de uma pessoa. Cada fase indica qual tende a ser o comportamento do indivíduo, considerando características como idade, momento profissional e disponibilidade de recursos.
A conjunção dessas características faz com que as pessoas estejam mais propensas a tomar certas decisões financeiras em períodos específicos da vida. Quem está mais próximo da aposentadoria, por exemplo, costuma ter um comportamento diferente de quem está no começo da carreira.
Considerando as perspectivas que existem sobre a vida financeira, a forma de agir das pessoas varia e evolui com cada momento do ciclo.
Acumulação
O primeiro estágio desse ciclo é a fase de acumulação. Nesse período, o objetivo é consolidar mais resultados, favorecendo o acúmulo de recursos para compor o patrimônio.
Como essa é a fase inicial, a tendência é que o investidor seja jovem. Como ele tem o tempo a seu favor, há a chance de fazer investimentos mais arrojados. Afinal, o longo prazo ajuda a diluir parte dos riscos, já que a exposição à volatilidade é menor.
Manutenção
Já o ciclo intermediário é o de manutenção e proteção do patrimônio. O foco dessa fase já não é expandir o patrimônio, mas garantir que os resultados obtidos até então se consolidem.
Nesse momento, o investidor está em uma fase intermediária da vida. Com isso, ele já não dispõe de tanto tempo para se recuperar de grandes perdas, por exemplo. Logo, é bastante comum que comece a haver uma transição no patrimônio, tornando-o progressivamente mais conservador.
Sucessão
A fase de sucessão, por sua vez, costuma ocorrer quando a pessoa já se aposentou ou está em vias de encerrar a atividade profissional. Nessa situação, o investidor não tem mais o tempo a seu favor. Por isso, é fundamental consolidar e estruturar o patrimônio construído para ser passado adiante, para as próximas gerações.
Essa fase também costuma ser o período de aproveitamento dos recursos. Desse modo, é preciso que as decisões sejam compatíveis com esse momento de vida, evitando o desperdício dos esforços feitos ao longo das outras etapas.
Como um projeto de investimento impacta o ciclo de vida financeira?
Para quem investe, o ciclo de vida financeira tem grande importância. Isso porque a decisão de alocar os recursos pode interferir em todas as etapas, dependendo das escolhas realizadas.
Pense no caso de um investidor que está em fase de manutenção do patrimônio e decide fazer investimentos arriscados. Como ele não tem tanto tempo para diluir os riscos, essa decisão pode influenciar diretamente o nível de segurança da carteira e prejudicar o alcance dos resultados.
Por outro lado, um plano de investimento que considere e aproveite o momento do ciclo de vida financeira pode favorecer o alcance de objetivos. Se uma pessoa está na fase inicial de acumulação e prevê a realização de aportes frequentes, por exemplo, a tendência é que ela alcance a fase de manutenção do patrimônio com mais facilidade.
Por isso, é importante prever os impactos que o projeto de investimento pode causar nas finanças do investidor. Desse modo, ele terá a chance de aproveitar melhor as condições do mercado a favor dos seus próprios objetivos.
Como adequar um projeto ao ciclo de vida financeira de um investidor?
Comece avaliando o seu cliente como pessoa física. Quem é essa pessoa que você está atendendo? Quais os sonhos, hobbies e o que essa pessoa almeja atingir em sua vida? Quanto mais próximo o Advisor está, mais fácil fica a definição dos objetivos financeiros nas diferentes fases da vida.
Se um cliente estiver na fase inicial do ciclo de vida financeira, ele poderá focar no longo prazo com mais facilidade. No entanto, se ele tiver objetivos de curto prazo, é preciso adaptar o projeto de investimento para atender a essas necessidades. Pensando nisso, o projeto de investimento pode ou deve ser continuamente atualizado.
Assim, você poderá entregar mais efetividade na experiência do cliente, ajudando-o a consolidar os resultados de interesse. Nos próximos textos, gostaria de examinar a fundo os diferentes tipos de momentos de vida, preservação e planejamento financeiro. Até lá!