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“A hora e a vez do lado direito do cérebro - no olhar de Daniel Pink”

Mesmo publicado faz um tempo, é célebre o conteúdo do livro “O Cérebro do Futuro” de Daniel Pink – edição já rara de encontrar no Brasil

(Owen Gildersleeve/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 20h17.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2023 às 15h04.

Há mais de 10 anos, o autor nos alertava para que nos preparássemos para grandes mudanças que estavam por vir. Mudanças que abririam o leque de possibilidades para pessoas que tivessem as características do hemisfério direito do cérebro mais desenvolvidas. E não é que ele estava certo?!

Mas Luah, antes de seguir, relembra qual a diferença entre os hemisférios direito e esquerdo de nossa massa cinzenta...

Os dois lados de nosso cérebro têm suas peculiaridades, mas muitos realmente as confundem. O lado esquerdo é analítico, ligado ao raciocínio lógico e tem um grande potencial para resolução de problemas, já o direito, mais sensorial, ligado ao lado emocional, é o lado mais artístico e intuitivo.

E já começo abrindo aspas aqui para Daniel Pink pra gente aprofundar no assunto: “O hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, é sequencial, especializado em texto e é apto em analisar pormenores. Já o hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo, é simultâneo, especializado em contextos e sintetiza a visão de conjunto.”. “Os dois hemisférios do nosso cérebro não funcionam como um interruptor do tipo ‘liga-desliga’ em que tudo se desativa no momento em que o outro entra em ação. Ambas as partes exercem alguma função em praticamente tudo que fazemos.” – nos explica o autor no livro.

Colocadas as diferenças entre esses eficientes lados de nossa cachola, vamos para o que interessa nessa matéria: as previsões de Daniel Pink para o futuro que estava raiando.

O autor vislumbrou que o mercado de trabalho passaria por diversas transformações, entre elas, teria um anseio cada vez maior por profissionais que tivessem as habilidades do lado direito do cérebro mais desenvolvidas. Chegou até a profetizar que os profissionais mais racionais e analíticos – altamente requisitados em tempos anteriores, seriam provavelmente “atropelados” por essa “nova” avalanche de demandas.

No livro Daniel Pink nos convida a voltarmos um pouco no tempo, lá pelos idos dos anos 70 - quando ele próprio era pequeno, para entender as promessas de sucesso dos profissionais com o lado esquerdo do cérebro mais acentuado. Naquela época a premissa era: “Tire boas notas, vá para a faculdade e siga uma profissão capaz de lhe garantir um bom padrão de vida.” – se você tem mais de 40 anos, certamente essa frase vai te soar como algo familiar. “Os trabalhadores cuja característica dominante era a atividade mental realmente definiram as linhas gerais, assumiram a liderança e determinaram o perfil social da era moderna.” – recorda Pink.

É fato que durante muito tempo, profissionais desse calibre foram extremamente cobiçados para a liderança dos negócios em lato sensu. Muitos de nós, inclusive, nascemos e crescemos sob essa égide. Pessoas como eu, com o lado direito mais acentuado, éramos consideradas “artistas” ou “ovelhas negras”, sem muito espaço ou compreensão diante de estruturas mais racionais ou analíticas do mercado de trabalho. Mas, o tempo passou, o mundo girou, o contexto se alterou e cá estamos para comprovar as tendências previstas por Pink. Os ventos também passaram a soprar em nosso favor.

Mas quais foram os motivos para essa migração de necessidades que abriu um grande escopo profissional para pessoas dotadas de características mais artísticas, criativas, multifacetadas e com uma ampla visão de conjunto? Na visão do autor, são 3 os principais pontos:

“Os seres humanos são a melhor opção para muitas coisas, mas em se tratando de um número cada vez maior de atividades que dependem basicamente de uma lógica que se baseia em regras, cálculos e raciocínio sequencial - os computadores são simplesmente melhores, mais rápidos e mais competentes. Além disso, não se cansam, não se distraem. Não têm dor de cabeça. Não desabam sob pressão, nem se aborrecem com as derrotas.” – cita Pink.

Pois é, vamos realmente ter que engolir essa. Ao mesmo tempo em que isso possa parecer um “fracasso” para nós humaninhos, a automação nos abre espaço para que possamos buscar atividades menos repetitivas, mais criativas, interessantes e que possam estar alinhadas a um sentido de propósito.

São as máquinas abrindo espaço para atividades mais humanizadas. E isso é bom!

“Conforme o CEO da GE Índia (na época da publicação do livro) declarou na Financial Times: ‘Qualquertrabalho feito em inglês em mercados como o americano, o britânico e o australiano pode ser feito na Índia. O único limite é a imaginação’

E quais as razões?! Daniel Pink nos explica:

“O principal motivo é o dinheiro. Nos Estados Unidos, o projetista de chip típico ganha cerca de US$7 mil por mês, já na Índia, ganha cerca de US$1 mil. O típico engenheiro aeroespacial americano ganha cerca de USS6 mil por mês; na Rússia, seu salário mensal fica mais próximo de US$650. E enquanto um contador nos Estados Unidos pode ganhar US$5 mil por mês, um contador nas Filipinas tem renda mensal de US$300, quantia que não é desprezível num país onde a renda per capita anual é de US$500. (*dados da época da publicação)

Para essas legiões de trabalhadores internacionais, essa mudança é um sonho. Mas para os trabalhadores do lado esquerdo do cérebro, cuja atividade é eminentemente racional - na Europa e nos Estados Unidos, as implicações estão mais para um pesadelo.”

Trazendo para a realidade brasileira, muitos dos centros de atendimento online ou telemarketing migraram dos grandes centros ou capitais mais pujantes, para locais onde os salários e custos operacionais são bem mais competitivos. É uma fórmula que também gerou impacto por aqui. Mas, novamente, assim como na automação, aqui também encontramos premissas parecidas. Assim como alguns mercados retraem possibilitando o desenvolvimento de áreas que possam demandar as capacidades mais à direita de nossos cérebros, essa migração favorece o desenvolvimento de regiões cujas oportunidades de trabalho ainda eram menos escassas. No final das contas, o mercado se autorregula.

E seguimos agora para o último ponto levantado por Daniel Pink como alavanca das mudanças no mercado...

“Durante a maior parte da história, a vida se caracterizava pela escassez. Hoje, o traço marcante da vida social, econômica e cultural em grande parte do mundo é a abundância. O lado esquerdo do nosso cérebro nos deixou ricos. A economia da informação produziu um padrão de vida na maior parte do mundo desenvolvido que seria impensável para nossos tataravós”. “Mas a abundância também produziu um resultado irônico: o próprio triunfo da atividade cerebral do tipo esquerdo fez decair sua importância. A prosperidade que ela desencadeou fez sobressair os valores que têm maior apelo junto às sensibilidades menos racionais, mais próximas do tipo direito - beleza, espiritualidade, emoção.”

“Numa época de abundância, limitar-se ao apelo das necessidades racionais, lógicas e funcionais é insuficiente. Os engenheiros devem encontrar soluções para fazer as coisas funcionarem. Mas se essas coisas não forem também agradáveis aos olhos ou à alma, pouca gente irá comprá-las. Existem alternativas demais. Saber mexer com design, com a empatia, com o lúdico e com outras aptidões aparentemente ‘subjetivas’ é hoje a principal maneira que as pessoas, as empresas e os próprios consumidores encontraram de sobressair em um mercado saturado.”

E Pink conclui o tópico sobre a abundância com uma informação que traz números impressionantes: “A luz elétrica era rara há um século, mas hoje é lugar comum. As lâmpadas são baratas. Todo lugar tem eletricidade. Velas? Quem precisa de velas? Pelo jeito, muita gente. Nos Estados Unidos, as velas movimentam US$2,4 bilhões - por motivos que vão além da necessidade racional de luz quando um país desenvolvido manifesta um anseio mais recente por beleza e transcendência.” – (*dados da época)

Esses 3 fatores já apontavam para uma nova realidade, e Daniel Pink captou a tendência que realmente iríamos ver nascer. As economias mais fortes passaram a dar atenção para características profissionais que estavam fora do radar. O design, a criatividade, a sensibilidade, a sutileza, o pensamento múltiplo e sistêmico e até a alegria e entusiasmo passaram a estar na mira de muitas das companhias ao redor do mundo como dons que potencializariam currículos.

Esses dias em um grande evento que apresentei, escutei de um palestrante internacional que muitas das grandes empresas já não mais contratavam com base apenas nos currículos de seus candidatos, e sim numa combinação gloriosa de expertise + personalidade + visão de mundo. Comentou também que já estamos observando líderes chegando ao topo mais por suas trajetórias e feitos do que necessariamente pelo “papel”. E as big techs saem na frente com essa tendência.

Por isso é sempre muito bom darmos a importância devida aos futuristas e estudiosos do mercado e do comportamento humano. Eles têm mais do que palpites, entendem através de suas mentes cognitivas e associativas, aquilo que vai ser tendência em nosso porvir. O amanhã para eles não é um chute, e sim a resultante de muita observação, conhecimento, pesquisa, dados e talvez até uma boa dose de intuição. E assim revelam para nós os traços de um futuro mais palpável e factível.

Pois é... passado, presente e futuro se misturam sempre em um constante direcionar de nossas vidas. E que possamos dar cada vez mais atenção e vazão aos potenciais de ambos os lados de nosso cérebro, equalizando suas proezas e fortalezas em benefício ao nosso próprio crescimento, enquanto profissionais e indivíduos.

Por Luah Galvão

>> Se você gostou dessa matéria, sugiro que leia também “O cérebro do futuro e o poder da empatia”

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Há mais de 10 anos, o autor nos alertava para que nos preparássemos para grandes mudanças que estavam por vir. Mudanças que abririam o leque de possibilidades para pessoas que tivessem as características do hemisfério direito do cérebro mais desenvolvidas. E não é que ele estava certo?!

Mas Luah, antes de seguir, relembra qual a diferença entre os hemisférios direito e esquerdo de nossa massa cinzenta...

Os dois lados de nosso cérebro têm suas peculiaridades, mas muitos realmente as confundem. O lado esquerdo é analítico, ligado ao raciocínio lógico e tem um grande potencial para resolução de problemas, já o direito, mais sensorial, ligado ao lado emocional, é o lado mais artístico e intuitivo.

E já começo abrindo aspas aqui para Daniel Pink pra gente aprofundar no assunto: “O hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, é sequencial, especializado em texto e é apto em analisar pormenores. Já o hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo, é simultâneo, especializado em contextos e sintetiza a visão de conjunto.”. “Os dois hemisférios do nosso cérebro não funcionam como um interruptor do tipo ‘liga-desliga’ em que tudo se desativa no momento em que o outro entra em ação. Ambas as partes exercem alguma função em praticamente tudo que fazemos.” – nos explica o autor no livro.

Colocadas as diferenças entre esses eficientes lados de nossa cachola, vamos para o que interessa nessa matéria: as previsões de Daniel Pink para o futuro que estava raiando.

O autor vislumbrou que o mercado de trabalho passaria por diversas transformações, entre elas, teria um anseio cada vez maior por profissionais que tivessem as habilidades do lado direito do cérebro mais desenvolvidas. Chegou até a profetizar que os profissionais mais racionais e analíticos – altamente requisitados em tempos anteriores, seriam provavelmente “atropelados” por essa “nova” avalanche de demandas.

No livro Daniel Pink nos convida a voltarmos um pouco no tempo, lá pelos idos dos anos 70 - quando ele próprio era pequeno, para entender as promessas de sucesso dos profissionais com o lado esquerdo do cérebro mais acentuado. Naquela época a premissa era: “Tire boas notas, vá para a faculdade e siga uma profissão capaz de lhe garantir um bom padrão de vida.” – se você tem mais de 40 anos, certamente essa frase vai te soar como algo familiar. “Os trabalhadores cuja característica dominante era a atividade mental realmente definiram as linhas gerais, assumiram a liderança e determinaram o perfil social da era moderna.” – recorda Pink.

É fato que durante muito tempo, profissionais desse calibre foram extremamente cobiçados para a liderança dos negócios em lato sensu. Muitos de nós, inclusive, nascemos e crescemos sob essa égide. Pessoas como eu, com o lado direito mais acentuado, éramos consideradas “artistas” ou “ovelhas negras”, sem muito espaço ou compreensão diante de estruturas mais racionais ou analíticas do mercado de trabalho. Mas, o tempo passou, o mundo girou, o contexto se alterou e cá estamos para comprovar as tendências previstas por Pink. Os ventos também passaram a soprar em nosso favor.

Mas quais foram os motivos para essa migração de necessidades que abriu um grande escopo profissional para pessoas dotadas de características mais artísticas, criativas, multifacetadas e com uma ampla visão de conjunto? Na visão do autor, são 3 os principais pontos:

“Os seres humanos são a melhor opção para muitas coisas, mas em se tratando de um número cada vez maior de atividades que dependem basicamente de uma lógica que se baseia em regras, cálculos e raciocínio sequencial - os computadores são simplesmente melhores, mais rápidos e mais competentes. Além disso, não se cansam, não se distraem. Não têm dor de cabeça. Não desabam sob pressão, nem se aborrecem com as derrotas.” – cita Pink.

Pois é, vamos realmente ter que engolir essa. Ao mesmo tempo em que isso possa parecer um “fracasso” para nós humaninhos, a automação nos abre espaço para que possamos buscar atividades menos repetitivas, mais criativas, interessantes e que possam estar alinhadas a um sentido de propósito.

São as máquinas abrindo espaço para atividades mais humanizadas. E isso é bom!

“Conforme o CEO da GE Índia (na época da publicação do livro) declarou na Financial Times: ‘Qualquertrabalho feito em inglês em mercados como o americano, o britânico e o australiano pode ser feito na Índia. O único limite é a imaginação’

E quais as razões?! Daniel Pink nos explica:

“O principal motivo é o dinheiro. Nos Estados Unidos, o projetista de chip típico ganha cerca de US$7 mil por mês, já na Índia, ganha cerca de US$1 mil. O típico engenheiro aeroespacial americano ganha cerca de USS6 mil por mês; na Rússia, seu salário mensal fica mais próximo de US$650. E enquanto um contador nos Estados Unidos pode ganhar US$5 mil por mês, um contador nas Filipinas tem renda mensal de US$300, quantia que não é desprezível num país onde a renda per capita anual é de US$500. (*dados da época da publicação)

Para essas legiões de trabalhadores internacionais, essa mudança é um sonho. Mas para os trabalhadores do lado esquerdo do cérebro, cuja atividade é eminentemente racional - na Europa e nos Estados Unidos, as implicações estão mais para um pesadelo.”

Trazendo para a realidade brasileira, muitos dos centros de atendimento online ou telemarketing migraram dos grandes centros ou capitais mais pujantes, para locais onde os salários e custos operacionais são bem mais competitivos. É uma fórmula que também gerou impacto por aqui. Mas, novamente, assim como na automação, aqui também encontramos premissas parecidas. Assim como alguns mercados retraem possibilitando o desenvolvimento de áreas que possam demandar as capacidades mais à direita de nossos cérebros, essa migração favorece o desenvolvimento de regiões cujas oportunidades de trabalho ainda eram menos escassas. No final das contas, o mercado se autorregula.

E seguimos agora para o último ponto levantado por Daniel Pink como alavanca das mudanças no mercado...

“Durante a maior parte da história, a vida se caracterizava pela escassez. Hoje, o traço marcante da vida social, econômica e cultural em grande parte do mundo é a abundância. O lado esquerdo do nosso cérebro nos deixou ricos. A economia da informação produziu um padrão de vida na maior parte do mundo desenvolvido que seria impensável para nossos tataravós”. “Mas a abundância também produziu um resultado irônico: o próprio triunfo da atividade cerebral do tipo esquerdo fez decair sua importância. A prosperidade que ela desencadeou fez sobressair os valores que têm maior apelo junto às sensibilidades menos racionais, mais próximas do tipo direito - beleza, espiritualidade, emoção.”

“Numa época de abundância, limitar-se ao apelo das necessidades racionais, lógicas e funcionais é insuficiente. Os engenheiros devem encontrar soluções para fazer as coisas funcionarem. Mas se essas coisas não forem também agradáveis aos olhos ou à alma, pouca gente irá comprá-las. Existem alternativas demais. Saber mexer com design, com a empatia, com o lúdico e com outras aptidões aparentemente ‘subjetivas’ é hoje a principal maneira que as pessoas, as empresas e os próprios consumidores encontraram de sobressair em um mercado saturado.”

E Pink conclui o tópico sobre a abundância com uma informação que traz números impressionantes: “A luz elétrica era rara há um século, mas hoje é lugar comum. As lâmpadas são baratas. Todo lugar tem eletricidade. Velas? Quem precisa de velas? Pelo jeito, muita gente. Nos Estados Unidos, as velas movimentam US$2,4 bilhões - por motivos que vão além da necessidade racional de luz quando um país desenvolvido manifesta um anseio mais recente por beleza e transcendência.” – (*dados da época)

Esses 3 fatores já apontavam para uma nova realidade, e Daniel Pink captou a tendência que realmente iríamos ver nascer. As economias mais fortes passaram a dar atenção para características profissionais que estavam fora do radar. O design, a criatividade, a sensibilidade, a sutileza, o pensamento múltiplo e sistêmico e até a alegria e entusiasmo passaram a estar na mira de muitas das companhias ao redor do mundo como dons que potencializariam currículos.

Esses dias em um grande evento que apresentei, escutei de um palestrante internacional que muitas das grandes empresas já não mais contratavam com base apenas nos currículos de seus candidatos, e sim numa combinação gloriosa de expertise + personalidade + visão de mundo. Comentou também que já estamos observando líderes chegando ao topo mais por suas trajetórias e feitos do que necessariamente pelo “papel”. E as big techs saem na frente com essa tendência.

Por isso é sempre muito bom darmos a importância devida aos futuristas e estudiosos do mercado e do comportamento humano. Eles têm mais do que palpites, entendem através de suas mentes cognitivas e associativas, aquilo que vai ser tendência em nosso porvir. O amanhã para eles não é um chute, e sim a resultante de muita observação, conhecimento, pesquisa, dados e talvez até uma boa dose de intuição. E assim revelam para nós os traços de um futuro mais palpável e factível.

Pois é... passado, presente e futuro se misturam sempre em um constante direcionar de nossas vidas. E que possamos dar cada vez mais atenção e vazão aos potenciais de ambos os lados de nosso cérebro, equalizando suas proezas e fortalezas em benefício ao nosso próprio crescimento, enquanto profissionais e indivíduos.

Por Luah Galvão

>> Se você gostou dessa matéria, sugiro que leia também “O cérebro do futuro e o poder da empatia”

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