Uso da Inteligência Artificial já é possível no mundo corporativo; entenda
Cientista de dados da Neocortex explica os impactos da utilização dessa tecnologia nas empresas
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2021 às 15h02.
Por Instituto Millenium
Já não é mais novidade que a Inteligência Artificial (IA) tem evoluído cada vez mais, e com a pandemia, diversos processos tecnológicos têm apresentado amplo desenvolvimento. Com tamanho progresso, começam a surgir perguntas sobre de que forma a expansão da IA vai continuar acontecendo e se, de fato, ela vai colaborar nas negociações corporativas, podendo substituir até mesmo os seres humanos.
O cientista de dados da Neocortex, Wagner Vargas , destaca que o atendimento ao cliente feito por robôs, através de chats, já é uma realidade em diversas empresas, como é o caso da Bia, do Bradesco ou da Camila, da Amazon. No entanto, com o aumento do repertório das mensagens automatizadas, este formato está ganhando espaço também na parte interna das empresas.
“Hoje temos empresas com serviços nos quais o colaborador já consegue retirar sua folha de pagamento sem precisar ir até o RH pedir aquela informação. Ele consegue através de um chat, de forma automatizada, escolher uma opção e obter isso rapidamente. A empresa ganha em termos de tempo, porque passa a direcionar para os funcionários outras tarefas. Trabalhos mais repetitivos, que tomam tempo, passam a ser implementados nessa parte automática”, explicou.
Assim, é possível perceber que há uma tendência de uso da Inteligência Artificial nos mais diversos tipos de mercados. Do ponto de vista externo, a evolução tecnológica nas áreas que oferecem serviços bancários, telecomunicações, eletrônicos, entre outros, seguirão em uma crescente. Já no âmbito interno das empresas, o crescimento do uso da IA poderá estar mais relacionado ao tamanho da companhia, do que com o setor.
Leia também Millenium Explica: Como a Inteligência Artificial pode ajudar o agronegócio? Inteligência Artificial humanizada está transformando o mercado. Confira!
“Companhias maiores que precisam de muitos funcionários para obter informações internas, trocar informações, como dei o exemplo do RH. Mas a IA pode ser usada em outros serviços também, como intranet, troca de arquivos, ou seja, em qualquer área que seja necessário acelerar os processos”, pontuou.
Embora atualmente a Inteligência Artificial pareça ser mais promissora nas grandes corporações, Wagner Vargas comenta que já foi entendido que a aceleração dos processos também facilitaria a vida das empresas menores e que “há um movimento nesse sentido, pensando em redução de custos e melhora de processos, sem grandes investimentos”.
Outra questão que tem sido muito discutida é a possibilidade de se fazer negócios com os robôs que usam Inteligência Artificial. Wagner Vargas esclarece que mesmo usando as tecnologias mais avançadas ainda faltam alguns parâmetros importantes para viabilizar esse tipo de processo.
“Eu enxergo que estamos avançando cada vez mais nessa questão de processamento de linguagem natural, porém é não é algo como, muitas vezes, vemos nos filmes. Ainda não é possível colocar um robô para negociar, pois o algoritmo aprende por meio de exemplos e ainda será necessário haver diversos tipos de exemplos e situações para que os robôs tenham essa autonomia”, apontou.
A expansão do uso da Inteligência Artificial impacta diretamente no mercado e, consequentemente, na economia. De acordo com o cientista de dados, toda a sociedade tende a ganhar com os incrementos tecnológicos, uma vez que eles podem aumentar a produtividade não só do setor privado, mas também do setor público.
“Quanto mais direcionarmos o ser humano para as tarefas que ele vai precisar analisar, mais vamos melhorar a produtividade. O ser humano não deve fazer as tarefas repetitivas, que se tornam cansativas e, que por isso, comete erros que uma máquina não cometeria. Essa evolução digital é cada vez mais latente e com essa expectativa de aumento de produtividade, de modificação no mercado, de mudança de perfil de carreira, a tendência é que seja possível agregar mais valor e gerar mais renda para a economia como um todo, não só no setor privado, mas até para arrecadação do setor público, que também pode aproveitar o momento para investir em melhorias”, analisou.
A Inteligência Artificial nos próximos anos
Com a Inteligência Artificial evoluindo em alta velocidade, torna-se um desafio prever o que se deve esperar para os próximos 5 anos. Dos anos 2000 até os dias atuais, a aceleração do desenvolvimento da IA aumentou muito, principalmente no sentido de aprendizado de novos padrões, comportamentos de máquina, desempenho e capacidade de processamento computacional.
+Inteligência Artificial auxilia no enfrentamento ao coronavírus
Por isso, de acordo com Wagner Vargas, temos que estar acostumados com os robôs e com as automatizações, pois farão cada vez mais parte do nosso dia a dia.
“Talvez os desafios que vamos ter agora sejam mais éticos. Vamos precisar pensar mais sobre a privacidade, limites e outras questões, do que necessariamente questões tecnológicas, que claro, vão avançar muito, mas estão bem encaminhados”, concluiu.
Quanto mais houver investimento nas inovações tecnológicas, mais será possível alcançar um novo patamar de eficiência no Brasil. Com o mercado de trabalho a todo vapor, a economia fica aquecida e aumentam as possibilidades de se sair da crise.
Por Instituto Millenium
Já não é mais novidade que a Inteligência Artificial (IA) tem evoluído cada vez mais, e com a pandemia, diversos processos tecnológicos têm apresentado amplo desenvolvimento. Com tamanho progresso, começam a surgir perguntas sobre de que forma a expansão da IA vai continuar acontecendo e se, de fato, ela vai colaborar nas negociações corporativas, podendo substituir até mesmo os seres humanos.
O cientista de dados da Neocortex, Wagner Vargas , destaca que o atendimento ao cliente feito por robôs, através de chats, já é uma realidade em diversas empresas, como é o caso da Bia, do Bradesco ou da Camila, da Amazon. No entanto, com o aumento do repertório das mensagens automatizadas, este formato está ganhando espaço também na parte interna das empresas.
“Hoje temos empresas com serviços nos quais o colaborador já consegue retirar sua folha de pagamento sem precisar ir até o RH pedir aquela informação. Ele consegue através de um chat, de forma automatizada, escolher uma opção e obter isso rapidamente. A empresa ganha em termos de tempo, porque passa a direcionar para os funcionários outras tarefas. Trabalhos mais repetitivos, que tomam tempo, passam a ser implementados nessa parte automática”, explicou.
Assim, é possível perceber que há uma tendência de uso da Inteligência Artificial nos mais diversos tipos de mercados. Do ponto de vista externo, a evolução tecnológica nas áreas que oferecem serviços bancários, telecomunicações, eletrônicos, entre outros, seguirão em uma crescente. Já no âmbito interno das empresas, o crescimento do uso da IA poderá estar mais relacionado ao tamanho da companhia, do que com o setor.
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“Companhias maiores que precisam de muitos funcionários para obter informações internas, trocar informações, como dei o exemplo do RH. Mas a IA pode ser usada em outros serviços também, como intranet, troca de arquivos, ou seja, em qualquer área que seja necessário acelerar os processos”, pontuou.
Embora atualmente a Inteligência Artificial pareça ser mais promissora nas grandes corporações, Wagner Vargas comenta que já foi entendido que a aceleração dos processos também facilitaria a vida das empresas menores e que “há um movimento nesse sentido, pensando em redução de custos e melhora de processos, sem grandes investimentos”.
Outra questão que tem sido muito discutida é a possibilidade de se fazer negócios com os robôs que usam Inteligência Artificial. Wagner Vargas esclarece que mesmo usando as tecnologias mais avançadas ainda faltam alguns parâmetros importantes para viabilizar esse tipo de processo.
“Eu enxergo que estamos avançando cada vez mais nessa questão de processamento de linguagem natural, porém é não é algo como, muitas vezes, vemos nos filmes. Ainda não é possível colocar um robô para negociar, pois o algoritmo aprende por meio de exemplos e ainda será necessário haver diversos tipos de exemplos e situações para que os robôs tenham essa autonomia”, apontou.
A expansão do uso da Inteligência Artificial impacta diretamente no mercado e, consequentemente, na economia. De acordo com o cientista de dados, toda a sociedade tende a ganhar com os incrementos tecnológicos, uma vez que eles podem aumentar a produtividade não só do setor privado, mas também do setor público.
“Quanto mais direcionarmos o ser humano para as tarefas que ele vai precisar analisar, mais vamos melhorar a produtividade. O ser humano não deve fazer as tarefas repetitivas, que se tornam cansativas e, que por isso, comete erros que uma máquina não cometeria. Essa evolução digital é cada vez mais latente e com essa expectativa de aumento de produtividade, de modificação no mercado, de mudança de perfil de carreira, a tendência é que seja possível agregar mais valor e gerar mais renda para a economia como um todo, não só no setor privado, mas até para arrecadação do setor público, que também pode aproveitar o momento para investir em melhorias”, analisou.
A Inteligência Artificial nos próximos anos
Com a Inteligência Artificial evoluindo em alta velocidade, torna-se um desafio prever o que se deve esperar para os próximos 5 anos. Dos anos 2000 até os dias atuais, a aceleração do desenvolvimento da IA aumentou muito, principalmente no sentido de aprendizado de novos padrões, comportamentos de máquina, desempenho e capacidade de processamento computacional.
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Por isso, de acordo com Wagner Vargas, temos que estar acostumados com os robôs e com as automatizações, pois farão cada vez mais parte do nosso dia a dia.
“Talvez os desafios que vamos ter agora sejam mais éticos. Vamos precisar pensar mais sobre a privacidade, limites e outras questões, do que necessariamente questões tecnológicas, que claro, vão avançar muito, mas estão bem encaminhados”, concluiu.
Quanto mais houver investimento nas inovações tecnológicas, mais será possível alcançar um novo patamar de eficiência no Brasil. Com o mercado de trabalho a todo vapor, a economia fica aquecida e aumentam as possibilidades de se sair da crise.