Preso político cubano em greve de fome falece em Havana
Orlando Zapata Tamayo tinha 44 anos e morreu nesta terça-feira às 13h no hospital Hermanos Ameijeiras, na capital cubana. Preso desde março de 2003 e considerado um dos 65 “presos de consciência” em Cuba pela Anistia Internacional, Orlando estava em greve de fome há 82 dias, em protesto pelas condições carcerárias. A Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) informou à agência “France-Presse” que Orlando é o primeiro […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2010 às 13h28.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h16.
Orlando Zapata Tamayo tinha 44 anos e morreu nesta terça-feira às 13h no hospital Hermanos Ameijeiras, na capital cubana. Preso desde março de 2003 e considerado um dos 65 “presos de consciência” em Cuba pela Anistia Internacional, Orlando estava em greve de fome há 82 dias, em protesto pelas condições carcerárias. A Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) informou à agência “France-Presse” que Orlando é o primeiro preso político cubano a morrer na prisão desde a década de 70.
Segundo informações da AFP, a ditadura de Cuba não reconhece a existência de presos políticos no país pois os considera “mercenários” a serviço dos Estados Unidos.
Leia o post de Sol Moras sobre a morte do preso cubano:
“ O governo Lula não teve uma palavra de solidariedade com os direitos humanos em Cuba, tem sido um verdadeiro cúmplice. Oswaldo Payá, dissidente cubano no O Globo de hoje. Sem ironia, não falou nada mais do que a verdade. Não há, podem procurar, um só pronunciamento de Lula e cia contra a masmorra cubana, onde as pessoas são presas por simplesmente criticarem o regime. A ilha-presídio, na realidade, povoa os sonhos dos socialistas brasileiros, com as imposturas de sempre sobre a sua suposta excelência na educação e saúde. É um negócio revoltante e esclarecedor saber quais são os aliados do governo “pragmático” do Brasil. Note que quando o ungido fala no assunto, é pra condenar o embargo americano, não diz um ai a respeito do que acontece na ilha. Além do mais, por que criticam o embargo? O comércio com os estadunidenses não seria uma exploração imperialista? O que esses caras querem afinal? Querem jogar uma cortina de fumaça no assunto culpando o bode expiatório de sempre enquanto aprofundam – aos poucos – o controle da sociedade, avançando e recuando de acordo com as circunstâncias do momento.”
Orlando Zapata Tamayo tinha 44 anos e morreu nesta terça-feira às 13h no hospital Hermanos Ameijeiras, na capital cubana. Preso desde março de 2003 e considerado um dos 65 “presos de consciência” em Cuba pela Anistia Internacional, Orlando estava em greve de fome há 82 dias, em protesto pelas condições carcerárias. A Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) informou à agência “France-Presse” que Orlando é o primeiro preso político cubano a morrer na prisão desde a década de 70.
Segundo informações da AFP, a ditadura de Cuba não reconhece a existência de presos políticos no país pois os considera “mercenários” a serviço dos Estados Unidos.
Leia o post de Sol Moras sobre a morte do preso cubano:
“ O governo Lula não teve uma palavra de solidariedade com os direitos humanos em Cuba, tem sido um verdadeiro cúmplice. Oswaldo Payá, dissidente cubano no O Globo de hoje. Sem ironia, não falou nada mais do que a verdade. Não há, podem procurar, um só pronunciamento de Lula e cia contra a masmorra cubana, onde as pessoas são presas por simplesmente criticarem o regime. A ilha-presídio, na realidade, povoa os sonhos dos socialistas brasileiros, com as imposturas de sempre sobre a sua suposta excelência na educação e saúde. É um negócio revoltante e esclarecedor saber quais são os aliados do governo “pragmático” do Brasil. Note que quando o ungido fala no assunto, é pra condenar o embargo americano, não diz um ai a respeito do que acontece na ilha. Além do mais, por que criticam o embargo? O comércio com os estadunidenses não seria uma exploração imperialista? O que esses caras querem afinal? Querem jogar uma cortina de fumaça no assunto culpando o bode expiatório de sempre enquanto aprofundam – aos poucos – o controle da sociedade, avançando e recuando de acordo com as circunstâncias do momento.”