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Organização de direitos humanos pede interferência dos EUA na crise do Egito

A entidade Human Rights First emitiu comunicado pedindo ao governo Obama para que tome medidas que garantam que os protestos no Egito não venham a se transformar em um banho de sangue. O grupo solicitou, especificamente, ao presidente americano, para que exija um plano de transição egípcia, que restaure a ordem nas ruas, estabeleça um calendário para a realização de eleições livres – tanto para o parlamento quanto para a […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 13h25.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h32.

A entidade Human Rights First emitiu comunicado pedindo ao governo Obama para que tome medidas que garantam que os protestos no Egito não venham a se transformar em um banho de sangue. O grupo solicitou, especificamente, ao presidente americano, para que exija um plano de transição egípcia, que restaure a ordem nas ruas, estabeleça um calendário para a realização de eleições livres – tanto para o parlamento quanto para a presidência – , e reestabeleça os direitos fundamentais e as liberdades de expressão, reunião e longa associação, limitadas pelo permanente estado de emergência e outras leis restritivas. A Human Rights First assinalou que o fim das restrições à Internet e à mídia, incluindo a rede “Al-Jazeera”, deve acontecer imediatamente.

O grupo também pediu que o governo dos EUA suspenda sua ajuda militar ao Egito, caso o presidente Mubarak venha a utilizar as forças armadas egípcias para dispersar manifestantes não-violentos.

Segundo a Human Rights First, as ações do presidente Mubarak, nos últimos dias, têm demonstrado que ele e seus partidários são incapazes de governar o Egito de forma responsável, servindo aos interesses do povo. Na tentativa desesperada de se agarrar ao poder, as autoridades egípcias fecharam a Internet e bloquearam os serviços de telefonia móvel.

“O único resultado da intransigência de Mubarak será um confronto sangrento, do qual os Estados Unidos poderão ser responsabilizados, alimentando o extremismo anti-ocidente na região “, disse Neil Hicks, representante da Human Rights First. “Evitar um banho de sangue no Egito deve ser a primeira prioridade da administração Obama, na atual fase da crise”, concluiu ele.

Fonte: Human Rights First

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A entidade Human Rights First emitiu comunicado pedindo ao governo Obama para que tome medidas que garantam que os protestos no Egito não venham a se transformar em um banho de sangue. O grupo solicitou, especificamente, ao presidente americano, para que exija um plano de transição egípcia, que restaure a ordem nas ruas, estabeleça um calendário para a realização de eleições livres – tanto para o parlamento quanto para a presidência – , e reestabeleça os direitos fundamentais e as liberdades de expressão, reunião e longa associação, limitadas pelo permanente estado de emergência e outras leis restritivas. A Human Rights First assinalou que o fim das restrições à Internet e à mídia, incluindo a rede “Al-Jazeera”, deve acontecer imediatamente.

O grupo também pediu que o governo dos EUA suspenda sua ajuda militar ao Egito, caso o presidente Mubarak venha a utilizar as forças armadas egípcias para dispersar manifestantes não-violentos.

Segundo a Human Rights First, as ações do presidente Mubarak, nos últimos dias, têm demonstrado que ele e seus partidários são incapazes de governar o Egito de forma responsável, servindo aos interesses do povo. Na tentativa desesperada de se agarrar ao poder, as autoridades egípcias fecharam a Internet e bloquearam os serviços de telefonia móvel.

“O único resultado da intransigência de Mubarak será um confronto sangrento, do qual os Estados Unidos poderão ser responsabilizados, alimentando o extremismo anti-ocidente na região “, disse Neil Hicks, representante da Human Rights First. “Evitar um banho de sangue no Egito deve ser a primeira prioridade da administração Obama, na atual fase da crise”, concluiu ele.

Fonte: Human Rights First

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