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Como a Turquia desistiu de sua relação com o Ocidente (Matéria do "Der Spiegel" comentada por Claudio Mafra)

“Na cúpula da União Europeia (UE) em Copenhague, em dezembro de 2002, o então chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente francês, Jacques Chirac, estavam sentados numa sala com Recep Tayyip Erdogan, um recém-chegado na Europa. O alemão e o francês tinham más notícias para o homem, que acabava de alcançar uma vitória eleitoral histórica na Turquia. O premiê turco esperava receber uma data concreta, 15 anos após a Turquia […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2010 às 13h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h36.

“Na cúpula da União Europeia (UE) em Copenhague, em dezembro de 2002, o então chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente francês, Jacques Chirac, estavam sentados numa sala com Recep Tayyip Erdogan, um recém-chegado na Europa. O alemão e o francês tinham más notícias para o homem, que acabava de alcançar uma vitória eleitoral histórica na Turquia.

O premiê turco esperava receber uma data concreta, 15 anos após a Turquia apresentar seu primeiro pedido formal para o início das negociações sobre o acesso de seu país ao bloco europeu. Era o reforço que Erdogan buscava para recuperar a Turquia. Mas ele soube de Schroeder que a UE não estava preparada para começar aquelas negociações ainda, e Erdogan teria de esperar mais um pouco.

Erdogan sentou-se em sua cadeira e disse: “Hop hop!” Chirac não compreendeu a expressão turca, que se traduz numa combinação de “espere aí” e “vocês devem estar malucos”. Mas ele havia servido como prefeito de Paris por tempo suficiente para reconhecer que aquele homem tinha o pavio muito curto e não aceitava bem uma decepção.

Os estadistas europeus, ele informou a seu colega turco, tinham suas diferenças. Mas eles também haviam estabelecido maneiras de discutir essas diferenças. Erdogan não disse nada. Não era um bom começo.”

De fato foi um erro histórico. Havia muitas resistências à entrada da Turquia na União Européia, uma delas, ridícula, dizia respeito ao regime turco, tido como pouco democrático. Ingratidão e pouca percepção de que muitas vezes regimes autoritários são bem melhores do que um governo inimigo. O maior problema era o medo de que, adquirindo o status de europeus, uma leva imensa de turcos procurasse uma vida melhor migrando para outros países da Europa. A esquerda faz uma imensa campanha a favor dos insuportáveis imigrantes muçulmanos que partem da África, Paquistão e outros lugares. Mas os turcos são muito mais civilizados e, além do mais, era previsivel o perigo que a rejeição trazia. Pois a Europa, que aceita todas as idiotices dos seus calamitosos imigrantes, achou que era justamente a hora de ser contra um aliado leal e importante. O Ocidente não poderia esperar que os militares da Turquia mantivessem eternamente os radicais muslins sob controle se não houvesse compensações, sendo que a fundamental era justamente admitir a Turquia na UE. Entra guerra, e sai guerra, e os líderes europeus continuam na sua trajetória de miopia política

“Distância de Israel. Agora, sete anos depois, Erdogan realmente recuperou a Turquia. Ele incomodou todos os que um dia ousaram lhe tratar como um simplório religioso. Colocou contra a parede os antes todo-poderosos militares turcos, desmoralizou o establishment republicano e transformou seu país sobre o Bósforo, antes conhecido por seus golpes e crises, num “tigre” anatólio. Enquanto a vizinha Grécia enfrenta uma bancarrota nacional, a economia turca deve crescer mais de 5% este ano.”

Era o único caminho para sua sobrevivência política. O Ocidente, que lhe fechou a porta na cara, agora vai ter que enfrentar um país muçulmano muito mais forte do que os outros. A esperança é que os militares, mesmo semi-desmoralizados, ainda consigam dominar a situação. Quer dizer, rezar para que haja uma outra chance para nós.

“Ao mesmo tempo, o país está assumindo um papel que a Turquia moderna nunca desempenhou: o de uma potência regional ruidosa e arrogante que está provocando um clamor internacional ao desprezar um princípio fundamental de sua política externa. É uma mudança de curso histórica. “Os turcos sempre seguiram numa única direção”, disse Mustafa Kemal Ataturk, o fundador da república turca. “Para o Ocidente.” Agora, porém, após sete anos com Erdogan, a Turquia está mudando sua direção para o Leste.

O indício mais óbvio dessa mudança é sua relação com Israel. Nos anos 40, a Turquia foi um refúgio para judeus perseguidos da Europa e, em 1949, foi o primeiro país islâmico a reconhecer o Estado judeu. Trata-se de uma aliança de conveniência e valores que as elites seculares de ambos os países sustentaram, a qual existe há quase 60 anos.”

Só isso já diz da notável importância da Turquia, mas a Europa não enxerga um palmo adiante do nariz. E temos que lembrar também do que já falei duas vezes no blog: a condenação da Turquia pela Câmara de Representantes dos EUA, a propósito do massacre dos armênios pelos turcos em 1913. Isso foi muito estúpido. Todos os ex-secretários do Departamento de Estado Americano (todos os oito ainda vivos) enviaram carta aos representantes americanos pedindo que evitassem essa humilhação para a Turquia.

“Mas a aliança desfez-se há duas semanas, após meses de provocações mútuas e o incidente sangrento envolvendo a flotilha ao largo da costa israelense. Erdogan acusou Israel de “terrorismo de Estado”, retirou seu embaixador e afirmou que o mundo “agora percebe a suástica e a Estrela de Davi juntas”.

A reviravolta reflete-se também na relação com o Irã, país que Ancara via com suspeita desde a Revolução Islâmica de 1979. Uma placa que foi colocada na fronteira turco-iraniana em 1979 diz: “A Turquia é um Estado secular.” É uma declaração da oposição da Turquia à teocracia no vizinho Irã.”

Pois é, o Ocidente jamais poderia deixar a Turquia na mão.

“Mas no dia 9 o embaixador turco ergueu a mão no Conselho de Segurança da ONU e votou contra o pacote de sanções com o qual Washington, Londres, Paris e Berlim – e até Moscou e Pequim – esperam barrar o polêmico programa nuclear do Irã.

O Ocidente está chocado. Um país que cobriu o flanco sudeste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por 60 anos e ficou ao lado dos Estados Unidos e da Europa, com o segundo maior exército da Aliança – da Guerra da Coreia à do Afeganistão – é, de repente, um amigo dos mulás? O Departamento de Estado dos Estados Unidos chama isso de um “desapontamento”, enquanto alguns em Israel, Estados Unidos e Alemanha já estão prevendo um novo “eixo do mal”.”

Ficaram desapontados? Não perceberam que estão pagando por erros políticos da União Européia. Guardadas as imensas proporções, o episódio lembra a pressão que o pateta Jimmy Carter fez contra o governo Pinochet, que havia salvo o Chile do comunismo.

“Empurrado” à leste. De quem é a culpa pela virada da Turquia? De Erdogan? De Israel? Dos europeus? Quem perdeu a Turquia? Se o país encavalado no Bósforo parece estar se movendo para leste, diz o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, isso “se deve ao fato de que ele foi repetidamente empurrado por alguns na Europa que se recusam a dar à Turquia o tipo de vínculo orgânico com o Ocidente que ela tradicionalmente almejou”.

Correto. Israel não tem nenhuma culpa. Provavemente fez lobby para que a Turquia fosse aceita na UE. O episódio da frotilha-Gaza caiu do céu para os turcos, que já haviam mostrado do que eram capazes quando resolveram apoiar o Irã contra o resto do mundo. O Ocidente errou, e agora a esquerda tenta colocar Israel como bode expiatório.

“O argumento de Gates é difícil de refutar. No Acordo de Associação de 1963, os países da UE ofereceram à Turquia uma clara perspectiva de integração e Ancara fez seu primeiro pedido em 1987. Mas, mesmo depois de as negociações começarem, em 2005, Bruxelas continuou criando obstáculos para a Turquia enquanto países do antigo bloco oriental eram aceitos um após outro.”

Não é esse o problema. Os europeus do leste se libertaram e partiram para reconstruir seus países – essa foi uma grande motivação. A onda de imigrantes para a Velha Europa não chegou a assustar, e parece que os europeus guardaram todas as dúvidas justamente para quem não deviam, os turcos.

“Erdogan continuou se aferrando, contudo, à perspectiva de integração na UE. E com esse trunfo na mão, reformou seu país como nenhum outro premiê turco havia feito antes. Ele assumiu riscos, abrandou as relações com os curdos e, em geral, tentou impressionar os europeus.”

Realmente fez tudo isso, inclusive apoiou os Estados Unidos nas duas guerras no Oriente Médio.

“Estava determinado a entrar na história como o turco que trouxe seu país para o “clube cristão”. Mas aí, a meio caminho entre a chegada ao cargo da chanceler alemã Angela Merkel, em 2005, e a do presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007, o entusiasmo de Erdogan arrefeceu. Se há uma questão em que aqueles dois líderes concordam é na sua oposição à integração da Turquia na UE.”

O inteligente Sarkozy não percebeu o erro, mas Angela Merkel é muito burra, não se esperava outra coisa de sua parte, e agora é tarde.

“Erdogan compreende que não tem uma chance na Europa neste momento e está redirecionando sua energia para o leste. Não é uma maneira particularmente magistral de aliviar a frustração política, mas tampouco é surpreendente.” (TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK)

A solução seria o governo americano pressionar a Europa para aceitar a Turquia, mas não vai ser o absolutamente medíocre Obambi quem vai dar conta dessa imensa tarefa.

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“Na cúpula da União Europeia (UE) em Copenhague, em dezembro de 2002, o então chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente francês, Jacques Chirac, estavam sentados numa sala com Recep Tayyip Erdogan, um recém-chegado na Europa. O alemão e o francês tinham más notícias para o homem, que acabava de alcançar uma vitória eleitoral histórica na Turquia.

O premiê turco esperava receber uma data concreta, 15 anos após a Turquia apresentar seu primeiro pedido formal para o início das negociações sobre o acesso de seu país ao bloco europeu. Era o reforço que Erdogan buscava para recuperar a Turquia. Mas ele soube de Schroeder que a UE não estava preparada para começar aquelas negociações ainda, e Erdogan teria de esperar mais um pouco.

Erdogan sentou-se em sua cadeira e disse: “Hop hop!” Chirac não compreendeu a expressão turca, que se traduz numa combinação de “espere aí” e “vocês devem estar malucos”. Mas ele havia servido como prefeito de Paris por tempo suficiente para reconhecer que aquele homem tinha o pavio muito curto e não aceitava bem uma decepção.

Os estadistas europeus, ele informou a seu colega turco, tinham suas diferenças. Mas eles também haviam estabelecido maneiras de discutir essas diferenças. Erdogan não disse nada. Não era um bom começo.”

De fato foi um erro histórico. Havia muitas resistências à entrada da Turquia na União Européia, uma delas, ridícula, dizia respeito ao regime turco, tido como pouco democrático. Ingratidão e pouca percepção de que muitas vezes regimes autoritários são bem melhores do que um governo inimigo. O maior problema era o medo de que, adquirindo o status de europeus, uma leva imensa de turcos procurasse uma vida melhor migrando para outros países da Europa. A esquerda faz uma imensa campanha a favor dos insuportáveis imigrantes muçulmanos que partem da África, Paquistão e outros lugares. Mas os turcos são muito mais civilizados e, além do mais, era previsivel o perigo que a rejeição trazia. Pois a Europa, que aceita todas as idiotices dos seus calamitosos imigrantes, achou que era justamente a hora de ser contra um aliado leal e importante. O Ocidente não poderia esperar que os militares da Turquia mantivessem eternamente os radicais muslins sob controle se não houvesse compensações, sendo que a fundamental era justamente admitir a Turquia na UE. Entra guerra, e sai guerra, e os líderes europeus continuam na sua trajetória de miopia política

“Distância de Israel. Agora, sete anos depois, Erdogan realmente recuperou a Turquia. Ele incomodou todos os que um dia ousaram lhe tratar como um simplório religioso. Colocou contra a parede os antes todo-poderosos militares turcos, desmoralizou o establishment republicano e transformou seu país sobre o Bósforo, antes conhecido por seus golpes e crises, num “tigre” anatólio. Enquanto a vizinha Grécia enfrenta uma bancarrota nacional, a economia turca deve crescer mais de 5% este ano.”

Era o único caminho para sua sobrevivência política. O Ocidente, que lhe fechou a porta na cara, agora vai ter que enfrentar um país muçulmano muito mais forte do que os outros. A esperança é que os militares, mesmo semi-desmoralizados, ainda consigam dominar a situação. Quer dizer, rezar para que haja uma outra chance para nós.

“Ao mesmo tempo, o país está assumindo um papel que a Turquia moderna nunca desempenhou: o de uma potência regional ruidosa e arrogante que está provocando um clamor internacional ao desprezar um princípio fundamental de sua política externa. É uma mudança de curso histórica. “Os turcos sempre seguiram numa única direção”, disse Mustafa Kemal Ataturk, o fundador da república turca. “Para o Ocidente.” Agora, porém, após sete anos com Erdogan, a Turquia está mudando sua direção para o Leste.

O indício mais óbvio dessa mudança é sua relação com Israel. Nos anos 40, a Turquia foi um refúgio para judeus perseguidos da Europa e, em 1949, foi o primeiro país islâmico a reconhecer o Estado judeu. Trata-se de uma aliança de conveniência e valores que as elites seculares de ambos os países sustentaram, a qual existe há quase 60 anos.”

Só isso já diz da notável importância da Turquia, mas a Europa não enxerga um palmo adiante do nariz. E temos que lembrar também do que já falei duas vezes no blog: a condenação da Turquia pela Câmara de Representantes dos EUA, a propósito do massacre dos armênios pelos turcos em 1913. Isso foi muito estúpido. Todos os ex-secretários do Departamento de Estado Americano (todos os oito ainda vivos) enviaram carta aos representantes americanos pedindo que evitassem essa humilhação para a Turquia.

“Mas a aliança desfez-se há duas semanas, após meses de provocações mútuas e o incidente sangrento envolvendo a flotilha ao largo da costa israelense. Erdogan acusou Israel de “terrorismo de Estado”, retirou seu embaixador e afirmou que o mundo “agora percebe a suástica e a Estrela de Davi juntas”.

A reviravolta reflete-se também na relação com o Irã, país que Ancara via com suspeita desde a Revolução Islâmica de 1979. Uma placa que foi colocada na fronteira turco-iraniana em 1979 diz: “A Turquia é um Estado secular.” É uma declaração da oposição da Turquia à teocracia no vizinho Irã.”

Pois é, o Ocidente jamais poderia deixar a Turquia na mão.

“Mas no dia 9 o embaixador turco ergueu a mão no Conselho de Segurança da ONU e votou contra o pacote de sanções com o qual Washington, Londres, Paris e Berlim – e até Moscou e Pequim – esperam barrar o polêmico programa nuclear do Irã.

O Ocidente está chocado. Um país que cobriu o flanco sudeste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por 60 anos e ficou ao lado dos Estados Unidos e da Europa, com o segundo maior exército da Aliança – da Guerra da Coreia à do Afeganistão – é, de repente, um amigo dos mulás? O Departamento de Estado dos Estados Unidos chama isso de um “desapontamento”, enquanto alguns em Israel, Estados Unidos e Alemanha já estão prevendo um novo “eixo do mal”.”

Ficaram desapontados? Não perceberam que estão pagando por erros políticos da União Européia. Guardadas as imensas proporções, o episódio lembra a pressão que o pateta Jimmy Carter fez contra o governo Pinochet, que havia salvo o Chile do comunismo.

“Empurrado” à leste. De quem é a culpa pela virada da Turquia? De Erdogan? De Israel? Dos europeus? Quem perdeu a Turquia? Se o país encavalado no Bósforo parece estar se movendo para leste, diz o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, isso “se deve ao fato de que ele foi repetidamente empurrado por alguns na Europa que se recusam a dar à Turquia o tipo de vínculo orgânico com o Ocidente que ela tradicionalmente almejou”.

Correto. Israel não tem nenhuma culpa. Provavemente fez lobby para que a Turquia fosse aceita na UE. O episódio da frotilha-Gaza caiu do céu para os turcos, que já haviam mostrado do que eram capazes quando resolveram apoiar o Irã contra o resto do mundo. O Ocidente errou, e agora a esquerda tenta colocar Israel como bode expiatório.

“O argumento de Gates é difícil de refutar. No Acordo de Associação de 1963, os países da UE ofereceram à Turquia uma clara perspectiva de integração e Ancara fez seu primeiro pedido em 1987. Mas, mesmo depois de as negociações começarem, em 2005, Bruxelas continuou criando obstáculos para a Turquia enquanto países do antigo bloco oriental eram aceitos um após outro.”

Não é esse o problema. Os europeus do leste se libertaram e partiram para reconstruir seus países – essa foi uma grande motivação. A onda de imigrantes para a Velha Europa não chegou a assustar, e parece que os europeus guardaram todas as dúvidas justamente para quem não deviam, os turcos.

“Erdogan continuou se aferrando, contudo, à perspectiva de integração na UE. E com esse trunfo na mão, reformou seu país como nenhum outro premiê turco havia feito antes. Ele assumiu riscos, abrandou as relações com os curdos e, em geral, tentou impressionar os europeus.”

Realmente fez tudo isso, inclusive apoiou os Estados Unidos nas duas guerras no Oriente Médio.

“Estava determinado a entrar na história como o turco que trouxe seu país para o “clube cristão”. Mas aí, a meio caminho entre a chegada ao cargo da chanceler alemã Angela Merkel, em 2005, e a do presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007, o entusiasmo de Erdogan arrefeceu. Se há uma questão em que aqueles dois líderes concordam é na sua oposição à integração da Turquia na UE.”

O inteligente Sarkozy não percebeu o erro, mas Angela Merkel é muito burra, não se esperava outra coisa de sua parte, e agora é tarde.

“Erdogan compreende que não tem uma chance na Europa neste momento e está redirecionando sua energia para o leste. Não é uma maneira particularmente magistral de aliviar a frustração política, mas tampouco é surpreendente.” (TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK)

A solução seria o governo americano pressionar a Europa para aceitar a Turquia, mas não vai ser o absolutamente medíocre Obambi quem vai dar conta dessa imensa tarefa.

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