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Colunista argentino comenta a postura do Brasil sobre os ataques à Líbia

Em artigo no jornal argentino “Ámbito”, o colunista de internacional Marcelo Falak analisa a política externa brasileira ao comentar a perceptível mudança na posição do Brasil em relação aos ataques à Líbia, evidenciada pela declaração de Marco Aurélio Garcia ao jornal “O Estado de S. Paulo”. Para o colunista, no governo Dilma Rousseff, a diplomacia brasileira tem mantido a mesma “postura dúbia” adotada durante todo o governo Lula. Após abster-se […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 20h05.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h19.

Em artigo no jornal argentino “Ámbito”, o colunista de internacional Marcelo Falak analisa a política externa brasileira ao comentar a perceptível mudança na posição do Brasil em relação aos ataques à Líbia, evidenciada pela declaração de Marco Aurélio Garcia ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

Para o colunista, no governo Dilma Rousseff, a diplomacia brasileira tem mantido a mesma “postura dúbia” adotada durante todo o governo Lula. Após abster-se durante a votação dos ataques à Líbia no Conselho de Segurança da ONU, e posteriormente ter apoiado a pressão de Estados Unidos, Grã-Bretanha e França para que Kadafi deixe o poder, o Brasil parece ter mudado de opinião. Perguntado sobre se o Brasil respalda o pedido aliado para que Kadafi renuncie, Marco Aurélio Garcia – “o assessor de política internacional que Dilma Rousseff herdou de Lula”, segundo o colunista argentino – respondeu que o Brasil “não incorporou este tema”.

Falak comenta que Marco Aurélio Garcia emitiu as primeiras palavras “verdadeiramente condenatórias” da intervenção militar, e que a abstenção inicial do Brasil foi “um gesto calculado para se mostrar como membro confiável da comunidade internacional, uma potência emergente capaz de atuar em consonância com os BRIC mas sem cair na irresponsabilidade de militar de maneira quixotesca para obstruir a vontade dos mais poderosos. Um gesto que [Antônio] Patriota  defendeu e que [Marco Aurélio] Garcia não acompanhou”.

Leia o artigo na íntegra, em espanhol, no jornal “Ámbito “.

No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Demétrio Magnoli sobre a abstenção brasileira no caso líbio.

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Em artigo no jornal argentino “Ámbito”, o colunista de internacional Marcelo Falak analisa a política externa brasileira ao comentar a perceptível mudança na posição do Brasil em relação aos ataques à Líbia, evidenciada pela declaração de Marco Aurélio Garcia ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

Para o colunista, no governo Dilma Rousseff, a diplomacia brasileira tem mantido a mesma “postura dúbia” adotada durante todo o governo Lula. Após abster-se durante a votação dos ataques à Líbia no Conselho de Segurança da ONU, e posteriormente ter apoiado a pressão de Estados Unidos, Grã-Bretanha e França para que Kadafi deixe o poder, o Brasil parece ter mudado de opinião. Perguntado sobre se o Brasil respalda o pedido aliado para que Kadafi renuncie, Marco Aurélio Garcia – “o assessor de política internacional que Dilma Rousseff herdou de Lula”, segundo o colunista argentino – respondeu que o Brasil “não incorporou este tema”.

Falak comenta que Marco Aurélio Garcia emitiu as primeiras palavras “verdadeiramente condenatórias” da intervenção militar, e que a abstenção inicial do Brasil foi “um gesto calculado para se mostrar como membro confiável da comunidade internacional, uma potência emergente capaz de atuar em consonância com os BRIC mas sem cair na irresponsabilidade de militar de maneira quixotesca para obstruir a vontade dos mais poderosos. Um gesto que [Antônio] Patriota  defendeu e que [Marco Aurélio] Garcia não acompanhou”.

Leia o artigo na íntegra, em espanhol, no jornal “Ámbito “.

No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Demétrio Magnoli sobre a abstenção brasileira no caso líbio.

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