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As lições do empreendedorismo para inclusão social no Brasil

Inovação é estratégica para organização que já apoiou diretamente mais de 200 mil microempreendedores no Brasil

Mais de 200 mil microempreendedores já foram apoiados diretamente por algum dos programas da Aliança Empreendedora (Aliança Empreendedora/Divulgação)
AM

Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 13h36.

O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. Um levantamento, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), revelou que mais de 93 milhões de brasileiros têm um negócio, está fazendo algo para ter ou deseja começar a empreender nos próximos anos.

Como tenho mostrado sempre nesta coluna, um dos motivos é que não faltam ideias inovadoras que exploram o potencial que a riqueza da nossa biodiversidade e cultura oferecem. Mas, para além disso, é importante destacar que esses empreendedores precisam de ajuda e reconhecer as organizações que fazem isso.

Para ver isso, um caminho é observar como atua uma organização benchmark nessa área. Acreditada como a melhor ONG de Geração de Renda de 2023 pelo Prêmio Melhores ONGs, o mais importante do terceiro setor, a Aliança Empreendedora movimenta, há 18 anos, microempreendedores formais e informais em comunidades e periferias de todo o país através da inclusão e desenvolvimento econômico social, em parceria com empresas, governos, organizações sociais e interessadas na causa.

Dar visibilidade e reconhecer a importância de iniciativas como essa é uma das missões do Prêmio Melhores ONGs que, desde 2017, funciona como um farol para orientar doações e impulsionar a atuação de organizações que fazem a diferença para áreas como o empreendedorismo no Brasil — a lista completa dos destaques de 2023 pode ser conferida no site.

Mais de 200 mil microempreendedores já foram apoiados diretamente por algum dos programas da Aliança Empreendedora. “Nós acreditamos que todas as pessoas podem e devem empreender de forma digna e justa. Isso nos move para promover o empreendedorismo como estratégia de combate à pobreza e estímulo ao desenvolvimento social”, detalha a coordenadora de parcerias e oportunidades de impacto da Aliança Empreendedora, Rebeca D'Almeida de Souza.

Na prática, a organização atua por meio de cursos e capacitações gratuitas, mentorias, mobilização de voluntários, estudos e pesquisas sobre o microempreendedorismo brasileiro, além de consultorias com empresas de diversos segmentos. “Com essas práticas cocriamos produtos e serviços que geram impacto social e fortalecem o empreendedorismo em nosso país, tendo em vista a inclusão social e econômica de grupos mais vulnerabilizados dentro da economia.

Além disso, temos atuado com uma frente potente de políticas públicas e advocacy dentro da esfera federal, construindo relações e conexões com diferentes atores do ecossistema de apoio ao empreendedor para a criação de políticas públicas inclusivas para esse público”, explica Rebeca.

Em 2023, a organização identificou a necessidade de alcançar mais empreendedoras e empreendedores em situação de vulnerabilidade socioeconômica, indo além da base que eles já conheciam. “O Brasil é um país amplo e diverso em que o comportamento empreendedor mudou muito nos últimos dois anos”, justifica a coordenadora de parcerias e impacto da ONG. Para ela, o desejo de chegar de forma qualificada e evidente para mais pessoas foi um desafio que os levou a inovar tanto na estratégia de mobilização e comunicação com o público-alvo, quanto no investimento e adoção de novas tecnologias.

As estratégias adotadas para o enfrentamento deste desafio certamente ajudaram a organização a se destacar pois, além de aumentar seu impacto, fortaleceram sua gestão como um todo, o que é objeto de avaliação dos especialistas do Prêmio Melhores ONGs.

“Revisamos nossas principais metodologias de capacitação, e buscamos realizar um treinamento presencial teste com microempreendedores, onde já foi possível refinar ainda mais esse novo método de capacitação. Essas ações fortalecem a integração inteligente de dados, o desenho de jornadas de capacitação mais qualificadas ao microempreendedor, além de apoiar a nossa frente de advocacy e relacionamento com governos e instituições, em que olhamos para o desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas para pessoas que empreendem e estão na base da pirâmide”, relata Rebeca.

Os feedbacks que o Prêmio deu em edições anteriores também foram decisivos pois, a partir deles, a gestão conseguiu entender pontos de melhoria importantes para a organização, e combinamos essa análise também com percepções do terceiro setor e do seu ecossistema de atuação.

“Trazer o Melhores ONGs como uma bússola que nos orientou em aspectos de gestão relacionados a transparência em estratégias de comunicação, inclusão e diversidade e captação de recursos fortaleceu a apresentação dos nossos resultados para a sociedade como um todo.

Conseguimos ser mais assertivos em divulgar, informar e comunicar nossos resultados em geração de renda e inclusão socioeconômica”, completa. Ser uma das 100 Melhores ONGs e a Melhor ONG em Geração de Renda os coloca ainda em maior em destaque dentro do setor, já que o Prêmio é uma das principais certificações que reconhece a transparência, confiança e potência de impacto do trabalho, inspirando também toda a rede de parceiros a seguir investindo e acreditando no empreendedorismo como ferramenta de inclusão socioeconômica.

Para 2024, os planos da Aliança Empreendedora incluem fortalecer sua atuação junto aos microempreendedores, tendo a tecnologia como aliada, além de seguir acompanhando de perto a formulação de políticas públicas que promovam a inclusão social desse público.

“Nos últimos anos investimos no desenvolvimento de equipe, criação de sistemas e hoje, conexão e integração de dados, em uma estrutura extremamente conectada de ponta a ponta na jornada do microempreendedor dentro de nossas capacitações”, completa Rebeca. Explorar ainda mais esse conjunto de dados que oferecem informações assertivas sobre a realidade dos pequenos negócios, compreendendo a fundo seus desafios, é mesmo o caminho para o desenvolvimento de soluções assertivas e de acordo com as necessidades de quem empreende no Brasil.

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O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. Um levantamento, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), revelou que mais de 93 milhões de brasileiros têm um negócio, está fazendo algo para ter ou deseja começar a empreender nos próximos anos.

Como tenho mostrado sempre nesta coluna, um dos motivos é que não faltam ideias inovadoras que exploram o potencial que a riqueza da nossa biodiversidade e cultura oferecem. Mas, para além disso, é importante destacar que esses empreendedores precisam de ajuda e reconhecer as organizações que fazem isso.

Para ver isso, um caminho é observar como atua uma organização benchmark nessa área. Acreditada como a melhor ONG de Geração de Renda de 2023 pelo Prêmio Melhores ONGs, o mais importante do terceiro setor, a Aliança Empreendedora movimenta, há 18 anos, microempreendedores formais e informais em comunidades e periferias de todo o país através da inclusão e desenvolvimento econômico social, em parceria com empresas, governos, organizações sociais e interessadas na causa.

Dar visibilidade e reconhecer a importância de iniciativas como essa é uma das missões do Prêmio Melhores ONGs que, desde 2017, funciona como um farol para orientar doações e impulsionar a atuação de organizações que fazem a diferença para áreas como o empreendedorismo no Brasil — a lista completa dos destaques de 2023 pode ser conferida no site.

Mais de 200 mil microempreendedores já foram apoiados diretamente por algum dos programas da Aliança Empreendedora. “Nós acreditamos que todas as pessoas podem e devem empreender de forma digna e justa. Isso nos move para promover o empreendedorismo como estratégia de combate à pobreza e estímulo ao desenvolvimento social”, detalha a coordenadora de parcerias e oportunidades de impacto da Aliança Empreendedora, Rebeca D'Almeida de Souza.

Na prática, a organização atua por meio de cursos e capacitações gratuitas, mentorias, mobilização de voluntários, estudos e pesquisas sobre o microempreendedorismo brasileiro, além de consultorias com empresas de diversos segmentos. “Com essas práticas cocriamos produtos e serviços que geram impacto social e fortalecem o empreendedorismo em nosso país, tendo em vista a inclusão social e econômica de grupos mais vulnerabilizados dentro da economia.

Além disso, temos atuado com uma frente potente de políticas públicas e advocacy dentro da esfera federal, construindo relações e conexões com diferentes atores do ecossistema de apoio ao empreendedor para a criação de políticas públicas inclusivas para esse público”, explica Rebeca.

Em 2023, a organização identificou a necessidade de alcançar mais empreendedoras e empreendedores em situação de vulnerabilidade socioeconômica, indo além da base que eles já conheciam. “O Brasil é um país amplo e diverso em que o comportamento empreendedor mudou muito nos últimos dois anos”, justifica a coordenadora de parcerias e impacto da ONG. Para ela, o desejo de chegar de forma qualificada e evidente para mais pessoas foi um desafio que os levou a inovar tanto na estratégia de mobilização e comunicação com o público-alvo, quanto no investimento e adoção de novas tecnologias.

As estratégias adotadas para o enfrentamento deste desafio certamente ajudaram a organização a se destacar pois, além de aumentar seu impacto, fortaleceram sua gestão como um todo, o que é objeto de avaliação dos especialistas do Prêmio Melhores ONGs.

“Revisamos nossas principais metodologias de capacitação, e buscamos realizar um treinamento presencial teste com microempreendedores, onde já foi possível refinar ainda mais esse novo método de capacitação. Essas ações fortalecem a integração inteligente de dados, o desenho de jornadas de capacitação mais qualificadas ao microempreendedor, além de apoiar a nossa frente de advocacy e relacionamento com governos e instituições, em que olhamos para o desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas para pessoas que empreendem e estão na base da pirâmide”, relata Rebeca.

Os feedbacks que o Prêmio deu em edições anteriores também foram decisivos pois, a partir deles, a gestão conseguiu entender pontos de melhoria importantes para a organização, e combinamos essa análise também com percepções do terceiro setor e do seu ecossistema de atuação.

“Trazer o Melhores ONGs como uma bússola que nos orientou em aspectos de gestão relacionados a transparência em estratégias de comunicação, inclusão e diversidade e captação de recursos fortaleceu a apresentação dos nossos resultados para a sociedade como um todo.

Conseguimos ser mais assertivos em divulgar, informar e comunicar nossos resultados em geração de renda e inclusão socioeconômica”, completa. Ser uma das 100 Melhores ONGs e a Melhor ONG em Geração de Renda os coloca ainda em maior em destaque dentro do setor, já que o Prêmio é uma das principais certificações que reconhece a transparência, confiança e potência de impacto do trabalho, inspirando também toda a rede de parceiros a seguir investindo e acreditando no empreendedorismo como ferramenta de inclusão socioeconômica.

Para 2024, os planos da Aliança Empreendedora incluem fortalecer sua atuação junto aos microempreendedores, tendo a tecnologia como aliada, além de seguir acompanhando de perto a formulação de políticas públicas que promovam a inclusão social desse público.

“Nos últimos anos investimos no desenvolvimento de equipe, criação de sistemas e hoje, conexão e integração de dados, em uma estrutura extremamente conectada de ponta a ponta na jornada do microempreendedor dentro de nossas capacitações”, completa Rebeca. Explorar ainda mais esse conjunto de dados que oferecem informações assertivas sobre a realidade dos pequenos negócios, compreendendo a fundo seus desafios, é mesmo o caminho para o desenvolvimento de soluções assertivas e de acordo com as necessidades de quem empreende no Brasil.

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