Mudou o governo e gente ingênua produziu tolas previsões de crescimento
DÓLAR ACIMA DE R$ 4,00 FAZ ACENDER A LUZ DE ALERTA
profmaurocalil
Publicado em 20 de maio de 2019 às 15h06.
Com as incertezas sobre a reforma da previdência, aliado a outros fatores, fez com que amoeda norte-americana fechasse, no final da semana passada, a R$ 4,10.A alta expressiva, de 1,5%, consolida a cotação acima dos R$ 4,00, o que faz acender a luz de alerta .
O Banco Central só deverá intervir no caso do dólar passar dos R$ 4,30. Junto a isso, as bolsas de valores também tiveram expressiva queda, demonstrando o nervosismo do mercado. As conseqüências, caso se mantenha esse quadro, são previsíveis.
Aumentos de todos os produtos importados e impacto, também, no preço dos combustíveis, que sempre tem reflexos. O cenário, no entanto, favorece os exportadores. Os nossos produtos ficam mais baratos e competitivos no mercado externo.
Mas ainda é cedo afirmar se o dólar continuará subindo ou mantendo-se estável. A verdade é que tanto no caso do dólar, como da inflação e, principalmente no PIB, as previsões foram exageradamente otimistas. Um otimismo baseado simplesmente na eleição do ano passado que promoveu a mudança do executivo federal e de cerca de 60% do legislativo.
Na prática nada mudou. E duvido que mudaria mesmo que 100% do legislativo fosse de primeiro mandato. Daí o impacto no dólar.
Por isso, a curto prazo, as pessoas e empresas com dívidas em dólares precisam recalcular o débito. Por outro lado, quem planeja viajar ao exterior nos próximos dias ou nas férias de inverno tem que ficar atento às cotações. O momento não é de comprar dólar e as compras, tão práticas através do cartão de crédito, podem reservar uma surpresa nos valores da fatura.
Se a viagem já foi programada, é melhor curtir e ter cuidado com os gastos. Mas há também a alternativa de maravilhosas férias pelo Brasil. Opções é que não faltam. O nosso país possui natureza variada e exuberante para os mais diferentes gostos e condições financeiras. Tudo está muito incerto.
Mauro Calil é fundador da Academia do Dinheiro
Com as incertezas sobre a reforma da previdência, aliado a outros fatores, fez com que amoeda norte-americana fechasse, no final da semana passada, a R$ 4,10.A alta expressiva, de 1,5%, consolida a cotação acima dos R$ 4,00, o que faz acender a luz de alerta .
O Banco Central só deverá intervir no caso do dólar passar dos R$ 4,30. Junto a isso, as bolsas de valores também tiveram expressiva queda, demonstrando o nervosismo do mercado. As conseqüências, caso se mantenha esse quadro, são previsíveis.
Aumentos de todos os produtos importados e impacto, também, no preço dos combustíveis, que sempre tem reflexos. O cenário, no entanto, favorece os exportadores. Os nossos produtos ficam mais baratos e competitivos no mercado externo.
Mas ainda é cedo afirmar se o dólar continuará subindo ou mantendo-se estável. A verdade é que tanto no caso do dólar, como da inflação e, principalmente no PIB, as previsões foram exageradamente otimistas. Um otimismo baseado simplesmente na eleição do ano passado que promoveu a mudança do executivo federal e de cerca de 60% do legislativo.
Na prática nada mudou. E duvido que mudaria mesmo que 100% do legislativo fosse de primeiro mandato. Daí o impacto no dólar.
Por isso, a curto prazo, as pessoas e empresas com dívidas em dólares precisam recalcular o débito. Por outro lado, quem planeja viajar ao exterior nos próximos dias ou nas férias de inverno tem que ficar atento às cotações. O momento não é de comprar dólar e as compras, tão práticas através do cartão de crédito, podem reservar uma surpresa nos valores da fatura.
Se a viagem já foi programada, é melhor curtir e ter cuidado com os gastos. Mas há também a alternativa de maravilhosas férias pelo Brasil. Opções é que não faltam. O nosso país possui natureza variada e exuberante para os mais diferentes gostos e condições financeiras. Tudo está muito incerto.