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Estudo global revela principais barreiras para uma vida mais ativa

Pesquisa encomendada por Rexona aponta que no Brasil algumas questões psicológicas, como gatilhos de desmotivação e insegurança, se destacam como barreiras

Mulher caminha no parque (caminhada, passos, atividade física) (kieferpix/Thinkstock)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 6 de abril de 2021 às 07h36.

O brasileiro é conhecido por se destacar em atividades físicas. Tanto é assim, que 80% dos brasileiros entendem os benefícios que a atividade física oferece e 75% valorizam um estilo de vida mais ativo. No entanto, 69% das pessoas estão insatisfeitas com a frequência que realizam exercícios físicos hoje, já que apenas 6% dos brasileiros, em uma semana comum, se movimentam todos os dias. A parcela dos que não fazem nenhum tipo de exercício físico chega a 17%. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada por Rexona — em parceria com a Edelman Data & Intelligence e Beyond Sport — com mais de 5 mil pessoas em cinco países com realidades culturais e sociais distintas: Argentina, Brasil, Indonésia, Reino Unido e Estados Unidos.

A pesquisa mostar que os brasileiros valorizam uma vida mais ativa, mas que algumas barreiras os impedem efetivamente de a colocar em prática. Algumas questões psicológicas culturais como gatilhos de desmotivação e insegurança na busca por uma vida mais ativa são protagonistas. Parte das barreiras emocionais, nos cinco países, mas especialmente no Brasil, se dá por expectativas externas. 79% dos brasileiros entrevistados se inspiram muito em pessoas famosas, muitas vezes criando um imaginário difícil ou quase impossível de ser alcançado. Além disso, 64% dos brasileiros dizem não tentar coisas novas por medo de falharem e serem julgados, sendo que a média dos demais países entrevistados é de 58%.

Outro dado que representa bem isso é o de que 71% dos entrevistados brasileiros acreditam que a sociedade apenas celebra as vitórias , sem se importar tanto com tentativas, sejam elas bem-sucedidas ou não. Já no Reino Unido, por exemplo, o número é mais baixo, chegando a 63%. Além disso, os brasileiros possuem uma percepção maior de que as falhas e “derrotas” contribuem para aprendizados e crescimentos (80% contra 61% no Reino Unido). Duvidar das suas próprias capacidades é um sentimento comum (88%) entre as pessoas entrevistadas em todos os países. Entre os jovens, a frequência da dúvida é ainda maior.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% dos jovens não se movimentam o suficiente. Isso porque, além das questões emocionais, barreiras sócio estruturais também afastam as pessoas da atividade física. Dados da Fundação ABRINQ (2021) apontam que 74% dos jovens no Brasil estão em escolas públicas, que muitas vezes não possuem estrutura básica para o incentivo a atividades físicas. Além disso, de acordo com a Agência Brasil (2019), 4 milhões de jovens moram em regiões periféricas com condições de vida precárias. Isso se reflete na pesquisa de Rexona, que mostrou que um em cada dois participantes diz que os custos necessários para a prática de alguma atividade física são um fator limitante para sua participação, sem contar a dificuldade de acesso observada principalmente em regiões periféricas.

A pesquisa feita pot Rexona vem na esteira da criação do Projeto Quebrando Barreiras, em parceria com a Beyond Sport – líder na promoção de mudanças sociais sustentáveis por meio do esporte.  O programa, lançado no Dia Internacional do Esporte, visa usar o esporte e a atividade física para capacitar jovens com a confiança e oportunidade de superarem barreiras e alcançarem a vida ativa e saudável que desejam através do movimento."Por saber que o movimento é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento físico e mental, criamos um Projeto global em parceria com ONGS locais para proporcionar aos jovens o acesso a programas relacionados ao movimento, bem como o coaching e mentoria que precisam para transformar suas vidas através do esporte. No Brasil, algumas das instituições parceiras são love.fútbol, IEE, ACER Brasil, Instituto Fazer Acontecer e ACE Projects”, conta Andreza Graner, gerente de marketing de Rexona no Brasil.

Juntando-se a nomes como Dove, Seda, e outras grandes marcas da Unilever, o programa reforça o compromisso recém divulgado da categoria de Beleza e Cuidados Pessoais da Unilever em melhorar a saúde e o bem-estar e promover a equidade e a inclusão, atingindo 1 bilhão de pessoas por ano até 2030. Com lançamento inicial no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, a ambição é estender o programa a outros mercados em 2022.

O brasileiro é conhecido por se destacar em atividades físicas. Tanto é assim, que 80% dos brasileiros entendem os benefícios que a atividade física oferece e 75% valorizam um estilo de vida mais ativo. No entanto, 69% das pessoas estão insatisfeitas com a frequência que realizam exercícios físicos hoje, já que apenas 6% dos brasileiros, em uma semana comum, se movimentam todos os dias. A parcela dos que não fazem nenhum tipo de exercício físico chega a 17%. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada por Rexona — em parceria com a Edelman Data & Intelligence e Beyond Sport — com mais de 5 mil pessoas em cinco países com realidades culturais e sociais distintas: Argentina, Brasil, Indonésia, Reino Unido e Estados Unidos.

A pesquisa mostar que os brasileiros valorizam uma vida mais ativa, mas que algumas barreiras os impedem efetivamente de a colocar em prática. Algumas questões psicológicas culturais como gatilhos de desmotivação e insegurança na busca por uma vida mais ativa são protagonistas. Parte das barreiras emocionais, nos cinco países, mas especialmente no Brasil, se dá por expectativas externas. 79% dos brasileiros entrevistados se inspiram muito em pessoas famosas, muitas vezes criando um imaginário difícil ou quase impossível de ser alcançado. Além disso, 64% dos brasileiros dizem não tentar coisas novas por medo de falharem e serem julgados, sendo que a média dos demais países entrevistados é de 58%.

Outro dado que representa bem isso é o de que 71% dos entrevistados brasileiros acreditam que a sociedade apenas celebra as vitórias , sem se importar tanto com tentativas, sejam elas bem-sucedidas ou não. Já no Reino Unido, por exemplo, o número é mais baixo, chegando a 63%. Além disso, os brasileiros possuem uma percepção maior de que as falhas e “derrotas” contribuem para aprendizados e crescimentos (80% contra 61% no Reino Unido). Duvidar das suas próprias capacidades é um sentimento comum (88%) entre as pessoas entrevistadas em todos os países. Entre os jovens, a frequência da dúvida é ainda maior.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% dos jovens não se movimentam o suficiente. Isso porque, além das questões emocionais, barreiras sócio estruturais também afastam as pessoas da atividade física. Dados da Fundação ABRINQ (2021) apontam que 74% dos jovens no Brasil estão em escolas públicas, que muitas vezes não possuem estrutura básica para o incentivo a atividades físicas. Além disso, de acordo com a Agência Brasil (2019), 4 milhões de jovens moram em regiões periféricas com condições de vida precárias. Isso se reflete na pesquisa de Rexona, que mostrou que um em cada dois participantes diz que os custos necessários para a prática de alguma atividade física são um fator limitante para sua participação, sem contar a dificuldade de acesso observada principalmente em regiões periféricas.

A pesquisa feita pot Rexona vem na esteira da criação do Projeto Quebrando Barreiras, em parceria com a Beyond Sport – líder na promoção de mudanças sociais sustentáveis por meio do esporte.  O programa, lançado no Dia Internacional do Esporte, visa usar o esporte e a atividade física para capacitar jovens com a confiança e oportunidade de superarem barreiras e alcançarem a vida ativa e saudável que desejam através do movimento."Por saber que o movimento é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento físico e mental, criamos um Projeto global em parceria com ONGS locais para proporcionar aos jovens o acesso a programas relacionados ao movimento, bem como o coaching e mentoria que precisam para transformar suas vidas através do esporte. No Brasil, algumas das instituições parceiras são love.fútbol, IEE, ACER Brasil, Instituto Fazer Acontecer e ACE Projects”, conta Andreza Graner, gerente de marketing de Rexona no Brasil.

Juntando-se a nomes como Dove, Seda, e outras grandes marcas da Unilever, o programa reforça o compromisso recém divulgado da categoria de Beleza e Cuidados Pessoais da Unilever em melhorar a saúde e o bem-estar e promover a equidade e a inclusão, atingindo 1 bilhão de pessoas por ano até 2030. Com lançamento inicial no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, a ambição é estender o programa a outros mercados em 2022.

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