Governança e tecnologia: o real caminho para a transformação dos negócios
Para retorno de investimentos, impulsionamento de talentos e gestão estratégica podem mudar os resultados organizacionais
CTO da Falconi
Publicado em 8 de agosto de 2024 às 15h08.
Última atualização em 8 de agosto de 2024 às 19h23.
Com a nova ordem de eficiência organizacional em vigor, acelerando ainda mais a transformação digital e a alavancagem da digitalização, a pressão sobre CFOs e CTOs para demonstrar retorno sobre o investimento (ROI) tecnológico se intensificou. Com isso, a maturidade nas operações de tecnologia se tornou um imperativo crítico.
Em relatório feito este ano pela empresa de pesquisas Gartner, 85% das empresas que adotaram estratégias digitais robustas relataram aumento significativo na eficiência operacional. Contudo, só 45% conseguiram traduzir esses ganhos em ROI mensurável. Não à toa, como destaquei em artigo anterior nesta coluna, apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia.
O principal desafio, segundo analistas da empresa de inteligência de mercado IDC, é a fragmentação das iniciativas digitais. Muitas organizações investem em tecnologias emergentes sem ter uma estratégia integrada. Isto acarreta silos tecnológicos que aumentam a complexidade e os custos operacionais, deixando aos CFOs a difícil tarefa de justificar investimentos a stakeholders cada vez mais céticos.
Para resolver essa questão, os líderes de tecnologia devem adotar uma abordagem sistêmica. É essencial que as empresas implementem uma governança sólida de TI para alinhar todas as iniciativas tecnológicas aos objetivos estratégicos. Esse alinhamento não só otimiza o uso dos recursos, mas também garante que cada projeto tenha um impacto direto e positivo no ROI.
Outro ponto crítico é a falta de habilidades e treinamento adequados. Um estudo de 2024 da IDC revelou que 60% dos CTOs identificaram a escassez de talentos qualificados como uma barreira significativa para a maturidade digital. Investir em programas de capacitação e desenvolvimento contínuo pode mitigar essa lacuna e, assim, permitir que as equipes de TI utilizem plenamente novas tecnologias e novos métodos ou práticas, como FinOps.
A mesma IDC apontou que, até 2023, empresas que adotaram práticas de FinOps tiveram redução média de 30% nos custos de nuvem logo no primeiro ano de implementação. Essas empresas também relataram melhoria de 40% na eficiência operacional devido à melhor gestão e otimização de recursos na nuvem.
Os CFOs têm um papel crucial em reorientar o foco das iniciativas digitais para resultados tangíveis. Dados de outra empresa de pesquisas, a Forrester, revelaram que organizações que implementaram métricas rigorosas de ROI em suas operações digitais viram um aumento médio de 20% na eficiência de custos.
Ao estabelecer indicadores claros e mensuráveis, os CFOs podem garantir que cada investimento tecnológico contribua diretamente para os resultados financeiros da empresa. Portanto, em última análise, a chave para alcançar a maturidade em operações de tecnologia e maximizar o ROI reside na colaboração entre o CFO e o CTO.
Juntos, CTO e CFO podem alinhar a estratégia tecnológica com os objetivos financeiros, assegurando investimentos eficientes ao mesmo tempo que criam uma cultura de inovação orientada por e para resultados. Afinal, a transformação digital não é apenas sobre tecnologia, mas sobre como a tecnologia pode transformar os negócios.
Com a nova ordem de eficiência organizacional em vigor, acelerando ainda mais a transformação digital e a alavancagem da digitalização, a pressão sobre CFOs e CTOs para demonstrar retorno sobre o investimento (ROI) tecnológico se intensificou. Com isso, a maturidade nas operações de tecnologia se tornou um imperativo crítico.
Em relatório feito este ano pela empresa de pesquisas Gartner, 85% das empresas que adotaram estratégias digitais robustas relataram aumento significativo na eficiência operacional. Contudo, só 45% conseguiram traduzir esses ganhos em ROI mensurável. Não à toa, como destaquei em artigo anterior nesta coluna, apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia.
O principal desafio, segundo analistas da empresa de inteligência de mercado IDC, é a fragmentação das iniciativas digitais. Muitas organizações investem em tecnologias emergentes sem ter uma estratégia integrada. Isto acarreta silos tecnológicos que aumentam a complexidade e os custos operacionais, deixando aos CFOs a difícil tarefa de justificar investimentos a stakeholders cada vez mais céticos.
Para resolver essa questão, os líderes de tecnologia devem adotar uma abordagem sistêmica. É essencial que as empresas implementem uma governança sólida de TI para alinhar todas as iniciativas tecnológicas aos objetivos estratégicos. Esse alinhamento não só otimiza o uso dos recursos, mas também garante que cada projeto tenha um impacto direto e positivo no ROI.
Outro ponto crítico é a falta de habilidades e treinamento adequados. Um estudo de 2024 da IDC revelou que 60% dos CTOs identificaram a escassez de talentos qualificados como uma barreira significativa para a maturidade digital. Investir em programas de capacitação e desenvolvimento contínuo pode mitigar essa lacuna e, assim, permitir que as equipes de TI utilizem plenamente novas tecnologias e novos métodos ou práticas, como FinOps.
A mesma IDC apontou que, até 2023, empresas que adotaram práticas de FinOps tiveram redução média de 30% nos custos de nuvem logo no primeiro ano de implementação. Essas empresas também relataram melhoria de 40% na eficiência operacional devido à melhor gestão e otimização de recursos na nuvem.
Os CFOs têm um papel crucial em reorientar o foco das iniciativas digitais para resultados tangíveis. Dados de outra empresa de pesquisas, a Forrester, revelaram que organizações que implementaram métricas rigorosas de ROI em suas operações digitais viram um aumento médio de 20% na eficiência de custos.
Ao estabelecer indicadores claros e mensuráveis, os CFOs podem garantir que cada investimento tecnológico contribua diretamente para os resultados financeiros da empresa. Portanto, em última análise, a chave para alcançar a maturidade em operações de tecnologia e maximizar o ROI reside na colaboração entre o CFO e o CTO.
Juntos, CTO e CFO podem alinhar a estratégia tecnológica com os objetivos financeiros, assegurando investimentos eficientes ao mesmo tempo que criam uma cultura de inovação orientada por e para resultados. Afinal, a transformação digital não é apenas sobre tecnologia, mas sobre como a tecnologia pode transformar os negócios.