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Vacina chinesa da Sinopharm tem eficácia limitada contra novas variantes da covid

Segundo os cientistas, a redução da eficiência "deveria ser levada em conta por seu impacto na eficácia clínica destas vacinas"

Covid-19: vacinas podem não funcionar contra novas variantes (Amanda Perobelli/Reuters)

Tamires Vitorio

Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 16h45.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2021 às 17h02.

Com a preocupação da comunidade científica em relação à eficácia das vacinas já aprovadas para uso na população contra as novas variantes do novo coronavírus , novos testes têm sido feitos pelas fabricantes ao redor do mundo.

As americanas Johnson & Johnson e Novavax , por exemplo, descobriram que seus imunizantes são menos eficazes contra a cepa encontrada na África do Sul — uma das mais perigosas até o momento.

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Nesta terça-feira, 2, um estudo feito em laboratório com uma amostra pequena sobre a vacina chinesa Sinopharm mostrou que a eficácia dela também é limitada contra a variante africana.

Doze amostras de soro retiradas de pessoas que receberam duas vacinas desenvolvidas por uma subsidiária da China National Pharmaceutical Group (Sinopharm) e uma unidade da Chongqing Zhifei Biological Products, conseguiram se proteger da nova variante, embora em porcentagens menores do que contra a covid-19.

 

Segundo os cientistas, a redução da eficiência "deveria ser levada em conta por seu impacto na eficácia clínica destas vacinas".

A vacina da Sinopharm foi aprovada na China e também é usada em outros países, como os Emirados Árabes.

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