Trump assina lei para que Nasa envie humanos a Marte até 2030
O presidente afirmou que quer garantir os programas mais importantes da agência e que os EUA seguem como "líderes totais" da exploração do espaço
EFE
Publicado em 21 de março de 2017 às 14h58.
Última atualização em 21 de março de 2017 às 15h00.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , assinou nesta terça-feira uma lei que repassa US$ 19,5 bilhões à Nasa para o atual ano fiscal e estabelece como objetivo da agência enviar humanos a Marte até 2030.
Trump disse estar "encantado" em sancionar a lei em cerimônia no Salão Oval da Casa Branca, onde estava acompanhado dos congressistas que elaboraram o projeto, do vice-presidente do país, Mike Pence, e das autoridades da Nasa.
"Essa lei reafirma nosso compromisso nacional com a missão central da Nasa", destacou Trump, afirmando que quer garantir a manutenção dos programas mais importantes da agência e que os EUA seguem como "líderes totais" da exploração do espaço.
O presidente também citou a importância da transição das atividades de exploração espacial para o setor privado. Em 2011, a Nasa encerrou os voos de suas naves espaciais e, desde então, depende da Rússia para levar astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS).
Atualmente, várias empresas privadas, entre elas a Boeing e a SpaceX, estão trabalhando para realizar missões tripuladas para levar os astronautas americanos à ISS sem depender de outros países.
Por outro lado, Trump ressaltou que a lei sancionada hoje apoia as atividades de exploração do espaço profundo da Nasa. De fato, o texto fixa como objetivo de longo prazo enviar humanos à superfície de Marte até 2030.
Em outubro do ano passado, o então presidente do país, Barack Obama, afirmou que os EUA estavam no caminho correto no setor espacial, com a cooperação entre o governo e investidores privados, para conseguir chegar a Marte na data estabelecida.
Após assinar a lei, Trump recebeu de presente dos representantes da Nasa uma jaqueta de astronauta.