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Por que o ato de bocejar ocorre quando alguém próximo o faz mesmo que não se tenha um cansaço incontrolavel? Um estudo publicado na edição de abril da revista científica "Animal Behavior" explica o fenômeno, e garante que a incapacidade de resistir é benéfica em animais sociais.  

No estudo são traçados dois tipos de bocejos: os que acontecem de forma espontânea, e os contagiosos, como acontece quando vemos ou ouvimos alguém bocejar. 

O espontâneo possui a função de aumentar o fluxo sanguíneo na cabeça, oxigenando e resfriando o cérebro. Isso, de fato, faz um animal ficar mais alerta, especialmente se ele estiver sonolento.  

O novo estudo fez a inédita a observação dos bocejos contagiosos em leões selvagens na África do Sul. Após serem “infectados” pelo bocejo dos outros, esses leões exibiram uma tendência de coordenar os movimentos.  

Sugerindo que que o bocejo contagioso pode ter uma importância especial em espécies sociais, como os leões, que precisam estar em grupo para caçar, criar os filhotes e defender-se de intruso. 

Durante cinco meses, foram filmados 19 leões em duas alcateias que viviam na Reserva Makalali. Assim, foi aferido que de depois de ter visto outro membro da alcateia bocejando, era 139 vezes mais alta as chances de um leão bocejar. O comportamento era seguido por uma imitação de movimentos. Se o bocejador se levantasse, o contagiado faria a mesmíssima coisa.  

Com a conclusão, o estudo indica a teoria que o bocejo contagioso pode ter evoluído para estimular a vigilância do grupo entre animais que vivem de forma colaborativa, como os lobos e chipanzés. Sendo assim, ele é vantajoso para a consciência coletiva e a detecção de ameaças. 

Ele é observado também como um sinal de empatia, podendo ser compartilhado entre espécies diferentes. Em um estudo publicado em 2013, cachorros de estimação bocejavam mais em resposta aos bocejos dos seus donos em comparação ao bocejo de estranhos, demonstrando também uma conexão emocional com seus donos. Bocejar perto de alguém pode ser um bom sinal.

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