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Missão lunar da Índia decola com planos de visitar polo sul

Se bem-sucedida, a missão de US$ 146 milhões permitirá que os indianos estudem a presença de água na região, que nunca foi explorada por outra nação

Lançamento: Foguete indiano que tentará pousar sonda na lua (Pesquisa Espacial da Índia/Divulgação/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de julho de 2019 às 12h59.

Última atualização em 22 de julho de 2019 às 13h00.

Sriharikota / Bengaluru — A Índia enviou um foguete ao espaço nesta segunda-feira na tentativa de pousar uma sonda na Lua , a missão mais ambiciosa da história do país, que almeja se estabelecer como uma potência espacial de custo baixo.

Se bem-sucedida, a missão de 146 milhões de dólares permitirá que os cientistas indianos realizem estudos sobre a presença de água no polo sul lunar, nunca explorado por nenhuma outra nação.

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"Esta missão oferecerá novos conhecimentos sobre a lua", disse o primeiro-ministro, Narendra Modi, em um tuíte, elogiando os cientistas responsáveis pelo que classificou como uma missão totalmente doméstica.

China, Rússia e Estados Unidos são os únicos outros países que enviaram missões à Lua.

Uma transmissão ao vivo mostrou imagens do foguete, que transportou a espaçonave não-tripulada Chandrayaan-2, partindo de um centro espacial no centro da Índia enquanto milhares de observadores aplaudiam a decolagem, adiada em uma semana por um problema técnico.

Os foguetes auxiliares se separaram corretamente quando a espaçonave iniciou sua jornada de 50 dias, após a qual um veículo tentará um pouso controlado para acionar a sonda no polo sul da Lua.

A espaçonave entrou com sucesso na órbita da Terra, disse a Organização Indiana de Pesquisa Espacial.

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