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Foto da Nasa revela sapo "astronauta" em decolagem de foguete

Sapo foi visto em fotografia feita pela Nasa durante a decolagem do foguete Minotaur 5, que leva a nave espacial Ladee para a Lua

Sapo visto na decolagem da Nasa (NASA Wallops Flight Facility/Chris Perry)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 12h31.

São Paulo - Na sexta-feira (6), o foguete Minotaur 5 decolou com a sonda espacial Ladee. Mas o que realmente chamou a atenção do mundo foi um sapo que aparece em uma das fotos da Nasa, agência espacial americana.

A foto mostra um sapo voando em meio a fumaça provocada pelo lançamento. A fotografia foi publicada nesta quinta-feira (12) no Flickr e no Instagram da Nasa após Rebecca Roth, coordenadora de imagens da Nasa, confirmar sua autenticidade. Mas as condições do sapo são incertas.

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A decolagem aconteceu na Ilha Wallops, uma grande reserva que funciona como habitat natural de várias espécies de animais. O sapo, provavelmente, se aproximou demais do local do lançamento. Então, a força gerada pela decolagem do foguete fez o sapo voar.

Mas a Nasa afirma que suas instalações ocupam pouco espaço e que a decolagem afeta apenas as imediações das plataformas de lançamento. "A perturbação é de curta duração, permitindo que as decolagens e o habitat de vida selvagem possam coexistir", afirmou a Nasa no Instagram.

Ladee - Esta sonda da Nasa tem o tamanho de um automóvel compacto e pesa 383 quilos. O projeto custou 280 milhões de dólares.

A principal missão da Ladee é analisar a casca fina de gases envolvendo a superfície lunar, uma tênue atmosfera conhecida como exosfera. É uma atmosfera tão tênue que suas moléculas individuais não atuam entre si.

A sonda também deve determinar se há pó lunar no alto da atmosfera da Lua. O pó lunar preocupa os cientistas porque pode prejudicar os sistemas em futuras naves, robôs exploradores e até na roupa dos astronautas.

Cerca de um mês após o lançamento, a Ladee começará sua fase de trabalho de 40 dias. Nos primeiros 30 dias a sonda fará tarefas muito acima da superfície da Lua, incluindo o teste do sistema de comunicação por laser.

Após isso, começa a fase científica de 100 dias, em que recolherá dados com três instrumentos. Isso permitirá determinar a composição da atmosfera lunar e detectar a presença de pó em grande altitude.

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