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Covid-19: Prevista para dezembro em SP, vacina chega à China por US$60

Os moradores da cidade de Jiaxing vão receber a vacina contra covid-19 da Sinovac Biotech, que ainda não foi aprovada

Moradores entre 18 e 59 anos e em situações "urgentes" podem ir até o hospital para uma possível administração da vacina (Tang Ming Tung/Getty Images)
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AFP

Publicado em 16 de outubro de 2020 às 07h56.

Última atualização em 16 de outubro de 2020 às 07h58.

A cidade de Jiaxing, na região leste da China , oferece a alguns habitantes uma vacina experimental contra o coronavírus a 60 dólares, anunciaram as autoridades locais, a primeira operação do tipo no país, que acontece com uma vacina que ainda não foi aprovada.

Os moradores com idades entre 18 e 59 anos e em situações "urgentes" podem seguir até o hospital para uma possível administração da vacina da empresa privada Sinovac Biotech, que as autoridades já aplicaram em grupos como os profissionais da saúde.

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O centro de Jiaxing para o controle e a prevenção de doenças não explicou o que é considerado situação "urgente".

As autoridades não informaram quantas pessoas da cidade já receberam a vacina, aplicada em duas doses administradas com até 28 duas de intervalo e com um custo total de 400 yuanes (59 dólares).

Ao mesmo tempo, a China já administrou uma vacina experimental em centenas de milhares de trabalhadores de áreas consideradas essenciais, em portos, hospitais e outros setores de alto risco em todo país, segundo as autoridades.

Apesar de 11 vacinas originárias deste país terem iniciado os testes clínicos - quatro delas em testes avançados de fase três, incluindo a da Sinovac -, nenhuma foi aprovada para comercialização.

A China tenta vencer a corrida mundial pela vacina contra um vírus que surgiu na cidade de Wuhan e, ao mesmo tempo, tenta passar uma imagem de recuperação da situação da saúde e da crise econômica.

O governo aprovou algumas vacinas candidatas para uso de emergência, com a garantia de que não foram registradas reações adversas graves.

As autoridades de saúde anunciaram no mês passado que o país espera poder produzir 610 milhões de doses até o fim do ano e que teriam um preço acessível.

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