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Cientistas analisam 27 mil pessoas para tirar as espinhas do seu rosto

Diferenças no formato dos folículos podem aumentar risco de desenvolver o problema

. (stock_colors/Getty Images)
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Ariane Alves

Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 05h55.

Última atualização em 15 de dezembro de 2018 às 05h55.

São Paulo - A acne é um problema bastante comum na adolescência, que pode persistir na vida adulta–estima-se que 25% das mulheres com até 30 anos sofram com as graves espinhas. Embora existam tratamentos disponíveis para uma parte dos casos, efeitos colaterais e ineficácia dos resultados ainda são um entrave. Agora, a ciência pode dar um grande passo em direção a um cenário mais animador para algumas pessoas.

Um estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido analisou a condição genética de 27 mil pessoas (5.602 delas com acne grave) e identificou diferenças genéticas mais comuns entre pessoas que possuíam a condição.

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Os cientistas identificaram diferenças na formação dos folículos pilosos (estrutura da pele que permite a formação dos pelos no corpo) causadas por variações genéticas, o que pode significar que algumas pessoas são mais propensas a abrigar bactérias nos folículos, criando condições para a formação da acne.

A equipe considerou os resultados promissores, já que abrem caminho para novas linhas de estudo.

“Quando temos uma visão sobre a base genética de uma condição, podemos desenvolver tratamentos muito mais eficazes", afirmou ao The Guardian o dermatologista responsável pelo estudo, Jonathan Barker.

Ele explica que um tratamento feito antes ou durante o surgimento da condição pode ser muito mais eficaz, evitando as temidas cicatrizes quando as espinhas se vão.

Atualmente, o tratamento mais usado contra a acne é a isotretinoína (Roacutan), porém os pesados efeitos colaterais do medicamento estimulam os cientistas a buscar melhores alternativas.

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