Brasil quer enviar 6 mil médicos cubanos a regiões remotas
O chanceler Antonio Patriota disse nesta segunda-feira que as negociações para a vinda dos médicos cubanos envolvem a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2013 às 19h23.
Brasília - O governo brasileiro pretende contratar 6 mil médicos cubanos para que trabalhem em áreas remotas do país, onde o atendimento é deficiente ou inexistente, apesar da controvérsia sobre a qualificação desses profissionais.
O chanceler Antonio Patriota disse nesta segunda-feira que as negociações para a vinda dos médicos cubanos envolvem a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Associações médicas brasileiras são contra a autorização para que médicos formados em Cuba atuem no Brasil, argumentando que as faculdades cubanas têm padrões inferiores aos brasileiros e que em alguns casos os cursos de medicina cubanos equivalem aos cursos brasileiros de enfermagem.
Na última década, o regime comunista cubano enviou 30 mil médicos para trabalhar em bairros pobres da Venezuela, principal aliado político de Havana. Em troca, o governo socialista de Caracas envia petróleo mais barato à ilha.
No Brasil, os médicos cubanos devem ser enviados a lugares remotos do Nordeste e da Amazônia, onde médicos brasileiros relutam em se instalar.
"Cuba é muito proficiente nas áreas da medicina, farmácia e biotecnologia, e o Brasil está considerando receber médicos cubanos em negociações que envolvem a OPAS", disse Patriota em entrevista coletiva ao lado do colega cubano, Bruno Rodríguez.
Patriota afirmou que o plano vai fortalecer as relações do Brasil com Cuba, que vêm se estreitando desde que o PT assumiu a Presidência, dez anos atrás.
Ele anunciou que o Brasil irá financiar a modernização de cinco aeroportos em Cuba, onde a empreiteira Odebrecht já está construindo um terminal de contêineres, no porto de Mariel.
Também nesta segunda-feira, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, assinou em Havana um acordo que prevê um empréstimo de 176 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para melhorar e ampliar os aeroportos de Havana, Santa Clara, Holguín, Cayo Coco e Cayo Largo.
Brasília - O governo brasileiro pretende contratar 6 mil médicos cubanos para que trabalhem em áreas remotas do país, onde o atendimento é deficiente ou inexistente, apesar da controvérsia sobre a qualificação desses profissionais.
O chanceler Antonio Patriota disse nesta segunda-feira que as negociações para a vinda dos médicos cubanos envolvem a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Associações médicas brasileiras são contra a autorização para que médicos formados em Cuba atuem no Brasil, argumentando que as faculdades cubanas têm padrões inferiores aos brasileiros e que em alguns casos os cursos de medicina cubanos equivalem aos cursos brasileiros de enfermagem.
Na última década, o regime comunista cubano enviou 30 mil médicos para trabalhar em bairros pobres da Venezuela, principal aliado político de Havana. Em troca, o governo socialista de Caracas envia petróleo mais barato à ilha.
No Brasil, os médicos cubanos devem ser enviados a lugares remotos do Nordeste e da Amazônia, onde médicos brasileiros relutam em se instalar.
"Cuba é muito proficiente nas áreas da medicina, farmácia e biotecnologia, e o Brasil está considerando receber médicos cubanos em negociações que envolvem a OPAS", disse Patriota em entrevista coletiva ao lado do colega cubano, Bruno Rodríguez.
Patriota afirmou que o plano vai fortalecer as relações do Brasil com Cuba, que vêm se estreitando desde que o PT assumiu a Presidência, dez anos atrás.
Ele anunciou que o Brasil irá financiar a modernização de cinco aeroportos em Cuba, onde a empreiteira Odebrecht já está construindo um terminal de contêineres, no porto de Mariel.
Também nesta segunda-feira, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, assinou em Havana um acordo que prevê um empréstimo de 176 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para melhorar e ampliar os aeroportos de Havana, Santa Clara, Holguín, Cayo Coco e Cayo Largo.