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Asteroide atingido em teste de colisão da Nasa deixa rastro de 10 mil km

Os cientistas esperam que a cauda fique ainda mais longa e se disperse ainda mais, tornando-se tão tênue que a um ponto será indetectável

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Rastro de detritos do asteroide atingido pela aeronave. (CTIO/NOIRLAB/SOAR/NSF/AURA/T KARETA, M KNIGHT/Reprodução)

Rastro de detritos do asteroide atingido pela aeronave. (CTIO/NOIRLAB/SOAR/NSF/AURA/T KARETA, M KNIGHT/Reprodução)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2022 às, 16h43.

Última atualização em 5 de outubro de 2022 às, 16h46.

O asteroide que foi atingido pela espaçonave Dart da Nasa agora está sendo seguido por milhares de quilômetros de detritos resultantes do impacto. Astrônomos capturaram a cena a milhões de quilômetros de distância com um telescópio no Chile. A observação, que ocorreu dois dias após o teste de defesa planetária do mês passado, foi divulgada recentemente em um laboratório da Fundação Nacional da Ciência, no Arizona.

A imagem mostra uma cauda em expansão, semelhante a um cometa, com mais de 10 mil quilômetros de comprimento, constituída por poeira e outro material expelido da cratera de impacto. O material está se distanciando do asteroide, em grande parte por causa da pressão da radiação solar, disse Matthew Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, que fez a observação junto com Teddy Kareta, do Observatório Lowell, usando o Telescópio de Pesquisa Astrofísica do Sul.

(Nasa)

Os cientistas esperam que a cauda fique ainda mais longa e se disperse ainda mais, tornando-se tão tênue que a um ponto será indetectável. “Nesse ponto, o material será como qualquer outra poeira flutuando ao redor do sistema solar”, disse Knight em um e-mail na terça-feira, 4. Mais observações estão planejadas para determinar quanto e que tipo de material foi lançado do asteroide Dimorphos, que, com 160 metros, é uma lua de um asteroide maior, o Didymos.

Lançada há quase um ano, a espaçonave Dart da Nasa foi destruída na colisão frontal. A missão de US$ 325 milhões para desviar a órbita do asteroide foi concebida como um ensaio geral para o dia em que uma rocha fatal venha em direção à Terra. De acordo com a Nasa, Dimorphos e sua rocha companheira nunca representaram uma ameaça para a Terra e continuam sendo inofensivos.

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