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Produtor de "Atividade Paranormal" inaugura casa assombrada

Jason Blum celebra a chegada do Halloween com a abertura de uma casa dos horrores no centro de Los Angeles, nos Estados Unidos

BlumHouse of Horrors: a casa oferece um percurso aterrorizante de aproximadamente 40 minutos repleto de sustos e feitos especiais (Reprodução/Facebook)

BlumHouse of Horrors: a casa oferece um percurso aterrorizante de aproximadamente 40 minutos repleto de sustos e feitos especiais (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 13h42.

Los Angeles - Jason Blum, produtor de "Atividade Paranormal", uma das sagas de terror mais bem-sucedidas do século, celebra a chegada do Halloween com a abertura de uma casa dos horrores no centro de Los Angeles, prelúdio da estreia do próximo filme, marcada para esta sexta-feira nos Estados Unidos.

A chamada BlumHouse of Horrors, construída sobre quatro andares do histórico edifício Variety Arts Center, com quase 100 anos de existência e localizado a poucos metros do pavilhão Staples Center, oferece um percurso aterrorizante de aproximadamente 40 minutos para grupos de 15 pessoas, repleto de sustos, efeitos especiais e experiências, no mínimo, diferentes.

"Fazemos muitos filmes de terror em Los Angeles e trabalhamos com a mesma equipe várias vezes", explicou Blum à Agência Efe.

"Há alguns anos, pensamos que talvez seria uma boa ideia recriar um desses cenários para uma atração, ao invés de para um filme. A ideia nasceu ali, em um de nossos plantões, enquanto comíamos. E se transformou nisto", acrescentou.

Com preços que oscilam entre US$ 29 e US$ 55, a casa dos horrores, aberta ao público desde o dia 4, funciona três noites por semana (quinta-feira, sexta e sábado) até a semana do Halloween, quando haverá passes durante seis dias seguidos de 29 de outubro até 3 de novembro, data na qual fechará suas portas.

Para esta casa, Blum e seus companheiros criaram uma história que viaja em torno da figura inventada de um ilusionista, "Magi the Mysterious", cujo número de magia acabou em tragédia na noite de 23 de fevereiro de 1933, devido ao desaparecimento de Sadie Butterfield, a bela esposa do dono do teatro onde acontecia o espetáculo.

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Segundo o relato que os visitantes da casa escutam, nunca mais se soube nem do ilusionista e nem de Butterfield.

"Como consequência disso, o teatro foi fechado e só abriu agora para esta ocasião. Durante todos esses anos, ocorreram coisas terríveis aqui dentro e vamos mostrar a todos que queiram ver", disse Blum durante a inauguração.

O teatro no interior do edifício foi o palco escolhido para a rodagem de filmes como "Pânico 2", de Wes Craven.

Blum contou com 50 atores para a produção e a mesma equipe de trabalho - cerca de 25 pessoas - com a qual saboreou o sucesso das três edições anteriores de "Atividade Paranormal" e de filmes como "Sobrenatural" (2008).

Agora, Blum prepara-se para seguir somando triunfos. Primeiro com a estreia na sexta passada de "A Entidade", outro filme no qual reencontra o ator Ethan Hawke, fundador da companhia teatral Malaparte, onde Blum estreou como produtor.

E nesta sexta-feira será a vez de "Atividade Paranormal 4", de novo sob os comandos de Henry Joost e Ariel Schulman, diretores da terceira parte.


"Gostamos de pensar que outubro é um mês especial para a produtora BlumHouse, estamos entusiasmados", afirmou Blum, que guarda em segredo, para os próximos meses, projetos tão bem sucedidos como "The Bay", o primeiro filme de terror de Barry Levinson, e "The Lords of Salem", o novo trabalho de Rob Zombie.

"Não existe uma fórmula mágica", reconheceu o produtor. "A chave é que damos a nossos diretores total liberdade criativa e o êxito chega não porque usamos um truque de magia que funciona, mas pela originalidade da ideia", continuou.

Assim aconteceu com Oren Peli, diretor da primeira parte de "Atividade Paranormal", com a qual arrecadou cerca de US$ 200 milhões com apenas US$ 15 mil de orçamento, transformando o filme no mais rentável na história de Hollywood.

No caso de "Sobrenatural", o diretor James Wan e o roteirista Leigh Whannel, autores de "Jogos Mortais" (2004), arrecadaram US$100 milhões com base em um orçamento de US$ 1,5 milhão.

"O acordo que chegamos com os diretores é que damos pouco dinheiro, mas asseguramos que podem fazer o que quiserem. Nem sempre funciona, mas a verdade é que alcançamos uma boa média", concluiu. 

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