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Escolas levantam o público no primeiro dia de desfiles no Rio

A Beija-Flor, campeã do ano passado, foi a sexta a se apresentar com um enredo homenageando a cidade de São Luís, no Maranhão

A Beija-Flor, campeã do ano passado, foi a sexta a se apresentar com um enredo homenageando a cidade de São Luís, no Maranhão (Alan Betensley/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 10h58.

Rio de Janeiro - O primeiro dia do desfile das escolas de samba do Grupo Especial foi aberto com uma homenagem ao artista plástico Romero Britto. A Renascer de Jacarepaguá levou para a Avenida, em sua estreia na elite do carnaval carioca, a história do pernambucano radicado nos Estados Unidos.

Com o enredo O Artista da Alegria Dá o Tom na Folia, os componentes da agremiação atravessaram a Marquês de Sapucaí demonstrando animação, apesar de a escola ter apresentado alguns problemas, como falhas no acabamento nos carros alegóricos.
Por outro lado, a aposta em carros em movimento agradou o público. Em um deles, artistas faziam piruetas sobre uma cama elástica. Encerrando a evolução, Britto desfilou emocionado, na última alegoria e arrancou aplausos das arquibancadas.

Em seguida, uma das escolas mais tradicionais do carnaval carioca, a Portela, fundada em 1923, entrou na passarela levando a história das festas religiosas da Bahia, com o enredo É o Povo na Rua Cantando. É uma Reza, um Ritual. Os cantores Paulinho da Viola e Marisa Monte, destaques do carro que abriu o desfile portelense, foram bastante aplaudidos pelo público e o samba da agremiação foi cantado nas arquibancadas populares durante toda a passagem pela Marquês de Sapucaí.

Terceira escola a entrar na Avenida, a Imperatriz Leopoldinense também buscou inspiração na Bahia e fez uma grande homenagem ao escritor Jorge Amado. A evolução contou com carros coloridos e fantasias luxuosas, mas algumas falhas prejudicaram o desfile. O último carro, por exemplo, que representava o Pelourinho e a fundação da Casa de Jorge Amado, e levava familiares do homenageado, atravessou a passarela com parte da estrutura tombada. Ainda assim, o público acompanhou animado o desfile da escola.


Outra homenagem a um artista plástico ficou por conta da Mocidade Independente de Padre Miguel, quarta a entrar na Marquês de Sapucaí. Desta vez, Candido Portinari foi a inspiração para o enredo Por Ti, Portinari: Rompendo a Tela, a Realidade. Muito aplaudida principalmente nos setores finais da avenida, a escola contou a história do pintor brasileiro por meio de reproduções de telas que o consagraram, como O Mestiço e Guerra e Paz, uma das mais famosas obras do artista, que morreu, aos 58 anos, em 1962.

A quinta escola a desfilar foi a Porto da Pedra, que trouxe um enredo baseado na história do iogurte. Para impressionar o público, a agremiação de São Gonçalo, que nos últimos cinco anos tem ficado entre as últimas posições, chegou a exalar aroma de morango na Avenida para falar sobre o tema.

A Beija-Flor, campeã do ano passado, foi a sexta a se apresentar com um enredo homenageando a cidade de São Luís, no Maranhão, que completa 400 anos, e Joãosinho Trinta, que foi carnavalesco da escola e morreu em dezembro do ano passado. Com alegorias luxuosas, a agremiação levantou o público em diversos momentos.

A última escola a pisar no Sambódromo foi a Unidos de Vila Isabel, que encerrou a primeira noite com um enredo sobre Angola. Com Você Semba Lá, Que Eu Sambo Cá. O Canto Livre de Angola, a azul e branco, mostrou as cores, a musicalidade e a história do país africano.

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Rio de Janeiro - O primeiro dia do desfile das escolas de samba do Grupo Especial foi aberto com uma homenagem ao artista plástico Romero Britto. A Renascer de Jacarepaguá levou para a Avenida, em sua estreia na elite do carnaval carioca, a história do pernambucano radicado nos Estados Unidos.

Com o enredo O Artista da Alegria Dá o Tom na Folia, os componentes da agremiação atravessaram a Marquês de Sapucaí demonstrando animação, apesar de a escola ter apresentado alguns problemas, como falhas no acabamento nos carros alegóricos.
Por outro lado, a aposta em carros em movimento agradou o público. Em um deles, artistas faziam piruetas sobre uma cama elástica. Encerrando a evolução, Britto desfilou emocionado, na última alegoria e arrancou aplausos das arquibancadas.

Em seguida, uma das escolas mais tradicionais do carnaval carioca, a Portela, fundada em 1923, entrou na passarela levando a história das festas religiosas da Bahia, com o enredo É o Povo na Rua Cantando. É uma Reza, um Ritual. Os cantores Paulinho da Viola e Marisa Monte, destaques do carro que abriu o desfile portelense, foram bastante aplaudidos pelo público e o samba da agremiação foi cantado nas arquibancadas populares durante toda a passagem pela Marquês de Sapucaí.

Terceira escola a entrar na Avenida, a Imperatriz Leopoldinense também buscou inspiração na Bahia e fez uma grande homenagem ao escritor Jorge Amado. A evolução contou com carros coloridos e fantasias luxuosas, mas algumas falhas prejudicaram o desfile. O último carro, por exemplo, que representava o Pelourinho e a fundação da Casa de Jorge Amado, e levava familiares do homenageado, atravessou a passarela com parte da estrutura tombada. Ainda assim, o público acompanhou animado o desfile da escola.


Outra homenagem a um artista plástico ficou por conta da Mocidade Independente de Padre Miguel, quarta a entrar na Marquês de Sapucaí. Desta vez, Candido Portinari foi a inspiração para o enredo Por Ti, Portinari: Rompendo a Tela, a Realidade. Muito aplaudida principalmente nos setores finais da avenida, a escola contou a história do pintor brasileiro por meio de reproduções de telas que o consagraram, como O Mestiço e Guerra e Paz, uma das mais famosas obras do artista, que morreu, aos 58 anos, em 1962.

A quinta escola a desfilar foi a Porto da Pedra, que trouxe um enredo baseado na história do iogurte. Para impressionar o público, a agremiação de São Gonçalo, que nos últimos cinco anos tem ficado entre as últimas posições, chegou a exalar aroma de morango na Avenida para falar sobre o tema.

A Beija-Flor, campeã do ano passado, foi a sexta a se apresentar com um enredo homenageando a cidade de São Luís, no Maranhão, que completa 400 anos, e Joãosinho Trinta, que foi carnavalesco da escola e morreu em dezembro do ano passado. Com alegorias luxuosas, a agremiação levantou o público em diversos momentos.

A última escola a pisar no Sambódromo foi a Unidos de Vila Isabel, que encerrou a primeira noite com um enredo sobre Angola. Com Você Semba Lá, Que Eu Sambo Cá. O Canto Livre de Angola, a azul e branco, mostrou as cores, a musicalidade e a história do país africano.

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