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Perdi a promoção na empresa. E agora?

Você já era cotado para subir na hierarquia, mas os planos da empresa mudaram e a promoção não veio. Especialistas ensinam como lidar com isso:

Indecisão: ao perder uma esperada promoção muita gente fica sem saber  se deve ou não continuar na empresa (Divulgação)

Camila Pati

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 14h22.

São Paulo - Escolhido como CEO temporário do Yahoo! até a chegada de Marissa Mayer, Ross Levinsohn decidiu sair após a contratação da executiva do Google . Ele ficou dois meses como interino e chegou a ser cotado para assumir definitivamente o cargo. Em seu comunicado de saída, disse que era chegada a hora de partir para o próximo desafio.

O caso do Yahoo! ilustra uma questão delicada no mercado de trabalho . O que fazer quando se espera uma promoção, mas ela não vem? Antes de definir se fica ou não na empresa, é preciso ter cuidado ao reagir à notícia. Confira o que especialistas consultados por Exame.com recomendam:

A reação

Para Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, ter bem clara a diferença entre emprego e carreira vai definir a reação. “Quem tem a sua carreira planejada encara as posições ocupadas como passos previstos dentro de um plano maior”, diz.

Por outro lado, explica, ficar agarrado à sua posição, ao emprego atual, pode levar à sensação de fracasso quando os planos não saem como o previsto. Maturidade e equilíbrio dentro de um planejamento adequado de carreira são os conselhos da especialista para quem está nesta situação.
Antes de tudo não se queixe. “Ficar reclamando é a pior atitude”, diz Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching. No entanto, diz, este é o tipo de reação mais comum.

Entendimento

Saber os motivos pelos quais foi preterido é essencial para quem está em busca de crescimento, na opinião do especialista. “O ideal é pedir um feedback para o chefe ou para a liderança da empresa”, diz Aversa.


Lembre-se de que esta fase pode servir de aprendizado. Avalie quais habilidades precisam ser desenvolvidas. “As maiores lições vêm dos obstáculos, problemas e fracassos”, diz Celia. “O próprio Steve Jobs foi ‘demitido’ de sua própria empresa e obteve o melhor dessa experiência”,afirma a especialista.


Ficar ou partir?

Após o cuidado com a reação na hora de receber a notícia e a busca do motivo pelo qual não foi promovido, pense no futuro: ficar ou partir?

Para Celia Spangher quanto mais alto o cargo, mais difícil a permanência. “Em posições de liderança, acho muito difícil que o profissional permaneça, a não ser que a empresa ofereça uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento de talentos equivalente”, diz.

Se a opção é por novos desafios, como decidiu Levinsohn, mantenha as portas abertas e mãos à obra. “O ideal é não deixar a peteca cair, encarar o mercado com toda a garra e estar disposto e aberto”, diz Celia.

No entanto, se sentir que o ciclo na empresa ainda não fechou, avalie porque quer ficar. Se os motivos forem focados na contribuição que você ainda pode dar para a empresa será mais fácil continuar motivado. Por isso enfatizar o lado positivo é muito importante. “Pense: ok, foi um choque, mas vou seguir em frente”, diz Aversa.

Uma alternativa é mudar de atitude no trabalho. “Encarar o desafio e tentar ser um profissional melhor dentro da empresa”, diz o sócio Alliance Coaching.
“Mas se a permanência for por questões de medo do mercado ou mesmo acomodação, sem dúvida manter a motivação será um grande desafio”, alerta Célia. Na opinião dela, mais cedo ou mais tarde, a saída acabará sendo inevitável.

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São Paulo - Escolhido como CEO temporário do Yahoo! até a chegada de Marissa Mayer, Ross Levinsohn decidiu sair após a contratação da executiva do Google . Ele ficou dois meses como interino e chegou a ser cotado para assumir definitivamente o cargo. Em seu comunicado de saída, disse que era chegada a hora de partir para o próximo desafio.

O caso do Yahoo! ilustra uma questão delicada no mercado de trabalho . O que fazer quando se espera uma promoção, mas ela não vem? Antes de definir se fica ou não na empresa, é preciso ter cuidado ao reagir à notícia. Confira o que especialistas consultados por Exame.com recomendam:

A reação

Para Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, ter bem clara a diferença entre emprego e carreira vai definir a reação. “Quem tem a sua carreira planejada encara as posições ocupadas como passos previstos dentro de um plano maior”, diz.

Por outro lado, explica, ficar agarrado à sua posição, ao emprego atual, pode levar à sensação de fracasso quando os planos não saem como o previsto. Maturidade e equilíbrio dentro de um planejamento adequado de carreira são os conselhos da especialista para quem está nesta situação.
Antes de tudo não se queixe. “Ficar reclamando é a pior atitude”, diz Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching. No entanto, diz, este é o tipo de reação mais comum.

Entendimento

Saber os motivos pelos quais foi preterido é essencial para quem está em busca de crescimento, na opinião do especialista. “O ideal é pedir um feedback para o chefe ou para a liderança da empresa”, diz Aversa.


Lembre-se de que esta fase pode servir de aprendizado. Avalie quais habilidades precisam ser desenvolvidas. “As maiores lições vêm dos obstáculos, problemas e fracassos”, diz Celia. “O próprio Steve Jobs foi ‘demitido’ de sua própria empresa e obteve o melhor dessa experiência”,afirma a especialista.


Ficar ou partir?

Após o cuidado com a reação na hora de receber a notícia e a busca do motivo pelo qual não foi promovido, pense no futuro: ficar ou partir?

Para Celia Spangher quanto mais alto o cargo, mais difícil a permanência. “Em posições de liderança, acho muito difícil que o profissional permaneça, a não ser que a empresa ofereça uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento de talentos equivalente”, diz.

Se a opção é por novos desafios, como decidiu Levinsohn, mantenha as portas abertas e mãos à obra. “O ideal é não deixar a peteca cair, encarar o mercado com toda a garra e estar disposto e aberto”, diz Celia.

No entanto, se sentir que o ciclo na empresa ainda não fechou, avalie porque quer ficar. Se os motivos forem focados na contribuição que você ainda pode dar para a empresa será mais fácil continuar motivado. Por isso enfatizar o lado positivo é muito importante. “Pense: ok, foi um choque, mas vou seguir em frente”, diz Aversa.

Uma alternativa é mudar de atitude no trabalho. “Encarar o desafio e tentar ser um profissional melhor dentro da empresa”, diz o sócio Alliance Coaching.
“Mas se a permanência for por questões de medo do mercado ou mesmo acomodação, sem dúvida manter a motivação será um grande desafio”, alerta Célia. Na opinião dela, mais cedo ou mais tarde, a saída acabará sendo inevitável.

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