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Os cargos que tiveram aumento real no salário no último ano

Com o esfriamento do mercado de trabalho, o poder de barganha do trabalhador diminuiu, mas nem por isso estes cargos deixaram de ganhar aumentos nos salários

Reajustes salariais durante crise econômica (nito100/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 20h33.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h35.

São Paulo - Com a crise econômica e o fechamento de vagas, o brasileiro tem que se desdobrar para pagar as contas. Além da inflação crescente, os reajustes salariais não têm dado conta da alta dos preços nos últimos meses. De acordo com um estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o aumento salarial médio negociado em julho foi de 4,4% — 4,9 pontos percentuais abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado nos últimos 12 meses, que foi de 9,3%. Ou seja, os trabalhadores não conseguiram repor a inflação passada. Segundo o estudo, dois fatores influenciaram no baixo aumento salarial até julho: o crescimento acelerado da inflação e os acordos de redução salarial. Com o esfriamento do mercado de trabalho , o poder de barganha do trabalhador diminuiu, ou seja, ele tenderá a negociar menos o salário e os benefícios com o empregador, uma vez que conseguir emprego está cada vez mais difícil. Além da queda nas negociações e do aumento sucessivo nos preços, a massa salarial diminuiu em termos gerais pelo terceiro mês consecutivo. Em maio, o valor atingiu R$ 93,55 bilhões — R$ 2,7 bilhões a menos que em novembro de 2015. Por estado Nos últimos 12 meses terminados em julho, o Acre e o Amapá apresentaram os piores "arrochos" salariais. No período, os salários médios dos estados tiveram uma redução de 0,18% e 0,20%, respectivamente. Ainda entre os menores aumentos salariais estão Roraima (0,45%), Goiás (0,36%) e Espírito Santo (0,15%). Já entre os estados com os maiores aumentos salariais , o Ceará se destaca, com uma média de 1,25%. Alagoas, São Paulo, Paraná e Sergipe aparecem em sequência, com respectivos: 1,22%, 1,15%, 1,13% e 1,13%. Atividades Segundo a Fipe, os funcionários públicos tiveram o maior aumento real nos salários, com alta de 2,88%. Veja a seguir os profissionais que tiveram os maiores aumentos reais nos salários, segundo a Fipe:
  • 2. Funcionários públicos

    2 /6(Reprodução/Thinkstock)

  • Veja também

    Aumento salarial real médio em 12 meses: 2,88%
  • 3. Profissionais de limpeza urbana, asseio e conservação

    3 /6(Igor Schutz/Flickr/Creative Commons)

  • Aumento salarial real: 2,27%
  • 4. Profissionais de estacionamentos

    4 /6(Julia Saponova/Thinkstock)

    Aumento salarial real: 1,97%
  • 5. Bancários e profissionais de finanças

    5 /6(Frizzantine/Thinkstock)

    Aumento salarial real: 1,77%
  • 6. Profissionais de condomínios e edifícios

    6 /6(Matt Cardy/Getty Images)

    Aumento salarial real: 1,64%
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