Reprodução de imagem do perfil de Mita Diran no LinkedIn: jovem teria morrido após trabalhar 3 dias seguidos (Reprodução/ LinkedIn)
Talita Abrantes
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h53.
São Paulo – Após ter supostamente trabalhado por três dias seguidos, Mita Diran, então redatora da agência Young&Rubicam da Indonésia, morreu neste final de semana.
O pai dela, Yani Sarizal, que é diretor de criação de outra agência, teria confirmado, via mensagem de texto, que ela entrara em coma por excesso de trabalho.
Uma hora depois, uma colega de Sarizal afirmou que a jovem também teria ingerido a bebida energética Kratingdaeng, uma espécie de versão tailandesa do Red Bull. O coração de Mita não teria resistido à combinação, segundo informações de imagem publicada no site Venusbuzz.
No sábado, às 8h47 da manhã, a jovem postou na rede de microblogs Twitter a seguinte mensagem: “30 horas de trabalho e ainda sigo forte”.
30 hours of working and still going strooong.
— Mita Diran (@mitdoq) 14 dezembro 2013
Ontem, o braço indonésio da Y&R divulgou, em sua conta no Facebook , uma nota lamentando a morte da funcionária: “Mita era uma redatora talentosa com um sorriso gentil e que sempre irá viver em nossos corações”. Segundo o comunicado, a agência seria fechada hoje.
Segundo informações de sua página no LinkedIn, Mita trabalhava há 1 ano e 8 meses no grupo. Antes disso, havia atuado como escritora freelancer.
Em agosto, um estagiário do Bank of America também teria morrido por excesso de trabalho em Londres. O jovem de 21 anos sofria de epilepsia e teria virado pelo menos três noites trabalhando.