Dinheiro dentro de caixa segurada por executivo Salário (Arquivo/Você SA/EXAME.com)
Talita Abrantes
Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h52.
São Paulo – Ao contrário do que especialistas de carreira sugerem por aí (e confirmando o que muita gente prova na pele ou na conta bancária), o salário é o fator mais importante para a satisfação de um profissional, segundo pesquisa do Ateliê de Pesquisa Organizacional.
Ao todo, 78% dos profissionais entrevistados pela consultoria apontaram o dinheiro como a principal fonte para a felicidade no trabalho. Quando comparados com os paulistanos (73%), os cariocas (84%) valorizam mais este fator.
Mas, como os conselheiros de carreira defendem, um bom salário no final do mês não é tudo. Crescer na carreira e sentir-se realizado também é importante: respectivamente, 45% e 44% votaram nesta opção. Veja o que dá sentido ao trabalho dos profissionais entrevistados.
O sentido do trabalho hoje | Percentual |
---|---|
Estabilidade financeiro | 95% |
O profissional se sente útil | 95% |
Prazer | 95% |
Satisfação | 93% |
Exige muita dedicação | 89% |
O profissional está acostumado com ele | 87% |
Dá equilíbrio emocional ao profissional | 80% |
É uma forma do profissional mostrar quem é | 75% |
Status | 73% |
Quando o que está em jogo é o que faz cada pessoa feliz diariamente, o dinheiro vota à tona, segundo o levantamento. Mas outros aspectos também foram apontados, veja:
O que deixa você feliz hoje no trabalho | Percentual |
---|---|
Relacionar-se com pessoas | 49% |
Trabalhar em equipe | 41% |
Ter desafios | 33% |
Solucionar problemas | 33% |
Sentir-se capaz/ competente | 28% |
Sentir-se à vontade como que faz | 24% |
Ser reconhecido pelo desempenho | 24% |
Agora, disputas internas, pressão, colegas falsas e não ter tempo para cuidar de assuntos pessoais são os fatores que mais levam à infelicidade no trabalho, segundo o levantamento.
Os cariocas entrevistados estão mais satisfeitos com o trabalho do que os paulistanos: 85% contra 71%, segundo o levantamento. E as mulheres mais felizes do que os homens: 84% e 75% respectivamente. Na mesma linha, os gestores são mais felizes do que quem não ocupa um cargo de lideraça: 80% contra 76%.
No total, 79% dos entrevistados estão satisfeitos com a própria carreira. Para chegar aos dados, o Ateliê de Pesquisa Organizacional ouviu 200 pessoas do Rio de Janeiro e São Paulo.