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Daniel Bachner, presidente da Syngenta, descreve o RH ideal

São Paulo - A Syngenta Proteção de Cultivos é uma multinacional suíça que fabrica inseticidas, herbicidas, fungicidas, sementes e produtos contra pragas urbanas. Está presente em 90 países e conta com 25 000 funcionários no mundo. No Brasil, tem unidades em São Paulo, Paraná e Goiás e emprega cerca de 1 500 colaboradores. Agora, o […]

Daniel Bachner (Divulgação)

Daniel Bachner (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 16h46.

São Paulo - A Syngenta Proteção de Cultivos é uma multinacional suíça que fabrica inseticidas, herbicidas, fungicidas, sementes e produtos contra pragas urbanas. Está presente em 90 países e conta com 25 000 funcionários no mundo. No Brasil, tem unidades em São Paulo, Paraná e Goiás e emprega cerca de 1 500 colaboradores. Agora, o presidente no Brasil, Daniel Bachner, identificou a oportunidade de crescer 20 vezes mais no país. Para concretizar o crescimento, ele precisa de um parceiro estratégico de RH.

"O que fazer quando visualizamos uma oportunidade de crescimento 20 vezes maior do que o tamanho atual da sua organização? Sem dúvida, a primeira pessoa que vem à minha mente é a de um parceiro de negócios de recursos humanos. Ele teria um papel fundamental na construção desse futuro, porém precisaria de um perfil e de práticas diferente das atuais de RH. Gostaria que meu parceiro de negócios tivesse a capacidade de visualizar comigo o tamanho da oportunidade e, para isso, investiríamos bastante tempo juntos, discutindo e materializando esse futuro.

Logo após, o gestor de RH me ajudaria a desenhar a organização do futuro, seu tamanho e as competências necessárias. Feito isso, voltaríamos à nossa realidade de hoje e começaríamos nossa longa trajetória de construção, porém de forma mais rápida e estruturada, evitando imediatismos e soluções ultrapassadas. Sem dúvida, nosso trabalho começaria com uma fotografia da situação atual, por meio de um assessment, que permitiria entender nossas deficiências e as necessidades de desenvolvimento das pessoas. Nesse momento, teríamos de trabalhar em várias frentes ao mesmo tempo:

1 Identificar ferramentas para eliminar as lacunas, mas nada de treinamentos em massa.

Implementar um modelo de gestão do negócio que permita gerenciar as práticas de liderança, a gestão das pessoas e do clima organizacional.

3 Adotar uma gestão de mudanças focada no comportamento das pessoas e nas mudanças individuais do seu ambiente. 

4 Investir em coaching e counselling, visando ao desenvolvimento e ao crescimento das pessoas, buscando a felicidade e a realização deles.

O parceiro de negócios de RH ajudaria a contagiar as pessoas, mostrando ao time o futuro que nos espera, as oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.

Cada profissional teria a liberdade de melhor se preparar para atingir seu limite tanto em competência quanto em satisfação profissional e, acima de tudo, atingindo a plenitude de sua felicidade. Gostaria de ver o gestor de RH sentado ao meu lado em todas as reuniões do comitê executivo, atuando de forma ativa, contribuindo estrategicamente na construção desse futuro promissor.

Espero transformar o futuro em realidade por meio de um time competente e vencedor, capaz de superar muitas barreiras e vencer a concorrência, acreditando na competência individual e no trabalho em equipe.”

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