Na Nextel, o maior atrativo não é salário, são benefícios
Há 75% de subsídio para cursos de idiomas e de 70% para MBAs
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h54.
São Paulo - Com um crescimento de 40% no país, a Nextel continua a pleno vapor em seu processo de expansão. No final de 2010 ganhou licença para operar serviços de terceira geração (3G), acirrando a disputa por assinantes do mercado de telefonia móvel.
Além de movimentar o setor, a empresa ampliou seu escopo de atuação, até então restrita a algumas regiões brasileiras. O grande desafio agora é acelerar o desenvolvimento dos funcionários para que possam rapidamente ocupar cargos mais altos. “Precisamos correr”, afirma Luana Matos, diretora de recursos humanos da Nextel, que prevê dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.
Para tanto, a companhia reforçou sua estratégia de treinar os mais de 5 500 funcionários. Há cursos técnicos e comportamentais, convênios com faculdades (que dão descontos de até 40% na graduação), subsídio de 75% para cursos de idiomas e de 70% para MBAs. É esse investimento na carreira que os leva a acreditar na empresa.
“Sabemos o que é preciso fazer para subir os degraus e as promoções acontecem de forma rápida”, conta um funcionário. Quando surge uma vaga, ela é divulgada internamente no programa de recrutamento, chamado Job Posting, que busca identificar primeiro os funcionários aptos a preencher postos em aberto, para só depois lançar a vaga no mercado. No ano passado, 700 pessoas que se candidataram a um novo cargo foram promovidas.
Diante do ritmo acelerado, a Nextel se preocupa em formar sucessores. Assim, foram criadas ações para fortalecer a formação das equipes e, sobretudo, dos jovens, que hoje representam cerca de 30% do time. Para identificar os potenciais talentos e medir o desempenho do pessoal, há o programa Talent Management, em que todos são avaliados e recebem um feedback dos gestores sobre quais competências precisam desenvolver.
Quem já tem um cargo de supervisão ou coordenação conta com um plano de desenvolvimento individual que visa preparar a pessoa para assumir uma gerência. Nas lojas, os líderes potenciais substituem o gerente nos períodos de licença ou férias. A ideia é que essa turma vá adquirindo as competências necessárias, na prática, para assumir posições mais altas no futuro.
Um plano de carreira bem desenhado não é o único atrativo por lá. Apesar da insatisfação com os salários, considerados abaixo da média, os benefícios são um diferencial e tanto. É o caso da assistência médica, que permite incluir pai, mãe, sogro e sogra, e dos três aparelhos Nextel, aos quais cada funcionário tem direito — um para ele e dois para a família.
Outro ponto elogiado é a premiação dos profisionais que mais se destacam. Quem indica são os próprios colegas. Os vencedores, definidos por uma comissão, ganham uma viagem internacional com direito a levar um acompanhante. No ano passado, a empresa fechou o Museu do Louvre, em Paris, na França, para reunir empregados do mundo inteiro, de várias áreas. “Acreditamos que, mais do que dinheiro, as pessoas querem ser reconhecidas”, ressalta Luana, a diretora de RH.
Para manter o alinhamento com seu time, a Nextel realizou uma pesquisa interna em 2010 com profissionais jovens. Entre outras coisas, descobriram que os jovens sentiam falta de uma área de convivência. Daí surgiu a ideia de construir espaços com essa finalidade. Um deles é o cibercafé, no qual os profissionais podem acessar sites e e-mails pessoais, acompanhados de um café no meio do dia. Outro espaço bacana está localizado no terraço da sede da empresa, com sofás e ambientes para que as pessoas deem uma espairecida numa rotina puxada.
A sobrecarga de trabalho, aliás, é reclamação por lá. Para minimizar a insatisfação, a companhia instituiu horário flexível e até jornada reduzida no caso do call center. Além disso, foi criado um programa voltado à qualidade de vida — o Você em Equilíbrio. Pela intranet, os funcionários têm acesso a um portal com materiais preparados por especialistas e podem conversar com outros profissionais por meio de fóruns sobre saúde do corpo e da mente, equilibrio emocional e financeiro.
São Paulo - Com um crescimento de 40% no país, a Nextel continua a pleno vapor em seu processo de expansão. No final de 2010 ganhou licença para operar serviços de terceira geração (3G), acirrando a disputa por assinantes do mercado de telefonia móvel.
Além de movimentar o setor, a empresa ampliou seu escopo de atuação, até então restrita a algumas regiões brasileiras. O grande desafio agora é acelerar o desenvolvimento dos funcionários para que possam rapidamente ocupar cargos mais altos. “Precisamos correr”, afirma Luana Matos, diretora de recursos humanos da Nextel, que prevê dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.
Para tanto, a companhia reforçou sua estratégia de treinar os mais de 5 500 funcionários. Há cursos técnicos e comportamentais, convênios com faculdades (que dão descontos de até 40% na graduação), subsídio de 75% para cursos de idiomas e de 70% para MBAs. É esse investimento na carreira que os leva a acreditar na empresa.
“Sabemos o que é preciso fazer para subir os degraus e as promoções acontecem de forma rápida”, conta um funcionário. Quando surge uma vaga, ela é divulgada internamente no programa de recrutamento, chamado Job Posting, que busca identificar primeiro os funcionários aptos a preencher postos em aberto, para só depois lançar a vaga no mercado. No ano passado, 700 pessoas que se candidataram a um novo cargo foram promovidas.
Diante do ritmo acelerado, a Nextel se preocupa em formar sucessores. Assim, foram criadas ações para fortalecer a formação das equipes e, sobretudo, dos jovens, que hoje representam cerca de 30% do time. Para identificar os potenciais talentos e medir o desempenho do pessoal, há o programa Talent Management, em que todos são avaliados e recebem um feedback dos gestores sobre quais competências precisam desenvolver.
Quem já tem um cargo de supervisão ou coordenação conta com um plano de desenvolvimento individual que visa preparar a pessoa para assumir uma gerência. Nas lojas, os líderes potenciais substituem o gerente nos períodos de licença ou férias. A ideia é que essa turma vá adquirindo as competências necessárias, na prática, para assumir posições mais altas no futuro.
Um plano de carreira bem desenhado não é o único atrativo por lá. Apesar da insatisfação com os salários, considerados abaixo da média, os benefícios são um diferencial e tanto. É o caso da assistência médica, que permite incluir pai, mãe, sogro e sogra, e dos três aparelhos Nextel, aos quais cada funcionário tem direito — um para ele e dois para a família.
Outro ponto elogiado é a premiação dos profisionais que mais se destacam. Quem indica são os próprios colegas. Os vencedores, definidos por uma comissão, ganham uma viagem internacional com direito a levar um acompanhante. No ano passado, a empresa fechou o Museu do Louvre, em Paris, na França, para reunir empregados do mundo inteiro, de várias áreas. “Acreditamos que, mais do que dinheiro, as pessoas querem ser reconhecidas”, ressalta Luana, a diretora de RH.
Para manter o alinhamento com seu time, a Nextel realizou uma pesquisa interna em 2010 com profissionais jovens. Entre outras coisas, descobriram que os jovens sentiam falta de uma área de convivência. Daí surgiu a ideia de construir espaços com essa finalidade. Um deles é o cibercafé, no qual os profissionais podem acessar sites e e-mails pessoais, acompanhados de um café no meio do dia. Outro espaço bacana está localizado no terraço da sede da empresa, com sofás e ambientes para que as pessoas deem uma espairecida numa rotina puxada.
A sobrecarga de trabalho, aliás, é reclamação por lá. Para minimizar a insatisfação, a companhia instituiu horário flexível e até jornada reduzida no caso do call center. Além disso, foi criado um programa voltado à qualidade de vida — o Você em Equilíbrio. Pela intranet, os funcionários têm acesso a um portal com materiais preparados por especialistas e podem conversar com outros profissionais por meio de fóruns sobre saúde do corpo e da mente, equilibrio emocional e financeiro.