Brasileiros são os que mais utilizam redes sociais para buscar emprego na América Latina
Segundo pesquisa da Page Outsourcing, consultoria que faz parte do Grupo PageGroup, brasileiros dizem que as mídias sociais trazem maior visibilidade para os candidatos durante os processos seletivos
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Plágio deve ser motivo de preocupação para quem trabalha na internet (AFP/AFP)

Publicado em 13 de abril de 2023, 12h12.
Pesquisas apontam que os Brasil é o terceiro país do mundo com mais usuários em redes sociais. E, mesmo na hora de procurar emprego, os brasileiros optam pelas plataformas. Pelo menos é isso que aponta uma pesquisa realizada pela Page Outsourcing, consultoria que faz parte do Grupo PageGroup no Brasil.
De acordo com o estudo, que ouviu 7.317 profissionais de seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Panamá) que se candidataram a uma vaga de emprego por meio do site da consultoria, entre os latinos, os brasileiros são os que mais utilizam as redes sociais para se candidar a uma vaga de emprego, com 72,2% dizendo que recorrem aos sites.
Em seguida está a Argentina (64,7%), Panamá (61,7%), Chile (59,8%), Colômbia (58,5%), México (54,7%) e Peru (52,9%).
Redes sociais aumentam a visibilidade
Para a maioria dos brasileiros ouvidos (63,7%), entre os benefícios de usar as mídias sociais para buscar um emprego está o fato de que as redes aumentam a visibilidade com recrutadores.
A maioria dos candidatos do Peru (53,6%) concordam com essas vantagens das redes sociais. Apareceram logo depois os candidatos da Colômbia (49,4%), Chile (49,2%), México (48%), Panamá (44,8%) e Argentina (44,4%).
Segundo Letícia Valente, diretora da Page Outsourcing, os números são reflexo de uma tendência que ganhou força pós-pandemia. "O networking, antes realizado presencialmente, foi adaptado para o mundo digital, possibilitando ampliar conexões entre empresas, recrutadores e profissionais em busca de novas oportunidades”, diz Letícia.
Outra vantagem apontada pela maior parte dos profissionais do Brasil (61,2%) é que algumas ofertas de emprego aparecem somente nas redes sociais. Os respondentes do Chile (61,1%) também têm a mesma percepção. A alta concordância também foi registrada pelos candidatos da Argentina (60,3%), Panamá (59,7%), Colômbia (57,2%), México (56,8%) e Peru (55,5%).
Redes sociais são ferramentas de employer branding
Não é de hoje que as redes sociais das empresas são utilizadas como ferramentas para a estratégia de employer branding das organizações, ou seja, reforço da marca empregadora para atrair os melhores talentos.
E, segundo a pesquisa da Page Outsourcing, no Brasil é onde isso parece ter mais apelo. Isso porque os candidatos brasileiros (68,7%) foram os mais influenciados pelos conteúdos publicados pelas companhias nas mídias sociais no momento de aceitar uma vaga de emprego.
Na sequência vieram os candidatos do Peru (58,4%), Colômbia (53,4%), Argentina (52,4%), México (52%), Panamá (50,6%) e Chile (49,2%).
“Vemos uma preocupação por parte dos candidatos em ingressar em empresas que possuam os mesmos valores que eles acreditam e desenvolvam projetos alinhados a seus objetivos de vida. Esses fatores influenciam diretamente na tomada de decisão dos profissionais no momento de escolher um novo desafio”, afirma Letícia.
Créditos

Luciana Lima
Repórter de Carreira Formada pela PUC-SP, cobre mercado de trabalho e Recursos Humanos há sete anos. Foi editora-assistente da VOCÊ S/A e VOCÊ RH e repórter do Jornal Primeiramão. Na EXAME é Repórter de Carreira e apresentadora do podcast Entre Trampos.Mais lidas em Carreira
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