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Shows e cinema voltam convivendo com hábitos da pandemia, streaming e 5G

Pesquisa da consultoria PwC realizada em 53 países, incluindo o Brasil, aponta que futuro é promissor para o entretenimento

Faturamento de música ao vivo deve crescer segundo estudo da PwC. (AFP/AFP)

Faturamento de música ao vivo deve crescer segundo estudo da PwC. (AFP/AFP)

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Publicado em 21 de agosto de 2021 às 08h44.

Por Danilo Vicente*

Não é segredo que a pandemia da covid-19 atingiu em cheio as experiências de entretenimento presencial. Shows de música e sessões de cinema tiveram um 2020 catastrófico em todo o mundo. Mas a situação já começa a melhorar, e a tendência é de um futuro promissor.

Qual a surpresa, já que a pandemia parece amainar pelo planeta? A novidade é que os hábitos adquiridos entre quatro paredes serão mantidos. O streaming de cultura, especialmente de filmes, deve continuar crescendo após um período pandêmico de explosão.

Ou seja, o futuro deve ser de velhos hábitos voltando (música e cinema presenciais), mas de novos (streaming, inclusive com lançamentos de blockbusters) mantidos.

O faturamento de bilheterias de cinema deve passar de US$ 11,8 milhões em 2020 para US$ 36 milhões em 2022 e US$ 43 milhões em 2025 (em 2019 foram US$ 40,7 milhões). E a música ao vivo deve passar de US$ 10 milhões de receita no ano passado para US$ 26 milhões em 2022 e US$ 30,6 em 2025 (em 2019, US$ 28,5 milhões).

Os dados estão no Global Entertainment & Media Outlook 2021–2025, estudo da consultoria PwC em 53 países, incluindo o Brasil.

É claro que há cautela com o surgimento de novas variantes da covid-19 e com as fortes desigualdades sobre a distribuição da vacina, mas hoje as evidências são de firme recuperação de eventos culturais presenciais.

Outra coexistência está por vir – e essa mantém o streaming em alta. Embora as conexões de internet via smartphones devam continuar seu crescimento global (de 4,6 bilhões de conexões em 2020), um número ascendente de pessoas investiu em conexões de internet banda larga fixa, levando o total para 1,1 bilhão de residências.

As projeções de consumo de dados combinados (mobile e fixo) são de um impulso colossal de 26,9% ao ano, o que significa que a infraestrutura atualizada, incluindo a tecnologia 5G há muito prometida, deve passar de desejável a essencial para grande parte do planeta.

*Danilo Vicente é sócio-diretor da Loures Comunicação

**Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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