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Geekonomy Drops: Game XP se reposiciona como plataforma de conteúdo

Websérie sobre o cotidiano das jogadoras profissionais de e-sports da Grrls League irá marcar novo momento da empresa de entretenimento

Plataforma vai apostar em série sobre rotina de jogadoras profissionais (Game XP/Divulgação)

Plataforma vai apostar em série sobre rotina de jogadoras profissionais (Game XP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2021 às 16h56.

Última atualização em 26 de maio de 2021 às 16h57.

Por Cauê Madeira*

Maior game park do mundo, o evento que nasceu dentro do Rock in Rio para celebrar a cultura dos jogos eletrônicos vai se reposicionar como plataforma de conteúdo always-on. O anúncio veio pela CEO da Game XP, Roberta Coelho, durante live da Bússola nesta quarta-feira, 26.

O foco dessa virada de chave será com o lançamento de uma série voltada para a rotina das jogadoras profissionais da Grrrls League. O campeonato é a maior liga exclusivamente feminina do mundo, com seis equipes e premiação de R$ 200 mil.

"No final de junho vamos lançar uma websérie sobre as meninas da liga, transmitida semanalmente nas plataformas digitais da Game XP. A ideia não é puxar pelo lado dramático, das dificuldades. Queremos mostrar que elas são guerreiras, ultrapassam obstáculos. E que ser uma jogadora profissional é carreira. As meninas estão aí para serem tão valorizadas quanto os meninos", diz a executiva.

Além do prêmio, a Game XP paga auxílio financeiro para os seis times da liga. Segundo Coelho, muitas equipes femininas se formavam com o intuito de participar dos campeonatos, mas encerravam logo depois. Faltava agenda de competição, para manter e investir na line-up ou para treinamento das jogadoras. A liga tem uma agenda de nove meses e faz contrato com incentivo para manutenção de line-up, fomentando tempo para treinar e distribuindo R$680 mil reais ao longo do calendário. A Grrrls League foi criada com esse objetivo de incentivar o cenário feminino de gamers profissionais mulheres.

Mais que um evento

A Game XP, que desde 2018 saiu de dentro do Rock in Rio e passou a ter seu calendário próprio, precisou se reinventar – como tantas empresas e indústrias – após a pandemia. A executiva acredita que este é um bom momento para as marcas se associarem ao universo gamer, por isso o reposicionamento da empresa cria oportunidades e caminhos culturais para se associar ao universo dos jogos eletrônicos.

O evento, no entanto, deve voltar em breve. A ideia é que venha para coroar esse amplo ecossistema de conteúdo em diversos canais, celebrando a cultura gamer como um marco anual recorrente.

*Cauê Madeira é sócio-diretor de Growth na Loures Consultoria

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